Concessionárias (45)
Trabalhadores reafirmam Sindicomerciários como representante da categoria
Publicado em ConcessionáriasReunidos em assembleias realizadas simultaneamente em todo o estado na última sexta-feira (dia 1), trabalhadores em concessionárias reafirmaram que o Sindicomerciários é o legítimo representante da categoria. Nos encontros, esses comerciários repudiaram a ingerência da entidade fantasma e patronal Fenatracon que tenta se infiltrar no setor para retirar direitos e arrochar os salários dos empregados em concessionárias.
Nas assembleias, foi lançada a Campanha Salarial dos trabalhadores em concessionárias 2019/2020- cuja data-base é em 9 de maio - e discutida a pauta de reivindicações e estratégias de luta para garantir e avançar nos direitos expressos na Convenção Coletiva de Trabalho. A categoria foi prejudicada ano passado e até hoje está sem a convenção coletiva garantida.
Sindicomerciários denuncia no MPT. Mesma fraude já foi tentada há 15 anos, mas Sindicato conseguiu barrar.
Quinze anos após ter fraudado a Convenção Coletiva de Trabalho dos empregados em concessionárias assinada com um sindicato fantasma sediado no município de Serra e que chegou a ser extinto pela Justiça, o Sincodives volta a repetir a mesma fraude para retirar direitos dos trabalhadores, agora em conluo com a Fenatracon, federação pelega sediada em Brasília, que encontra-se sob investigação do Ministério do Trabalho e com o registro de funcionamento suspenso.
Em 2003, o Sincodives tentou passar por cima do Sindicomerciários para impor uma CCT igualmente rebaixada aos trabalhadores. Articulou com um sindicato fantasma a assinatura dessa CCT. À época, a CVC aplicou essa CCT irregular sobre seus empregados e foi notificada judicialmente pelo Sindicomerciários, através do processo nº 40300-23.2005.5.17.0004.
O Sindicato ganhou a ação na Justiça, que determinou à CVC o pagamento de mais de R$ 1,3 milhão em indenização aos trabalhadores. A CVC recorreu da decisão, mas perdeu em todas as instâncias judiciais, inclusive no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde desde o ano passado o processo encontra-se sob discussão dos cálculos a serem indenizados. A CVC foi o exemplo mais clássico, mas outras empresas também foram condenadas pela Justiça por terem endossado a CCT ilegal do Sincodives, mas preferiram entrar em acordo com o Sindicomerciários e quitar os débitos.
Não restou alternativa ao sindicato senão a de convocar toda a categoria, que trabalha em concessionárias, para o ato de mobilização que será realizado tanto na Grande Vitória quanto no interior do estado, nos próximos dias.
Mesmo o sindicato tentando e esgotando todos os recursos possíveis, mantendo-se disponível ao diálogo e indo as reuniões de negociação, o Sincodives mostrou não estar disposto, e fez pior, apresentou uma contraproposta vergonhosa e desrespeitosa, que diminuía os direitos dos trabalhadores, tão somente como, retirava benefícios conquistados com muita luta.
O documento descarado propunha trocar o ticket-alimentação por “convênio” com restaurantes próximos as lojas; redução do horário do almoço de 60 minutos para 30 minutos; passar a média dos comissionados dos 10 maiores salários para os últimos 12 (o que incide sobre os cálculos do 13º salário, férias e FGTS); trocar o plano de saúde atual por um inferior, de péssima qualidade, entre outros absurdos.
O presidente do Sindicato, Rodrigo Rocha, acredita na força das mobilizações e na união do trabalhador para juntos reverterem essa situação. “É preciso os trabalhadores estarem unidos ao sindicato nas mobilizações, fortalecendo a nossa luta, só assim não cairemos na conversa dos patrões e não teremos nossos direitos retirados”, disse Rodrigo.
Umas garantem que fazem “Tudo por você”. Outras asseguram: “Conte comigo”. Há aquelas que convidam para “sentir a diferença” e as que são diretas: “Aqui tem negócio”. O fato é que por trás da sedução publicitária utilizada pelas concessionárias para atrair o cliente, se esconde um submundo terrível de exploração contra o trabalhador, encoberto por belas lojas e carros caros.
Há pouco mais de dois meses a direção do Sindicomerciários vem tentando incansavelmente negociar um acordo salarial digno com o patronato das concessionárias, que responde pelo Sincodives. Mas os empresários do Sincodives, donos das luxuosas instalações das concessionárias, simplesmente se recusam a aceitar as propostas do Sindicato para os trabalhadores.
O descaso com seus empregados é tão grande que eles apresentaram uma contraproposta salarial vergonhosa e revoltante e simplesmente passaram a bola para a Justiça resolver. A intransigência patronal em fechar um acordo salarial digno com o Sindicomerciários não tem razão de ser. Só no primeiro semestre de 2018 a média nacional do crescimento das vendas de veículos novos foi de 14,47% (16,7% para motos). Já os veículos seminovos superou as expectativas e alcançou o crescimento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. Quer dizer, os patrões se recusam a entrar em acordo com o Sindicato por ganância, mesmo. Ganância e usura.
A direção do Sindicomerciários/ES ajuizou na Justiça ação de protesto judicial com vistas à instauração de dissídio coletivo. Isso porque, em que pese as tentativas do Sindicato dos Comerciários em manter abertas as negociações salariais, a entidade que representa o setor de venda de veículos no estado (Sincodives) preferiu apresentar uma contraproposta vergonhosamente rebaixada e implementar, na marra, a reforma trabalhista em todos os seus mais danosos aspectos contra o trabalhador. Os ataques foram contra um dos principais benefícios da categoria: O Ticket Alimentação e também a redução de salários. A primeira audiência de conciliação do processo de dissídio coletivo será na terça-feira, dia 26, às 10h, no Tribunal de Justiça do Estado.
“É preciso destacar que chegamos a um impasse em nossa Campanha Salarial. Fomos obrigados a recorrer à Justiça para garantir as conquistas mínimas de nossa Convenção Coletiva”, argumentou o presidente do Sindicomerciários, Rodrigo Rocha, que entende ser nessa hora que a mobilização de cada um pode fazer toda a diferença. “Não pense você que a Justiça resolverá tudo em nosso nome. Ou que o Sindicato sozinho dá conta do recado. O setor de concessionárias é poderoso e joga pesado. Eles estão de olho na mobilização dos seus empregados e não recuarão se sentir que os trabalhadores estão acomodados”, alerta Rodrigo.
O dirigente atenta aos trabalhadores de que o momento é de incertezas políticas e profundo retrocesso contra os trabalhadores, com as investidas contra direitos e a retirada do poder de negociação dos sindicatos. “A conjuntura é tão delicada que a simples manutenção dos nossos direitos expressos na Convenção Coletiva, por si só já configura em uma grande conquista. E temos que mobilizar toda a nossa organização para esse objetivo: garantir o que já temos”, finalizou. A data-base dos trabalhadores comerciários em concessionárias é em 9 de maio.
Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em abril subiram 38,5 por cento sobre a fraca base de comparação de 2017 e avançaram cerca de 5 por cento ante março deste ano, afirmou nesta quarta-feira uma fonte do setor com acesso aos dados de emplacamento.
As vendas de veículos novos no mês passado somaram 217,35 mil unidades ante 207,4 mil em março deste ano e 156,9 mil em abril de 2017, informou a fonte.
Com isso, a indústria acumula crescimento de cerca de 21 por cento nos licenciamentos do primeiro quadrimestre deste ano ante os quatro primeiros meses de 2017, para 762,9 mil veículos.
O crescimento acumulado está bem acima da expectativa para todo o ano da Anfavea, associação que representa as montadoras de veículos instaladas no País. A expectativa da entidade é de expansão das vendas em 2018 de 11,7 por cento, para 2,5 milhões de veículos.
Fonte: Terra
A venda de veículos novos teve alta de 15,7% em fevereiro de 2018, comparado ao mesmo mês do ano passado, informou a associação dos concessionários, a Fenabrave.
Somando automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, o total de 156.906 unidades foram vendidas no mês, enquanto o setor havia chegado a 135.649 unidades em fevereiro de 2017.
Com um mês mais curto, de apenas 28 dias, fevereiro apresentou queda em relação a janeiro, que teve 181.254 veículos vendidos.
Acumulado em alta
No acumulado de 2018, com os meses de janeiro e fevereiro, o setor emplacou 338.160 unidades, o que representam alta de 19,5% em relação ao mesmo período de 2017. No ano passado, janeiro e fevereiro somavam 282.849 unidades.
O desempenho segue acima da expectativa da Fenabrave para o ano. A entidade fez projeção no final de 2017 que o setor como um todo deve se expandir 10,3% em 2018.
Com números tão significativos, a diretoria do Sindicato espera o mínimo de bom-senso, por parte dos patrões, nas negociações salariais da categoria que acontecem a partir de abril.
As vendas de veículos novos subiram 9,23% no Brasil em 2017, encerrando um período de 4 anos seguidos de queda, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (4) pela federação do concessionários (Fenabrave).
Foram emplacados 2.239.403 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus no ano passado.
A alta é em comparação com 2016, que agora pode ser considerado o "fundo do poço" da crise no setor, com 2,05 milhões de unidades vendidas - o volume mais baixo desde 2006, que teve 1,9 milhão.
Segundo Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, o resultado se deve à queda da inflação e dos juros, e à retomada da confiança em virtude do recuo da inadimplência. "Lembrando que ainda é uma base baixa", completou.
Expectativa para 2018
A Fenabrave espera que a retomada continue neste ano, com um avanço de 12,6% em automóveis, 8,1% em comerciais leves, 9,5% em caminhões e 5,4% em ônibus.
O mercado de motos deve voltar a crescer, cerca de 6,5%. No geral, a entidade estima expansão de 10,3% no setor como um todo.
"Nossa expectativa é que a economia se descole dos problemas políticos. Acreditamos que estas previsões possam ser mantidas, mas, caso ocorra alguma turbulência, podemos rever os números", disse o presidente da Fenabrave.
Venda de veículos sobem 14,6%
Publicado em ConcessionáriasAs vendas de veículos no País estão cada vez mais próximas das 2,2 milhões unidades projetadas pelo setor automobilístico para este ano, um volume que representa crescimento de 7,3% frente ao desempenho de vendas de 2016, segundo dados do Renavam. Em novembro foram emplacados 204 mil 816 unidades no País, volume 14,9% maior que o registrado em novembro do ano passado, quando o setor vendeu 178 mil 156 unidades.
O volume alcançado posiciona novembro como segundo melhor mês do ano em vendas, atrás apenas do desempenho de agosto, quando o setor vendeu 210 mil 142 unidades. Com o resultado verificado no mês, foram comercializadas até novembro 2 milhões 27 mil 632 unidades, 9,8% mais que o volume vendido nos onze meses do ano passado. Considerando o número de dias úteis do período, 19, a média diária de licenciamentos ficou acima das 10 mil unidades e está alinhada com as expectativas da Anfavea para o último trimestre.
Dados da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, mostram um total de 197 mil 247 unidades vendidas via varejo em novembro e, no acumulado dos onze meses, 1 milhão 967 mil 392 unidades. Para seu presidente, Alarico Assumpção Júnior, os resultados obtidos em novembro confirmam as expectativas de retomada do crescimento em 2017, mantendo as projeções positivas da entidade: “A alta nos índices de confiança e a contínua queda na inadimplência, que registrou o menor índice desde 2011, fez com que o comprador voltasse às concessionárias”.
O aumento nas vendas comprova que o discurso de crise, que é usado à exaustão pelos patrões não irá “colar” mais. “Quando formos para mesa de negociações, discutir a convenção coletiva dos comerciários em concessionárias, iremos nos lembrar desses momentos de crescimento”, disse o presidente do Sindicato, Rodrigo Rocha.
O argentino Pablo Di Si foi apresentado como o novo presidente da Volkswagen no Brasil e América do Sul durante um seminário do setor automotivo, nesta segunda-feira, em São Paulo. Em suas primeira palavras a uma plateia lotada de executivos ele mostrou seu otimismo em relação à retomada da economia e previu um crescimento de 40% do mercado de carros e comerciais leves em quatro anos.
"Prevemos que a economia vai continuar crescendo este ano e no próximo", disse o executivo. Para ele, a fixação de um teto para os gastos públicos foi um sinal muito positivo e a reforma trabalhista ajudará o país a ser mais competitivo.
O executivo também prevê aumento das exportações de veículos, que no acumulado deste ano já avançou 50% em volume. Na Volks o crescimento foi de 62%.
Di Si já jogou futebol e diz que usa o esporte como simbologia para guiar seu trabalho. "A Volkswagen não joga para ficar no terceiro lugar; joga para vencer o campeonato", disse em relação à sua ambição de fazer com que a marca, em terceiro lugar no mercado brasileiro, volte a ocupar a liderança, que hoje está com a General Motors.