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Terça, Nov 29 2016

PEC da Maldade

Escrito por Publicado em Artigos

O Brasil assistiu nos últimos dias ao desmonte dos mais caros direitos constitucionais, com a aprovação da PEC 55 (antigo 241) pelos deputados, que congela os gastos públicos por 20 anos, tanto em infraestrutura quanto na área social. Assim, saúde, educação, assistência social, ciência e tecnologia, esporte, habitação, saneamento, segurança, cultura, agricultura, indústria, meio ambiente, turismo, o Poder Judiciário, o Ministério Público, bem como a política de aumento real do salário mínimo e programas como Bolsa Família, Luz para Todos, Mais Médicos, etc. estarão comprometidos e mesmo inviabilizados.

Trata-se de um duro golpe contra o povo brasileiro que só se tornou possível graças ao presidente golpista Michel Temer (PMDB). Para aprovar a "PEC da Maldade" o "governo" Temer está recorrendo a qualquer expediente, incluindo publicidade farta e enganosa à custa do escasso erário.

Estudo encomendado pelo Senado, projetando o impacto dessa PEC em saúde e educação de 2015 até 2018, revela números estarrecedores: uma redução de R$ 255,5 bilhões na educação e de R$ 168,2 bilhões na saúde. E para piorar a situação, as despesas desses setores perderiam seus critérios de proteção com a inversão da lógica constitucional, ou seja, onde há obrigação de gastos mínimos haveria um teto.

A pressa de Temer e seus aliados nessa matéria é de natureza ideológica. Visa reduzir as despesas públicas em investimentos e programas sociais para assegurar a rentabilidade dos especuladores, que, apenas em 2015, embolsaram R$ 501,8 bilhões de juros da dívida, enquanto a despesa com benefícios previdenciários foi de R$ 436,1 bilhões. Privilegia-se assim o capital rentista em detrimento dos serviços públicos prestados à sociedade. Se o que está ameaçado são os serviços públicos, direitos dos mais pobres, dos trabalhadores.

A votação segue agora para o Senado, quem vota a favor da PEC 55 (antiga 241) vota contra o Brasil!

Terça, Out 25 2016

Crise Hídrica

Escrito por Publicado em Artigos

O povo sempre leva chumbo. Não bastasse o trabalhador estar agora ameaçado pelo governo Temer para pagar a conta de uma crise hídrica que não criou, com a crise hídrica toda a sociedade é penalizada, como se o banho que você toma fosse o grande responsável pela falta de abastecimento de água no estado.

O governo acaba de promover um drástico racionamento de água para a população. Ok. Concordo que temos que dar nossa contribuição. Ocorre que a utilização de água em domicílios responde por menos de 30% do consumo de água. Os 70% restantes são drenados diretamente para a indústria. E o que o governo estadual fez? Nada. Liberou o setor indústria, seus financiadores de campanha (Vale, Fibria, Arcellor etc.) das severas exigências de redução de consumo. O modelo de desenvolvimento econômico do Espírito Santo é o verdadeiro gerador da crise hídrica.

Precisamos de um Plano de Segurança Hídrica que contemple saneamento, drenagem e resíduos sólidos em alinhamento dos planos municipais e estadual de recuperação de nascentes e mata ciliar, e com participação dos trabalhadores do campo e da cidade.

Quinta, Jul 14 2016

Imagine um mundo onde não haja SUS e que todos sejam terceirizados e recebam a metade do seu salário atual. Imagine um mundo em que as pessoas tenham que trabalhar 11 horas por dia, sete dias por semana (as tais 80 horas), e que só possam se aposentar aos 75 anos de idade, independente de terem começado a trabalhar aos 14. Imaginou? Esse é o mundo encantado que o presidente interino Michel Temer pretende implantar no país, caso se confirme a permanência no cargo .

Após tantas lutas, greves, suor, lágrimas e sangue derramado pelos trabalhadores em defesa de seus direitos nos vemos agora correndo grave risco de perder todas essas conquistas. Isso porque o Temer que aí está tem por base de apoio o setor mais atrasado do empresariado e da mídia golpista, além de parlamentares conservadores e corruptos. E todos esses atores políticos e sociais trabalham com uma lógica frontalmente contrária aos interesses da classe trabalhadora.

E é exatamente com o apoio desses empresários inescrupulosos que o presidente interino Temer pretende promover uma verdadeira devassa nos direitos dos trabalhadores. A começar pela terceirização, que se que aprovar de forma generalizada, sem qualquer critério ou limite. Se esse ataque passar, os patrões vão aproveitar para acabar com o registro em carteira e reduzir ainda mais os salários. Além disso, o governo Temer defende, também, que seus direitos não sejam mais garantidos por lei, isto é, em pouco tempo, direitos como férias, 13º, FGTS, licença-maternidade, entre outros.

Como sempre, reverter esse quadro apenas será conquistado com muita luta. Temos que voltar às origens da mobilização e organização em torno do nosso sindicato e retomar as ruas, as praças, as cidades e pressionar os parlamentares federais (deputados e senadores) de nosso estado para trazê-los para o nosso lado e fazer com que defendam os interesses da classe trabalhadora.

Agora, mais do que nunca, mais do que sempre, a ordem é lutar!

Segunda, Jun 20 2016

Governo Temer

Escrito por Publicado em Artigos

Depois da votação no Senado, que decidiu pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto está agora sob o comando de Michel Temer. Em até 180 dias o processo do impeachment deverá ser concluído, com nova votação entre os senadores, que decidirão pela saída definitiva ou não de Dilma.

Neste período, o país segue sendo governado interinamente por Temer, agora com o apoio do PSDB, DEM e uma série de partidos nanicos. A troca de Dilma por Temer não traz nada de positivo para os trabalhadores. Temer já adiantou o desejo de jogar pesado contra os direitos dos trabalhadores, além de aprofundar o ajuste fiscal, realizar cortes nos programas sociais, privatizações e reformas trabalhista e da Previdência.

Sua política só tende a favorecer banqueiros e grandes empresários e prejudicar os trabalhadores. Mas não é só isso. O governo provisório Temer está envolvido até o pescoço em escândalos. Entre seus 22 ministros, 7 deles foram citados no curso da operação Lava Jato. Além disso, o novo ministério não tem mulheres e negros. Um absurdo!

Segunda, Jun 20 2016

Cerca de 45% da população mundial e cerca de 58% da população acima de 10 anos de idade faz parte da força de trabalho. O trabalho desta população sustenta a base econômica e material das sociedades que por outro lado são dependentes da sua capacidade de trabalho. Desta forma, a saúde do trabalhador e a saúde ocupacional são pré-requisitos cruciais para a produtividade e são de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável.

A saúde do trabalhador e um ambiente de trabalho saudável são valiosos bens individuais, comunitários e dos países. A saúde ocupacional é uma importante estratégia não somente para garantir a saúde dos trabalhadores, mas também para contribuir positivamente para a produtividade, qualidade dos produtos, motivação e satisfação do trabalho e, portanto, para a melhoria geral na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade como um todo.

O trabalho pode provocar acidentes ou doenças de forma mais frequente do que se imagina. O trabalhador não possui informações mínimas sobre os riscos que vai encontrar. O resultado são doenças como surdez, originada em um ambiente de trabalho ruidoso, lesões por esforços repetitivos e as várias formas de intoxicação relacionadas à exposição a substâncias químicas presentes nos ambientes de trabalho. Somam-se a estes, outros tipos de doenças que muitas vezes não relacionamos facilmente ao trabalho. Por outro lado, o trabalho precário, temporário e sem carteira assinada, torna as atividades mais perigosas para uma mão-de-obra, em geral, mais exposta a riscos.

É responsabilidade do empregador comunicar ao INSS, através de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), a doença ou acidente ocorrido no exercício profissional, nas primeiras 24 horas do conhecimento do fato, mesmo quando a situação não exigir afastamento do trabalho.

Podem emitir a CAT, na situação de recusa do empregador, o Sindicato, o médico que atendeu, o acidentado ou familiar, ou qualquer autoridade pública.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os maiores desafios para a saúde do trabalhador atualmente e no futuro são os problemas de saúde ocupacional ligados com as novas tecnologias de informação e automação, novas substâncias químicas e energias físicas, riscos de saúde associados a novas biotecnologias, transferência de tecnologias perigosas, envelhecimento da população trabalhadora, problemas especiais dos grupos vulneráveis (doenças crônicas e deficientes físicos), incluindo migrantes e desempregados, problemas relacionados com a crescente mobilidades dos trabalhadores e ocorrência de novas doenças ocupacionais de várias origens.

Terça, Abr 26 2016

Na última segunda-feira, dia 25, o ex-presidente Lula participou do seminário internacional da Aliança Progressista, com o tema "Democracia e Justiça Social", com a participação de líderes de organizações partidárias da África, Ásia, América Latina, Oceania e Europa, entre elas o PRD do México, o Partido Democrático Italiano e o social democrata (SPD) alemão.

No evento Lula criticou duramente o Congresso brasileiro e a grande imprensa. Disse que a Câmara dos Deputados é comandada por uma quadrilha que tem o intuito de implantar a agenda do caos no país e pediu aos líderes estrangeiros que "levem aos seus países a mensagem que a sociedade brasileira vai resistir ao golpe do impeachment".

O fato é que a articulação do golpe contra o governo democraticamente eleito da presidente Dilma vem tomando repercussão internacional cada vez maior. Enquanto o PIG (Partido da Imprensa Golpista), Organizações Globo à frente, abre os caminhos para a marcha do Estado policial no país, periódicos internacionais alertam o mundo sobre a ofensiva contra o Estado democrático de direito no Brasil.

Publicações como o Der Spiegel (Alemanha), The Economist (Inglaterra), El País (Espanha), Público (Portugal), The Guardian (Inglaterra), Página 12 (Argentina) e até mesmo a rede de televisão Al-Jazeera, entre outras, denunciam a ameaça contra a democracia brasileira. E mais: boa parte desses veículos destaca o protagonismo da mídia brasileira no golpe.

Não só a imprensa estrangeira, mas o parlamento de outros países tem repercutido o escândalo golpista em curso. Em Portugal, a deputada Joana Mortágua denunciou, na Assembleia de seu país, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que, segundo suas próprias palavras, “se revelou como um golpe contra um governo democrático eleito”.

Joana é integrante do Bloco de Esquerda. Em seu pronunciamento, ela destaca que "entre Deus e o mundo, tudo foi razão para derrubar a presidente do Brasil. Menos o crime de responsabilidade, que deveria ser o único motivo possível para o impeachment". Para ela, derrubar Dilma será "a vitória da corrupção".

As declarações foram dadas no dia 21 de abril, dias depois de a Câmara dos Deputados brasileira decidir dar seguimento ao processo de impedimento. A parlamentar afirmou ainda que o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, e o deputado federal Eduardo Cunha são os organizadores do “golpe”.

Confira no vídeo clicando no link: [clique aqui]

Quarta, Mar 23 2016

Em seu trabalho mais conhecido, “A microfísica do poder”, o filósofo francês Michel Foucault dizia ser “através dos juízes e dos procuradores que a burguesia tem espalhado e imposto os seus temas ideológicos”. Segundo Foucault, “qualquer forma de justiça que funcione à semelhança da justiça burguesa deve ser vista com desconfiança”. Para ele, o fato de haver um tribunal, onde o litígio das partes estará suspenso e submetido a uma força superior e maior é o suporte necessário para que o estado burguês ganhe a aparência de justo. Resumindo, a Justiça é tudo o que a burguesia quer e precisa para impor seus valores, suas crenças, suas opiniões, de forma legitimada e pacífica.

A filósofa política alemã Hannah Arendt seguia o mesmo caminho. Para ela, “todo regime de exceção tem por base a legitimação do arbítrio da Justiça”. Foucault e Arendt se detiveram em seus estudos para analisar o surgimento de estados autoritários. Em “A banalização do mal”, Arendt enxerga na legitimação do arbítrio da Justiça alemã do pós-Primeira Guerra o ovo da serpente do totalitarismo que daria origem à personificação do mal, Adolf Hitler.

A Justiça produz verdades absolutas sob o manto da imparcialidade mas que, a rigor, são as verdades com as quais a elite burguesa utiliza para dar um verniz de legalidade às suas estratégias de tomada do poder. E quando esse poder é tomado de forma antidemocrática, mas legitimado pela Justiça, dá-se a isso o nome de golpe.

É o que tem ocorrido no Brasil.

Na “República de Curitiba”, um juiz claramente comprometido com a ideologia das elites burguesas tem preparado terreno para conferir ares de legitimidade a um golpe em curso articulado pelas forças mais atrasadas e reacionárias do país. Com o uso de artifícios que em nada se diferenciam da tortura psicológica aplicada pelos militares para arrancar “verdades” dos presos políticos nos piores momentos dos anos de chumbo, setores do judiciário comprometidos com essa “República” atribuem ao instituto da delação premiada praticamente a substituição dos processos investigatórios convencionais, rasgando irremediavelmente a Constituição.

Mas a Constituição não tem sido vilipendiada apenas com a massificação da delação premiada. Vazamentos seletivos de processos mantidos sob sigilo e, mais, recentemente, o grampeamento ilegal e ampla divulgação de interceptações telefônicas atentando, inclusive, a segurança nacional, têm sido fartamente utilizados contra alvos específicos: a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, que estão no centro do projeto popular e democrático que retirou mais de 36 milhões de brasileiros da linha da miséria e engrossou a classe média com mais de oito milhões de novos cidadãos. A eles é atribuído crime jamais cometido. E condenar alguém por um crime que não praticou é a maior violência que se pode cometer contra qualquer pessoa. É uma injustiça brutal. É uma ilegalidade.

O projeto encarnado por Lula e Dilma tem sido atacado de todas as formas. A primeira grande investida foi nas eleições de 2014. Derrotados, os militantes de uma nova-direita insurgente e crescente desistiram da solução eleitoral e passaram a cortejar a Justiça comum para que conferisse legitimidade ao golpe por eles imaginado, travestido de impeachment.

A Constituição prevê o impeachment como instrumento para afastar um presidente desde que haja crime de responsabilidade claramente demonstrado. Mas que, sem ser nessas condições, o afastamento torna-se, ele próprio, um crime contra a democracia.

Essa nova-direita, apoiada por uma mídia impressa e áudio-visual servil, bem como por setores do judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal claramente com ela comprometidos, tenta de todas as formas antecipar o pleito de 2018 para arrancar na marra, contra a vontade da esmagadora maioria do eleitorado que votou em Dilma há dois anos, a cadeira da presidência da República, para impor seu projeto que privilegia a manutenção do status quo, os privilégios da elite burguesa e flexibilizam as conquistas e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Ainda que as instituições do Brasil estejam hoje muito maduras, não se pode perder de perspectiva a possibilidade de uma ruptura institucional sendo forjada nos baixos porões da baixa política que precisa ser combatida. Como disse em recente discurso a presidente Dilma, “pode-se descrever um golpe de estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia. Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam na época da ditadura para dizer que não existia preso político, não existiam presos políticos no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas por esse País a fora. Negar a realidade não surpreende, por isso, o nome é um só, é golpe.

Mas “não passarão!”, como bradou no início do século a revolucionária espanhola Dolores Ibarruri, a propósito do fascismo e do autoritarismo. O fascismo não passará. A nova-direita não passará. Tudo isso somente será possível se preservarmos nossa democracia, fundamento do Brasil melhor e mais justo que nós todos sonhamos. Sejamos, pois, firmes na defesa da legalidade, na defesa da Constituição, e do Estado de Direito, na defesa das conquistas que o povo brasileiro conseguiu nos últimos anos do nosso país. Porque a certeza é uma só: não vai ter golpe.

Quinta, Fev 18 2016

Há uma crise no país fabricada, insuflada pelo forte apoio midiático. A chamada mídia golpista assumiu um papel alarmista e desequilibrado que mais se assemelha a uma campanha publicitária para "vender" mais e mais crise.

Pesquisando na internet constatei que o Brasil real vivido no dia a dia anda em completo descompasso com o Brasil forjado nas redações dos jornais e telejornais da mídia conservadora. O resultado da minha pesquisa apresentou dados concretos de um Brasil em desenvolvimento e crescimento, "apesar da crise" alardeada pelas elites.

Aqui no Espírito Santo, por exemplo, estudo feito pelo Instituto Futura com empresários da Região Norte capixaba revelou que 75,8% dos empresários pretendem investir neste ano. Desse total, a maioria (32%), pretende ampliar a capacidade de produzir. Para o Instituto Futura a percepção da crise é maior do que a suposta crise propriamente dita. Isso porque 51,5% dos empresários da região acreditam em recuperação da economia já em 2016.

Em Salvador, "apesar da crise", o comércio da capital baiana apresentou um bom resultado durante as vendas de final de ano, com um crescimento considerável no setor, segundo o próprio Sindicato do Comércio local.

Mesmo no comércio eletrônico, "apesar da crise", esse setor vem crescendo e criando oportunidades para compradores e vendedores. Segundo relatório da Webshoppers, da E-Bit/Buscapé, o comércio eletrônico faturou R$ 18,6 bilhões de julho a dezembro de 2015, o que equivale a um crescimento nominal de 16%, comparado ao primeiro semestre do ano 2014. Tudo isso, "apesar da crise", que fique claro.

Em Mato Grosso do Sul, depois de muitas perspectivas de crise e de queda nas vendas, a Fetracom (Federação dos Trabalhadores do Comércio de Mato Grosso do Sul) divulgou que foram contratados 15 mil funcionários temporários no fim de ano. "Apesar da crise".

Em Santa Catarina. Entre os números que explicam as razões pelas quais aquele estado sente menos a recessão econômica está a geração de novos postos de trabalho nos setores de comércio e serviços. As empresas do comércio responderam por 4.868 vagas e as de serviços, 17.952. Isto ajudou o saldo total catarinense no período, que ficou em 8.211 novos empregos, o quinto lugar no ranking nacional dos Estados com melhor desempenho.

A pergunta que não quer calar é: afinal, a quem interessa pintar com cores fortes e desesperadoras uma crise que não é tão alarmista como a mídia tenta manipular para transparecer que seja? Certamente não interessa aos trabalhadores e trabalhadoras, mais interessados, isso sim, em vender honestamente sua força-de-trabalho para fazer frente à dificuldades circunstanciais e passageiras.

Quarta, Fev 17 2016

As cidades brasileiras que conseguiram manter o Carnaval, "apesar da crise", viram suas ruas repletas de alegria, através dos blocos, que congregam os moradores e os turistas que as visitam.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), a ocupação hoteleira nos quatro dias de festa foi, na média geral, em 82,20%, um aumento de 35% no comparativo com o mesmo período do ano passado. A expectativa é que esse número chegue a 85%. Na análise por categoria, os hotéis de 3 e 4 estrelas têm a preferência dos turistas, com 82,93% dos quartos ocupados, enquanto os cinco estrelas têm 71,87 de ocupação até o momento. Segundo estimativa da entidade, cerca de 70% dos hóspedes são provenientes do mercado nacional.

É a face mentirosa "crise" se mostrando.

Mas trata-se de um fenômeno sazonal, poderão dizer os apologistas da crise. Afinal, argumentam, o brasileiro economiza o ano inteiro para o Carnaval. Ok! Suponhamos que esse argumento esteja correto. Em cima dele faço o seguinte questionamento: o brasileiro também economiza o ano inteiro para comprar serviço de banda larga? Sim, porque a banda larga fixa cresceu 6,7% no ano passado, fechando 2015 com 25,6 milhões de acessos fixos (quase 40% dos domicílios brasileiros). A banda larga móvel teve um crescimento maior ainda: 14% em relação a 2014: 191,8 milhões de acessos. Isso no pior ano da tão decantada crise.

Mas, voltemos ao Carnaval. Um amigo de Vila Velha me disse que nos quatro dias de folia os shoppings da cidade estavam às moscas. "É a crise!", diagnosticou. "Né nada!", falei. Os shoppings estavam vazios não porque há uma crise e sim porque a situação econômica permite que a maioria dos canelas-verdes passem o Carnaval em outras praias do estado ou outros estados da federação. Mas e os turistas, sobretudo mineiros, que invadem Vila Velha no Carnaval? Ora, turista mineiro em Vila Velha não vem passear em shopping, mas nas praias da cidade, que, por sinal, registraram o maior índice de ocupação dos últimos cinco anos, segundo a Secretaria de Turismo da Prefeitura Municipal de Vila Velha. A propósito, você percebeu neste Carnaval como os melhores bares e restaurantes de sua cidade ficaram lotados? E as sorveterias? E as vendas de açaí?

Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre "terrível", "desesperador", "desalentador". Nunca estivemos "tão mal" ou numa crise "tão grande".

Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão "apesar da crise": quase 400 mil resultados. Veja alguns deles:

"Apesar da crise, cenário de investimentos no Brasil é promissor para 2015."

"Cinemas do país têm maior crescimento em 4 anos apesar da crise"

"Apesar da crise, organização da Flip soube driblar os contratempos: mesas estiveram sempre lotadas"

"Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas"

"Apesar da crise, vendas da Toyota crescem 3% no primeiro semestre"

"Apesar da crise, Riachuelo vai inaugurar mais 40 lojas em 2015"

"Apesar da crise, fabricantes de máquinas agrícolas estão otimistas para 2015"

"Apesar da crise, Rock in Rio conseguiu licenciar 643 produtos – o recorde histórico do festival."

"Honda tem fila de espera por carros e paga hora extra para produzir mais apesar da crise,"

"16º Exposerra: Apesar da crise, hotéis estão lotados;"

"Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais"

"Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas"

Que crise é essa, afinal?

Quarta, Out 21 2015

É preciso que se tenha coragem para defender o governo Dilma. A presidente está governando para vencer a crise. Para continuar gerando oportunidades iguais para todos. As pessoas nascem diferentes, mas o que diferencia um governo do outro é se esse governo tem ou não compromisso em garantir, independentemente da origem social, aliás, contemplando sempre aqueles que mais precisam, garantir oportunidades iguais para todos. Essa é a característica principal dos governos que nós tivemos nos últimos anos. Tanto o governo do presidente Lula quanto o atual se distinguem pelo fato que, pela primeira vez, foi colocado no centro da questão, na ordem do dia, que o Brasil tinha de dar oportunidades iguais para todos os seus filhos.

O governo federal tem feito um grande esforço para manter as conquistas, para não haver retrocesso. Alguns dizem ou escondem o que o governo está fazendo: dizem que o governo federal está paralisado. Não é verdade. Mesmo neste ano, em que foram cortadas despesas e enfrentadas dificuldades, é importante aqui falar alguns números que mostram que a gestão Dilma continua, sistematicamente, perseguindo aquilo que é o compromisso básico do seu programa de governo.

Por exemplo, só em 2015, foram criadas 906 mil novas vagas para estudantes acessarem a universidades neste país. Como dizia o presidente Lula: “Nunca antes na história do nosso país, uma crise foi enfrentada com 906 mil vagas para as universidades”. Mesmo neste ano de dificuldades, o governo federal está criando 1 milhão e 300 mil vagas no Pronatec, para trabalhadores, trabalhadoras e jovens estudantes. Além disso, a presidente Dilma mantive a política de valorização do salário mínimo até 2019.

Não é só isso. Foi criada, também, a política de proteção ao emprego, para diminuir o impacto da crise sobre os trabalhadores - a partir, aliás, de uma proposta que nos foi apresentada pela CUT. Já foram entregues 280 mil moradias (que chegarão a 360 mil, até o final do ano). Hoje, já há 18 mil médicos atendendo no Sistema Básico de Saúde. Chegamos agora a atender 63 milhões de pessoas que antes não tinham atendimento médico adequado. Hoje 8 milhões são beneficiados com remédios gratuitos de hipertensão, diabetes e asma. Cerca - e aí é um dado fundamental - cerca de 14 milhões recebem o Bolsa Família, sem um único atraso, de nenhum dia de atraso.

Por isso, por esses números, tem vários outros, por isso, é importante saber: nós não estamos parados. Nós sabemos que existem dificuldades econômicas. Se a gente não soubesse que existiria dificuldades econômicas, a gente não seria capaz de superá-las. Nós sabemos que existe e fazemos tudo para que o país volte a crescer. E é preciso que todos se empenhem nesse papel e não dêem ouvidos aos apocalípticos de plantão, que só querem demarcar território e insuflar, irresponsavelmente, o ódio e a divisão no país.

Quarta, Out 21 2015

Golpistas

Escrito por Publicado em Artigos

Vivemos hoje uma crise política séria no nosso País. E que neste exato momento se expressa na tentativa dos opositores ao governo federal de fazer o terceiro turno. Essa tentativa começou no dia seguinte às eleições. Agora ela se expressa na busca incessante da oposição de encurtar seu caminho ao poder, de dar um passo, um salto e chegar ao poder “fazendo” um golpe. E por que fazendo? Porque trata-se de construir, de forma artificial, o impedimento de um governo eleito pelo voto direto de 54 milhões de brasileiros. A vontade de produzir um golpe contra o funcionamento regular das leis e das instituições é explícita. Jogam, sem nenhum pudor, no “quanto pior melhor”: pior para a população e melhor para eles.

O interessante é que eles votam contra medidas que eles próprios aprovaram no passado. Nessa política de quanto pior melhor, não há nenhum comedimento, nenhum limite, nenhum pudor, porque votam contra o que fizeram quando estavam no poder. Envenenam a população todos os dias nas redes sociais e na mídia. E pior é que espalham o ódio, espalham a intolerância. Nosso país não se caracteriza pelo ódio e pela intolerância, pelo contrário, uma das características mais importantes do Brasil é a sua diversidade.

O Brasil tem uma tradição de conviver de forma pacífica com a diferença. Nós somos um país formado por etnias diferentes. Somos tolerantes em relação às pessoas, ao que elas acreditam, às religiões que adotam. Nós somos eminentemente um povo que tem um grande componente, que é o fato de sermos formados pelas mais diversas etnias. Então, quando se instila ódio, quando se instila a intolerância, estamos caminhando contra valores fundamentais, que formam o nosso país.

Querem criar uma onda, querem criar uma onda que leve, de qualquer jeito, ao encurtamento do mandato da presidente Dilma, sem fato jurídico, sem qualquer materialidade que a desabone. O que antes era inconformismo, por terem perdido a eleição, agora transformou-se em um claro desejo de retrocesso político, de ruptura institucional. E isso tem nome, isso é um golpismo escancarado.

Mas trata-se de um golpe não contra a pessoa da presidente, mas contra um projeto que fez do Brasil um país que superou a miséria, que elevou milhões de pessoas às classes médias, que construiu um poderoso mercado interno. Esse Brasil, que hoje pode se orgulhar, pode se orgulhar de ter a primeira geração de crianças que não conheceu o flagelo da fome, a primeira geração de crianças que teve oportunidade de estudar.

Quinta, Set 03 2015

O que leva um homem de 93 anos como Hélio Bicudo a agir como um garoto irresponsável? Jurista e fundador do PT, entrou na semana passada com pedido de impeachment contra a presidente Dilma. Anciãos costumam levar concórdia onde há conflito. Com seu extemporâneo e ridículo pedido de impeachment de Dilma, Bicudo está levando mais conflito onde já existe conflito em doses brutais.

A discórdia se instalou até em sua própria família. Uns filhos se disseram contra, e uma única filha apoiou o pai com aquele habitual blablablá de corrupção. Repitamos sempre: o problema número 1, 2 e 3 do Brasil é a desigualdade social. A direita predadora fala tanto em corrupção — não a dela, naturalmente — para desviar a atenção do câncer que é a iniquidade social.

E Bicudo adere ao coro dos insensatos ou espertalhões. Nada contra velhos na política. Alguns deles trazem lições formidáveis aos moços. O Papa Francisco é um caso. Pepe Mujica, outro. Mas Bicudo podia ter passado sem essa. Você pode ser tentado a achar que ele passou todos estes anos desde que se retirou da vida pública lendo a “Veja” e os editoriais do “Estadão”.

Sua petição já nasce morta: Dilma vai até 2018. O Brasil não vai recuar ao estágio de Republiqueta por causa dos maus perdedores e dos trapaceiros habituais. Sobrará do episódio apenas uma mancha de óleo na biografia de Bicudo. Bicudo chegou tarde, e mal, à discussão do impeachment. Não consta que, em sua longa carreira política, ele tenha cometido alguma barbaridade. Agora, a caminho dos 100 anos, cometeu uma que vale por muitas.

Pobre bicudo. Petista histórico que cresceu o bico como um tucano.

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