O segmento que trabalha com a venda e revenda de automóveis nacionais e importados, comerciais leves, caminhões e ônibus, motocicletas, máquinas agrícolas e implementos rodoviários é um setor econômico cuja palavra crise não existe em seu vocabulário.
Mas nos últimos anos foi turbinado com a elevação do poder aquisitivo das classes C, D e classe média, graças ao sucesso da política econômica e de distribuição de renda dos dois mandatos do ex-presidente Lula e o atual da presidente Dilma. Além disso, as empresas desse ramo foram beneficiados com seguidos programas de redução de IPI que elevou as vendas à estratosfera.
Em todo o país são mais de 10 mil concessionárias, presentes em quase a totalidade dos 5,3 mil municípios brasileiros. Estamos falando de um setor que emprega algo em torno de meio milhão de trabalhadores e que fatura o equivalente a 46 bilhões de dólares. Enquanto isso, os empregados desse segmento, comerciários que trabalham na linha de frente das concessionárias no atendimento direto ao cliente, ou nos bastidores das oficinas e comércio de autopeças não são remunerados à altura do lucro que proporcionam.
Aqui no estado, os empregados em concessionárias capixabas detém um piso salarial de R$ 748,00, graças à luta constante e sistemática da direção do Sindicomerciários. Mas podemos avançar mais. Essa luta do Sindicato também já conquistou para a categoria plano odontológico gratuito, plano de saúde, seguro de vida, tíquete refeição, entre inúmeros outros benefícios. Mas ainda há muito o que lutar.