Clipping
Troco (Terça, 10 Novembro 2020 22:42)
Troco (Sexta, 06 Novembro 2020 23:41)
Clique aqui e descubra seus direitos (Segunda, 26 Outubro 2020 22:59)
Sindicalização Premiada (Quinta, 15 Outubro 2020 18:12)
Informe Jurídico: Supermercado Santo Antônio (Quinta, 15 Outubro 2020 18:10)
Troco Guarapari (Sexta, 09 Outubro 2020 13:22)
Troco Edital (Segunda, 14 Setembro 2020 19:30)
Troco Walmart (Sexta, 11 Setembro 2020 17:25)
VMT Telecomunicações: vitória do sindicato! (Quinta, 10 Setembro 2020 18:48)
Troco Guarapari (Quinta, 10 Setembro 2020 15:26)
Nota de Esclarecimento (Quarta, 05 Agosto 2020 22:23)
Campanha Solidária Sindicomerciários (Quarta, 27 Maio 2020 14:46)

Denunciada por apologia a crime, lojas Americanas lava as mãos e culpa comerciário

Vai sobrar para a categoria comerciária a responsabilidade por um recente escândalo envolvendo o site da gigante do varejo Lojas Americanas. A página virtual da empresa colocou à venda pelo menos 37 modelos de camisetas cujas estampas reafirmam posições racistas, homofóbicas e misóginas defendidas pelo candidato de extrema-direita à presidência da República Jair Bolsonaro. Na mesma página, são comercializadas também 26 modelos de camisetas ofensivas contra o ex-presidente Lula.

O fato gerou forte repercussão negativa nas redes sociais e recebeu repúdio veemente do presidente do Sindicomerciários-ES, Rodrigo Rocha, fazendo com que a loja online recuasse e retirasse do ar os produtos à venda. Mas não assumiu a responsabilidade. Preferiu transferir a culpa para o lado mais fraco, a categoria comerciária. Em nota curta publicada no final da tarde desta quarta-feira (29), a Lojas Americanas disse que irá punir os vendedores de camisetas em seu site que fazem publicidade do discurso de ódio do candidato Bolsonaro e achincalhe do nome de Lula.

O controle acionário das Lojas Americanas, no entanto, põe dúvida diante de uma eventual casualidade por parte da empresa. Não há ali uma involuntária coincidência, mas uma ação deliberada.

A Lojas Americanas é controlada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, bilionário mais rico do Brasil, que defendeu o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, e financia eventos com grupos de direita como MBL e Vem Pra Rua. Ambos grupos que apoiam o candidato Bolsonaro. Lemann também foi um dos idealizadores da falida candidatura do apresentador Luciano Huck, à presidência da República. Lemann é presidente da Ambev, a gigante multinacional do setor de cervejas, dona das marcas Brahma e Skol. A fortuna de Lemann está avaliada em R$ 60 bilhões. 

Em junho passado, a Fundação Lemann, de Jorge Paulo, patrocinou a edição do Brazil Conference at Harvard & MIT, em São Paulo, cujo tema foi “renovação política”. O principal convidado foi o candidato Bolsonaro.

Lido 1707 vezes
Avalie este item
(1 voto)
Publicado em Destaques

Denúncias

Se você está sofrendo qualquer tipo de abuso no seu local de trabalho, o Sindicato sempre será o seu maior aliado!

Informativos



Siga-nos nas redes sociais

Receba nossas notícias