Os advogados do ex-presidente afirmam no texto que a reportagem da Veja é repugnante O ex-presidente Lula entrou nesta quarta-feira (29) com uma ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista Veja desta semana. Os jornalistas Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinaram a reportagem são alvos da ação, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.
Os advogados do ex-presidente afirmam no texto que a reportagem da Veja “é repugnante, pela forma que foi escrito e pela absoluta ausência de elementos”. Eles também destacam que a “liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade”.
Em mais uma reportagem mirabolante, Veja cita uma suposta delação premiada de José Adelmiro Pinheiro, da OAS, que o mesmo teria decidido contar ao Ministério Público "tudo o que sabe sobre a participação do ex-presidente”. O executivo José Adelmário desmentiu a reportagem da Veja.
Na mesma edição, a revista da marginal pinheiros afirma que existe uma conta bancária em nome do senador Romário (PSB-RJ) na Suíça com R$7,5 milhões, quando o parlamentar foi eleito em 2014. O senador negou a reportagem da Veja e ameaçou processar a revista.
Nesta quarta-feira (29), Romário postou uma foto de Genebra na sua página no Facebook ironizando a revista: “Chateado! Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões”.
Confira a Nota à Imprensa
São Paulo, 29 de julho de 2015,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (29) com ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista VEJA desta semana.
São alvos da ação Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinam as reportagens de capa da edição 2.436, que chegou às bancas em 25 de julho passado, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.
"O texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte", destacam os advogados de Lula na ação. A peça reafirma também que, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "a liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade".
A reportagem repete práticas comuns a VEJA: mente, faz acusações infundadas e sem provas, apresenta ilações como se fossem fatos, atribui falas e atos, não tem fontes e busca atacar, de todas as formas, a honra e a imagem do ex-presidente Lula.