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2014: um ano de desafios para os trabalhadores

A Classe Trabalhadora brasileira inicia o ano de 2014 com uma série de desafios que já se mostram grandiosos. Por se tratar de um ano eleitoral, temos que buscar garantir a escolha de representantes políticos comprometidos com o projeto de sociedade defendido pela classe trabalhadora. Falamos aqui de governantes que se comprometam com a geração de emprego e renda, com a valorização do trabalho, com a oferta de serviços públicos de qualidade para todos e, principalmente, com o fortalecimento do Estado como indutor de políticas públicas voltadas para os interesses da população.

No Espírito Santo, esses desafios são ainda maiores. Temos uma grande parcela de nossa população que sofreu na pele as consequências de um período de chuvas tão intensas que há muito não se via. O resultado dessas chuvas torrenciais são imensas áreas urbanas e rurais completamente devastadas, com famílias que perderam praticamente tudo. Devemos focar em um esforço conjunto para a reconstrução de nosso estado, para o atendimento às vítimas das enchentes, para ações que resgatem a auto-estima do povo capixaba e o coloquem em rota de avanço, olhando para a frente e ousando sonhar um futuro melhor.

Além das eleições, o ano de 2014 também nos reserva a realização de uma copa do mundo da Fifa no Brasil. Esse evento, embora envolva a emoção de toda a nação, não deve ser usado como pretexto para nos esquecermos do grande compromisso nacional que é a eleição de governantes federal e estaduais, além de parlamentares estaduais e federais. É um profundo momento de participação popular que deve nos chamar ao compromisso de construir um país melhor, de avaliar as experiências que já vivenciamos e de apostar no avanço de conquistas e de melhorias para todos e todas.

Os trabalhadores e trabalhadoras organizados também assumem o desafio de olhar atenta e permanentemente todas as movimentações políticas que se dão em Brasília. Como a pauta política que rege o jornalismos deve se concentrar apenas em eleições, há parlamentares que querem se aproveitar de momentos assim, para colocar em votação matérias que podem impor prejuízos à classe trabalhadora. Isso dá das mais variadas formas. Como exemplo podemos citar a tentativa de retirar a multa rescisória na hora de demissões, de reduzir a jornada de trabalho com redução de salário, de implantação da terceirização de forma indiscrimada, entre várias outras iniciativas.

É missão da CUT ocupar ruas e praças, levando para a população as nossas bandeiras. Será assim no Dia Internacional da Mulher, no 1º de Maio e nas greves e paralisações de categorias. E a CUT não vai, de forma alguma, abrir mão de ser protaganista das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Ocuparemos ruas e praças sempre que for preciso e, a exemplo das manifestações que sacudiram o Brasil no ano passado, sempre estaremos ao lado de quem clama por saúde, educação e por um país mais justo. E não permitiremos que manifestações populares legítimas sejam manipuladas por forças estranhas aos interesses da população. Um exemplo: quem convoca greves gerais de forma legítima é a CUT e demais centrais sindicais, com uma pauta específica que reflita os anseios da classe trabalhadora e dos movimentos sociais. O que passar disso é demagogia.

Outro grande desafio é ampliar a representação cutista junto às várias categorias de trabalhadores que temos nos mais variados ramos de atividade. Falo aqui de fortalecimento das oposições cutistas já reconhecidas, bem como da criação de novas oposições e de levar o nome da Central Única dos Trabalhadores a categorias inteiras que nunca foram representadas de forma plena por sindicatos comprometidos com seus interesses.

Por fim, temos o permanente desafio de organizar a classe trabalhadora. Só organizada ela poderá lutar para manter e ampliar as conquistas que já possui. Os inimigos são muito poderosos e são organizados. Portanto, temos que nos fortalecer em nossa organização para garantir vitórias novas.

Esse é um ponto importantíssimo a ser debatidos em nossa plenária nacional, que acontece em junho próximo.

São muitos os desafios. Mas também é grande a nossa capacidade de organizar a classe trabalhadora e convencê-la a marchar unida rumo a um país mudado em sua essência, que valorize o trabalho, que promova a distribuição de renda e que se preocupe em oferecer serviços públicos de qualidade a todos os seus cidadãos e cidadãs.

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Publicado em Artigos
José Carlos Nunes

José Carlos Nunes é Presidente da CUT/ES e Diretor do Sindicomerciários ES.

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