Corpo de Bombeiros, policiais civis, militares e municipais terão muito trabalho na fiscalização do cumprimento das regras para a reabertura do comércio na Grande Vitória, liberada nesta segunda-feira, dia 11. Nos dois primeiros dias de flexibilização parcial o que se viu foi muita confusão, entre os donos de loja, além de desinformação e oportunismo patronal, por parte de muitos.
O esquema de funcionamento alternado, em sistema de rodízio (dias ímpares para lojas de produtos não pessoais; e dias pares para lojas que vendem produtos pessoais), e o horário limitado (das 10h às 16h), não foram respeitados em diversas cidades da Grande Vitória, a exemplo de Laranjeiras, na Serra. Lá, por volta das 8h desta terça-feira, dia 12, lojas de sapatos já estavam com produtos expostos à venda.
Essas foram apenas algumas das preocupações levantadas pela direção do Sindicomerciários e encaminhadas ao governo do Estado, através de videoconferência realizada na tarde desta terça-feira, entre o presidente do Sindicato, Rodrigo Rocha, o diretor de Administração e Finanças da entidade, Jakson Andrade, e a secretária de Gestão e Recursos Humanos, Lenise Loureiro.
FISCALIZAÇÃO DEFICIENTE
Segundo Rodrigo, definitivamente a fiscalização tem sido precária. “A fiscalização está limitada a averiguar o uso de máscara e se a loja está aberta no dia permitido”, disse o presidente, segundo o qual, “as condições internas, como o trabalho de idosos ou gestantes, fornecimento de álcool em gel e a desinfecção dos espaços internos das lojas têm sido negligenciados pela fiscalização”.