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Imprensa Sindical

Imprensa Sindical

Segunda, 17 Agosto 2015 19:00

Com um gol no segundo tempo da partida, o time do Ambra Pneus garantiu a vitória e o título de campeão do XXXVII Campeonato de Futebol de Campo dos Comerciários da Grande Vitória, no campo Manoel Plaza, na Serra, na manhã do último domingo, 16.

O primeiro jogo do dia foi para disputar o terceiro lugar. As equipes Eletrocity e Eurotextil fizeram um bom jogo, muito equilibrado no primeiro tempo, no entanto na volta do intervalo quem levou a melhor, conquistando a medalha de bronze foi o pessoal do Eurotextil.

Vitória Diesel e Ambra entraram na sequência, por volta de 11h, para a grande final. O jogo foi equilibrado e qualquer lance poderia definir o placar. No segundo tempo, George “Perdigão”, fez o gol que garantiu a vitória para o Ambra.

O campeonato contou com a presença ilustre do deputado estadual, Nunes, que entregou o troféu e as medalhas para os atletas comerciários do Eurotextil. Além dele, estiveram prestigiando os jogos os diretores, Genilda Bochou, Jaldo Ferreira, Josinete Fonseca, Rodrigo Rocha, Sônia Brito, Warlley Giacomim, o presidente da entidade, Jakson Andrade e os diretores da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, que organizaram o Campeonato, Genivaldo Lopes e Jeam Cabidelle.

Genivaldo Lopes agradeceu os atletas pelo excelente campeonato e falou sobre os próximos eventos do Sindicato. “Mais uma vez as equipes estão de parabéns, fizeram um ótimo campeonato, com jogos surpreendentes, isso só alegra a nossa diretoria. Ficamos mais motivados para organizar novos campeonatos e torneios”, disse.

O presidente, Jakson, falou sobre a importância do campeonato, “esse campeonato que há 37 anos é organizado por nós do Sindicato já é esperado pelos trabalhadores, é uma forma de interagir com a categoria, criando um vinculo com os comerciários, além é claro, que do lazer que proporciona aos domingos”, finalizou.

Quinta, 13 Agosto 2015 11:40

A 5ª edição da Marcha das Margaridas mobilizou milhares de trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade de todas as regiões do país, que caminharam em um ato pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (12). O objetivo do protesto é chamar a atenção para a luta pela reforma agrária, soberania alimentar, igualdade de direitos e o fim da violência contra a mulher.

Neste ano, a organização incluiu na pauta a defesa da democracia, rechaçando as tentativas de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O Sindicomerciários e a CUT/ES estiverem presentes mais uma vez nessa luta.

As diretoras Gerúsia Viana, Luciene Ferreira e Josinete Fonseca, representaram as mulheres comerciárias capixabas, já os diretores Jaldo Ferreira, Jeam Cabidelle e Vanderlei Soares, também participaram da marcha em respeito a causa, demonstrando total apoio as mulheres manifestantes.

Aos gritos de “não vai ter golpe”, as manifestantes se reuniram em torno do Congresso Nacional ao fim da passeata. Do carro de som, um alerta: “Não é um abraço no Congresso. É um arrocho. Vamos arrochar esses cabras”. Maria Rita Fernandes, uma das lideranças do evento, afirmou que a ideia é expressar apoio a Dilma, diante das reiteradas ações da oposição para derrubá-la do posto. De acordo com a organização, mais de 100 mil pessoas participaram do ato na capital.

Para a coordenadora-geral da Marcha, Alessandra Lunas, a atual crise política é fomentada por setores da imprensa que não têm compromisso com a democracia no país. Entre outras pautas, ela ressaltou a defesa do Estado laico, dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e a postura contra a redução da maioridade penal. Na programação, está prevista para a tarde a solenidade com a presidenta, que deve dar uma resposta às reivindicações entregues ao governo pelo movimento. “A Marcha não voltará de sacola vazia”, disse Lunas a respeito do encontro.

Histórico

A Marcha das Margaridas é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e outras onze entidades parceiras. O evento foi criado em homenagem a Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por um latifundiário que se sentia ameaçado pela luta constante da ativista. Ela era presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba, e morreu com um tiro de espingarda no dia 12 de agosto, aos 50 anos.

Segunda, 10 Agosto 2015 20:43

Os Comerciários e Comerciárias de Barra de São Francisco e região, mais uma vez estão de parabéns pela belíssima participação na confraternização que o Sindicomerciários promoveu neste último domingo, 09, no clube do Banestes.

A festa, que neste ano comemorou sua 4ª edição, tem como objetivo integrar trabalhadores, familiares, amigos e ainda aproximar os comerciários e comerciárias de sua entidade sindical. É importante destacar que a realização da confraternização no domingo não é por acaso, uma vez que os trabalhadores de supermercados conquistaram, graças ao Sindicato, esse dia de descanso.

O dia de lazer começou cedo, e entre as atrações foi possível conferir o show do cantor Robison de Oliveira. A diretora da Regional de Barra de São Francisco, Keissy Anne Hell, agradece a presença de todos que participaram, “é gratificante organizar um evento dessa grandeza e ter a resposta positiva dos trabalhadores. Parabéns a todos que compareceram e quero aproveitar para convidá-los para a nossa festa de confraternização no dia 07 de setembro, no Sesc em Santa Cruz, Aracruz, conto com a presença de todos novamente”.

Segunda, 10 Agosto 2015 20:29

A direção do sindicato, através de sua Secretaria de Assuntos Jurídicos, irá pagar, a partir do dia 11 de agosto, diversos processos para centenas de comerciários e comerciárias das mais diversas empresas. São companheiros das Casas Santa Terezinha, Lilica & Tigor, Carrefour, Ri Happy Brinquedos, Calçados Itapuã, entre outros, que receberão indenização trabalhista por terem sido lesados por suas empresas no descumprimento da Convenção Coletiva.

Por isso convocamos os trabalhadores das lojas citadas nesta matéria e cujos nomes constam nas listas publicadas para comparecerem à sede do Sindicato. É necessário levar carteira de trabalho e identidade. Caso tenha perdido o dia do pagamento, poderá voltar, de segunda a quinta, das 14h às 16h, devidamente documentados.

RI HAPPY BRINQUEDOS – 11/08/15
BETÂNIA PAULA DA SILVA
BRENNO PAVESI ROMIO
CARLOS ALBERTO ROCHA NETO
IZABEL CRISTINA PENHA
JOCILENY DUTRA GOMES
LUCIANO FRANCISCO FERREIRA
MARCELO CUSSIOL
MICHELLI GUSMÃO DE ATHAYDES LEITE
REGIANE DOS SANTOS MARTINS
SILVANA GONÇALVES GOMES SOUZA

MGS CONFECÇÕES – 11/08/15
ALINE GOMES MOURA
DAIANA RODRIGUES OLIVEIRA
DRIELE BULHOSA ALVARENGA
LAIS NUNES PINA
LEONARDO ENTRINGER
LIZANDRA JUNIA DA SILVA COELHO
MARQUELE CRETON DOS REIS

DOMINGO COSTA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA – 12/08/15
ADONIAS RIBEIRO GERMANO
ALANDERSON AGUIAR RAMOS
ALDERIVO ALVES DOS SANTOS
ALEXANDRE BONAPARTE ZAMBOM
ALEXSANDRO CUSINI MACEDO
ALMIR KULL COITINHO
ANIELE STEINER DA CONCEIÇÃO
ARNOLD FILIPE GOMES SUHETH
BEIGMA NASCIMENTO PINTO
CLÁUDIO SANTOS DE JESUS BRUNO
CLEMILDO DOS SANTOS OLIVEIRA
CRISTIANO LUIZ DE JESUS PEREIRA
DAIENE BARRETO DE ALENCAR
DJALMA DA SILVA RANGEL NETO
EDVALDO GOMES DOS SANTOS
ERENILCA SANTOS FEITOSA
FLAVIO VITOR SANTOS DE JESUS
FRANCISCO COSTA DE SOUZA
GEORGE FONSECA GOMES
GEIDSON CARLOS GOUVEIA NASCIMENTO
GILMAR RODRIGUES BORGES
GILSON COUTINHO
IARA ALINE DA SILVA
IVANEI DA SILVA ROSA
IVAN OLEARES FARDIN
JEAN ANANIAS DA SILVA
JEFERSON DA CONCEIÇÃO PEÇANHA
JEFERSON TADEU NASCIMENTO
JOÃO MAGNO RIBEIRO BOMFAT
JOHN LENON GONÇALVES DE ALMEIDA
JONATA NONATO GOMES
JONATHAS PEREIRA CORREA
JORGE ALEXANDRE PEREIRA MATOS
JORGE LIMA VIEIRA JUNIOR
JULIO SERGIO SACRAMENTO PEREIRA
LEANDRO CRUZ SANTOS
LEANDRO RIBEIRO GUIMARAES
LEOMARA POMAROLI PEGORETTI
LEONARDO DA ROCHA VIVACQUA
LUCAS MATTOS CRUZ GRILLO
LUCIANO PROSENCINO BELO
LUCINEIDE SANTANA PIANISSOLA
MADSON GOMES RODRIGUES
MARLON MORAES
MAXWEL DA SILVA TAVARES
MAYCON FREIRE DE SOUSA
MICHEL CRAUSE DIAS HORTA
MICHEL DA CONCEIÇÃO BENEVIDES
NATIEL MATTOS NASCIMENTO
NORMA CARLA DE OLIVEIRA
PAULA MARA SILVA BENICA
PAULO RENATO DA SILVA OLIVEIRA
PITER RIBEIRO DA SILVA
RODRIGO MARQUES DIVINO
RODRIGO VIEIRA PRECHEDES
ROGER DA SILVA SOARES
STEFANY CAMPOS DA SILVA
TALES MANOEL ROBEIRO LUZIA
THIAGO MORAES DE LIMA
WANDER SEIDEL SANTOS
WANDERSON PRODENCINO BELO
WILHANS PEREIRA JESUS
WILLIS SEBASTIÃO RODRIGUES

CALÇADOS ITAPUÃ – 13/08/15
ALESSANDRO FERNANDO SILVA
ALIANI DO CARMO SANTOS
ANA PAULA BUSS ROSA
ANDERSON PIMASSONI
ANDRÉIA VALDIRENE PAULO
CRISTIANO CORREIA NOGUEIRA
DALMI BATISTA
DAYSIANE RODRIGUES T. DE SOUZ
EDILANE S. ASSUMPÇÃO
EDSON RODRIGUES DOS SANTOS
EMERSON CAETANO PESSIN
FÁBIO ALVES FRANÇA
FABRÍCIO MENDES DAS CHAGAS
HEVANDRUS EWALD LEMOS
JACILANE DOS SANTOS
JACKELINE MILLI DA SILVA
JAIME CASTELAN .
JEFERSON AMORIM NUNES
JOSÉ RICARDO SILVA . SANTOS
KÁTIA RODRIGUES .LOYOLA
KELI PELEGRINI TOREZANE
LEIDIANA MIGUEL DE SOUZA
LEONARDO DE AZEVEDO ABREU
LEONARDO LIMA DO ROZÁRIO
LUIZ CARLOS DA SILVA
MARGARETH COUTO.DA SILVA
NILCÉIÁ CALDEIRA
PATRICK SIMMER ZARDINI
PAULO HENRIQUE VENTURA CORDEAL
REGIANA AURICH
ROGÉRIO RODRIGUES PINTO
ROMERO MENDES DE ALMEIDA
VANILDO JOSÉ BÉLTRAME
TATIANY SOARES DA SILVA
VIVIANE SALINO LUBASE
WESLEY NEVES
WILLIGTON NASCIMENTO

CASAS SANTA TEREZINHA (NOMES DE A A I) – 18/08/15
ADALGISA RITA DE PAULA
ADRIANA VALADARES DOS SANTOS
ALACI MARIA BARONE DE OLIVEIRA
ALBANÍSIA MARIA OLIVEIRA
ALCILEA PEREIRA DE ALMEIDA
ALESSANDRA GATTI
ALESSANDRA RAMOS VIEIRA
ALINE DE SANTANA NUNES
ALZENIRA MARIA DA PENHA
AMANDA CERQUEIRA MAZIOLI
ANA ANGELICA OLIVEIRA SANTOS
ANA CÉLIA COELHO MIRANDA
ANA CLÁUDIA SIQUEIRA GOMES
ANA LUCIA DA SILVA
ANA MARIA IMBERTI
ANGELA MARIA DA SILVA
ANGELICA DA SILVA AZEREDO
ANGELICA GOMES FAIRICH
APARECIDA HELENA MENDES DE PAULA
ARYANE DE OLIVEIRA SANTANA
AURELIANA ALBANO SOUZA
BARBARA MORAES DUARTE
BIANKA OLIVEIRA FANTICELLI
CAMILA BATISTA DE MELO
CAMILA POLONINI BERLAMINI
CARLA APARECIDA DOS SANTOS
CARLA ROCHA BARBOSA
CLAUDIANE CRISTINA BATISTA GOULART
CLEUDILEIA DANIEL DOS SANTOS
CLEUZA BATISTA DE SOUZA
CRISLAINE FERREIRA DOS'REIS
CRISTINA SAITH RODRIGUES DAS NEVES
DALVA CELIA MOREIRA DA SILVA
DANIELI ROVETTA
DANIELA MIRANDA NASCIMENTO
DEBORA MARIA REBELO BEZERRA
DINILDA COELHO DE MELO
DIURANA DOS SANTOS GERONIMO
EDMARA COUTINHO DE JESUS
EDNA SILVA SOARES
EDNEIA DIAS TEIXEIRA
ELCI GOMES SOBREIRA
ELENI DAS GRAÇAS MOULIN
ELIANA CORREA RAMOS
ELIANA GUIDONI
ELIANA MARIA DE JESUS
ELISABETH BICALHO DO AMARAL
EMILIANE MARTINS FARIAS
FERNANDA DAVID VICENTE
FERNANDA MARIA PERBOIRE DALMAZIO
FLAVIA AUGUSTA BREDA ARAGÃO
FRANCIELE APARECIDA CARVALHO DOS SANTOS
GEANE BARBOSA AGUIAR
GERCIONE DA'SILVA LEMOS
GILCEIA ROSA SANTOS
GRAYCE MORAES DA SILVA
GREICE KELLY CONTAIFER CHAVES
HELANE VIEIRA DA CRUZ
ILMA VETEL C. CRUZ
INGRIDY GOMES ANSELMO
IRACEMA DOS SANTOS
IRACI DE OLIVEIRA BREDA
IZABEL GAMA CARDOSO

CASAS SANTA TEREZINHA (NOMES DE J A Z) – 19/08/15
JACQUELINE GONÇALVES DA COSTA
JANE KELLY BARCELOS DE SOUZA
JESSICA FREITAS FERNANDES
JOSIANE GOMES DE MEIRA
JOSSIMERE CRAVEIRO NARCISO DIAS
JUCIAMARA CANDEIA DIAS
JULCILEIA DE JESUS TEIXEIRA
JULIANA CARVALHO DA SILVA
JULIANA RIBEIRO
JULIETI GUIMARAES COLOMBEKI
JUREMA BARBOSA GENTA
JUVENILDE LISBOA SANTOS
KAMILA NOVAES CORTEZINI
KAMILA SANTOS
KAMYLA AGHATA SIQUEIRA DUARTE
KARINA FERNANDA SANT'ANA DE CASTRO
KARLA BALESTREIRO DE SOUZA
KARLA BARBOSA MARINHO
KAROLINE MENDES DE PAULA GONÇALVES
KATIA MACEDO DOS SANTOS SILVA
KEITE MAGNA SOUZA
KELLY NASCIMENTO DAS NEVES
LAURIANA MATIAS DOS SANTOS
LEANDRA MANCINI EFFGEN
LEILA ALCANTARA BERNARDES
LETICIA PIGATTE
LETICIA SANTIAGO GOMES
LIDIANA ARAUJO BISPO STRUBER
LIDIANE ALMEIDA SILVA COSTA
LIDUINA MARIA FREIRE RIBEIRO
LIDVINA LUIZA TECH
LILIAN DE^JESUS PINHEIRO
LILIANE ALVES MARTINS
LIVIA BEZERRA GROLA
LORENA DOS SANTOS VICTOR
LORENA VIRGINIA DE OLIVEIRA
LUANA MARTINS
LUCELIA DOS SANTOS
LUCIA OLIVEIRA DA SILVA
LUCIANA DA SILVA SANTOS
LUCIANA GOMES DOS SANTOS
LUCIANA INACIO
LUCIENE DE JESUS SILVA
LUCIENE MARIA PINTO MAGESKI
LUCILENE JUVENCIO CORREA
LUCIMARIA LOPES DA SILVA MOREIRA
LUCY DALAPICOLA
LUDIMILA FARIAS SILVA
LUZIMAR ANDRÉ ADVERSI
MAISA AUXILIADORA BRAGA
MARA REGINA SILVA
MARCELE CONTAIFER MOUTINHO
MARCIA ALVES DA SILVA
MARGARETH CAMILO
MARGARETE RODRIGUES GOMES
MARIA APARECIDA BANDEIRA ANDRADE
MARIA APARECIDA CERCELINO
MARIA APARECIDA DE SOUZA SILVA
MARIA APARECIDA CAMILO
MARIA CRISTINA SILVA BARBOSA
MARIA DA PENHA FERNANDES
MARIA DAS GRAÇAS RUBIM
MARIA DE FATIMA MANCINI
MARIA DE LOURDES SELESTRINO
MARIA LUCIA JUVENATO
MARIA LUCIA LOPES DE SALES
MARILENE GARCIA
MARILZA NOE MOREIRA
MARINALVA CASOTTI RIBEIRO
MARINETE NEVES DE MORAES
MARINETE RANGEL DOS SANTOS
MARISBLANCA FREIRE
MARISTELA FERREIRA GONÇALVES
MARLEY MARIANI
MARTHA RUBIA DIAS PONTE
MIBSMAN ALVES DA SILVA
MIRIAN DA CONCEIÇÃO SINZA
MIRLENE DA SILVA VIEIRA
MONICA MARIA DA FONSECA
MONICA NUNES DE SOUZA
MOZARLAIDES SOUZA VIANA
NAYD MARIA MOTTA
NEUZA BATISTA DA LUZ
NEUZA GOMES DA SILVA
NILCILEA DE BRUIM
NIUZETE RODRIGUES
PENHA FERRI
POLIANA FRANCISCO DE LIMA
PRISCILA ALCANTARA ERMIDOF
RAPHAELA ROCHA LOVATI DE CARVALHO
REGINA MARÇAL
REGINA SELMA FRANCISCO
REMIIDA ALTOÉ MARQUES GOMES
RENIDE ELLER DE.OLIVEIRA
RITA DE CACIA ALVES BATISTA
ROGERIA DOS SANTOS NUNES
RONANI PARTELI GOMES
ROSIANE DA SILVA PEREIRA
ROSIANE GONÇALVES RODRIGUES
ROSILANIA ROSA PINHEIRO
ROZANA BREDA RAMPINELLI
ROZENILDA GONÇALVES ALVARENGA
SAIONARA SOUZA FERREIRA
SANDRA DAMM
SARAH LIMA SILVA
SEBASTIANA DA SILVA CARVALHO
SILVANA DOS SANTOS OTT
SONIA BARCELOS
SUZANE BARRETO SILVA
TANIA GARCIA ROSA
TASSIA CARLA DA PENHA BATISTA
TASSIANA GOMES ASTORI
THAMIRIS VERONESI NASCIMENTO
THAUANA DO NASCIMENTO PINHEIRO
VALDINEA MORAES DE BIASE
VERA LUCIA BARCELOS DE BRITO
VERONICA RODRIGUES RAMOS
ZENAIDE MARIA PINTO DA SILVA

LILICA & TIGOR – 25/08/15
ADRIANE DA SILVA OLIVEIRA
ALINE MONZER MARVILA FIGUEREIRO
ANA PAULA BARBOSA
ANDREIA CARDOSO DE SOUZA
ANDRESSA GABRECHT DE MATTOS
CLAUDIA CRISTINA ANTUNES VERNECK
DAIANA DE OLIVEIRA ALMEIDA
HELLEN SOUZA CAMPOS
INGRID GOMES VIEIRA
KENIA OLIVEIRA DE SOUZA
MARCELA KERKOVSKY
PAMELA GRACE NIMER JUNES
PATRICIA FERREIRA DOS SANTOS
POLIANY ANDREAO CASA GRANDE
RAIANE RODRIGUES
ROBERTA LORETE DA CRUZ
ROSEANI PINTO DA VITORIA
RUTH DE ASSIS
SAMARA TEIXEIRA DA SILVA
PATRICIA DE OLIVEIRA

CARREFOUR – 25/08/15
GILCIMARA PINTO RANGEL
GISELE SILVA SAITH
GISLANE FRANCISCO GOMES
GISLANE DE ALMEIDA VARNELLES
HEMILENA ALVES ROSA
HANDRIA BIANCA BOURGUIGNON VENTURINI
IVANILDA APARECIDA VANINI DA SILVA

Sexta, 07 Agosto 2015 18:54

Jornal Troco Jurídico 2015.

Sexta, 07 Agosto 2015 18:47

Jornal torneio Barra de São Francisco - 2015.

Sexta, 07 Agosto 2015 18:45

Jornal confraternização Nova Venécia - 2015.

Quinta, 06 Agosto 2015 18:40

"Ele costumava fazer coisas para me amedrontar, pegava facão, me chutava, era soco, pontapé, tinha um machado também, que ele queria jogar na minha cabeça", revela Cássia**, hoje com 37 anos, sobre a última cena de agressão protagonizada pelo ex-marido, com quem se casou aos 17. Ele era dez anos mais velho e essa era a desculpa para que Cássia recebesse "lições", entre elas ameaças de morte com um revólver na cabeça.

A violência física começou dois meses após o casamento. "Eu fiquei [em casa] porque ele me pediu desculpa, éramos recém-casados, ele ficou chorando, falou que nunca mais ia acontecer", relata. Depois da primeira, vieram muitas, justificadas pelo ciúme. Ela acreditava que era uma forma de proteção por parte do marido.

O último episódio de violência ocorreu no dia do aniversário de Cássia, em 2012. Ela nunca havia procurado uma delegacia para denunciar, mas, nesse dia, sua vizinha de 12 anos ouviu os gritos e chamou a polícia. Levada para uma delegacia comum, ela conta que, ao dizer que estava com medo, o delegado minimizou o problema, disse que não poderia ajudar e que ela deveria fazer o que quisesse.

"Eu falei que tinha muito medo do meu marido, tinha medo de ele me matar. O delegado disse: 'ele vai te matar de qualquer jeito, ou preso ou fora da cadeia'".

Reclamações de mulheres sobre o atendimento prestado em delegacias de polícia comuns, onde geralmente eram ouvidas por homens, motivaram a criação da primeira Delegacia de Defesa da Mulher, há 30 anos, em São Paulo.

Secretário de Segurança Pública do estado à época, o vice-presidente, Michel Temer, conta que recebeu um grupo de mulheres que criticava a forma como eram tratadas nas delegacias. "Quando iam reclamar de agressão de companheiro ou de violência sexual, recebiam tratamento inadequado, do tipo 'quem sabe a culpa é sua'", relembra Temer.

Foi a partir desse encontro que a Secretaria de Segurança Pública resolveu criar a Delegacia de Defesa da Mulher, no centro da capital paulista. A ideia, explica Temer, era que a delegacia fosse integrada "por uma delegada, algumas escrivãs e muitas investigadoras para atender à mulher agredida nos seus direitos mais elementares".

A finalidade da delegacia era receber vítimas de violências físicas e sexuais cometidas por desconhecidos, com o intuito de dar um atendimento mais humanizado e acolhedor. A equipe de trabalho, entretanto, foi surpreendida por uma forte demanda: mulheres agredidas pelos próprios companheiros, como o caso de Cássia.

Pioneirismo

Primeira delegada especial para mulheres, Rosmary Corrêa conta que o equipamento foi a primeira política pública direcionada a vítimas de violência no Brasil. "A ideia era oferecer um espaço diferenciado para a mulher, que seria atendida por outras mulheres, para que ela ficasse mais à vontade para falar a respeito desse assunto", lembra. Hoje, existem nove delegacias da mulher somente na capital paulista e 130 em todo o estado.

A partir da criação da delegacia, o governo passou a ter ciência e a enxergar a violência sofrida pelas mulheres, tanto agressões físicas quanto discriminações e ofensas. Para atendê-las integralmente, criou-se um setor de assistência social, dentro da própria delegacia, além de um abrigo para mulheres que não podiam voltar para casa por medo de serem mortas pelo marido. "Tudo começou a aparecer depois que se mostrou a realidade que muitas mulheres viviam dentro de casa", afirma Rosmary.

Para ela, uma das conquistas da delegacia foi mostrar que a violência doméstica não era normal e que havia possibilidade de denúncia. "Tínhamos que mostrar para o agressor que bater na mulher, mesmo que fosse a mulher dele, era crime e como crime seria tratado".

Gislaine Doraide Ribeiro Pato, que também foi delegada da mulher no estado e hoje trabalha na coordenação de todas as delegacias, destaca que, na época, a violência doméstica era invisível, ocorria entre quatro paredes e não havia nem abertura nem impulso para que as denúncias viessem à tona. "Foi a primeira política pública desenvolvida em prol da mulher. Foi um avanço, um marco, uma ação que resplandeceu", destacou.

Gislaine explica que vários fatores impedem a mulher de denunciar o companheiro agressor. Há o receio de desaprovação da família em casos de divórcio e de perder a guarda dos filhos. Também há a fragilidade emocional e a dependência financeira, além de situações de ameaça. "São fatores que ainda preponderam para que a mulher não consiga sair dessas amarras, quebrar tudo que faz com que ela continue sendo vítima", analisa.

A tradição familiar foi o principal entrave, no caso de Cássia. "Meu pai não queria que eu me separasse, então tinha que ficar", relembra. Ela conta que, nos episódios de violência, o próprio marido chamava a família dela para uma conversa e dizia que a companheira havia feito "coisas erradas" e, por isso, tinha apanhado. "Meu pai colocava a culpa em mim toda vez e passava a mão na cabeça dele", relata.

Somente aos 34 anos, após 17 anos de casamento, ela conseguiu se libertar do ciclo de violência que vivia.

"Eu não conseguia ver solução. Comecei a ter vontade de fazer alguma coisa porque um mês antes tinham morrido duas mulheres por conta de agressão e eu chorei muito. Eu lembro, porque eu falei assim: 'Já pensou, meus filhos estarão na televisão, falando isso de mim, quem vai cuidar deles? O pai vai estar na cadeia e eu, morta'". Com a ajuda de um amigo e de um advogado, ela conseguiu que o ex-marido saísse de casa. Uma medida cautelar, que vigora até hoje, obriga que ele fique a, pelo menos, 500 metros de Cássia e da casa em que ela vive com os três filhos.

Desafios

Para o vice-presidente, Michel Temer, houve grandes avanços no combate à violência contra a mulher nos últimos 30 anos. Ele cita como exemplos a Lei Maria da Penha (2006), que cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica, e a Casa da Mulher Brasileira, que reúne em um mesmo espaço serviços de assistência às mulheres vítimas de violência, como delegacia, juizado, Defensoria Pública e apoio psicossocial.

Ele reconhece, no entanto, que há ainda desafios para mudar o quadro de violência contra a mulher. "Há deficiências? Claro que há. Mas elas vão sendo combatidas com muito mais velocidade do que eram há 30, 40 anos. É uma evolução constante."

Delegada da mulher desde 1994, Gislaine destaca os desafios a serem enfrentados. "Precisamos amparar e tentar fortalecer essas mulheres que estão fragilizadas. Eu acredito que existam leis muito boas, como a Lei Maria da Penha, previsão constitucional de que todo mundo é igual, só que na prática precisamos ainda concretizar essa igualdade e estamos caminhando para isso", diz.

Para a coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública de SP, Ana Paula Lewin, a Lei Maria da Penha, que completa nove anos na próxima sexta-feira (7), já é uma realidade. "É uma lei que hoje tem aplicabilidade. Enfrentamos ainda muitas barreiras, temos muita dificuldade, o atendimento ainda não é o melhor, mas jamais podemos deixar de reconhecer que esse é um instrumento que realmente funciona e que incentiva, inclusive, as mulheres a buscarem ajuda", declarou.

Para Ana Paula, as medidas de proteção de urgência, estabelecidas na lei, são ferramentas importantes no enfrentamento imediato à violência doméstica. As medidas incluem proteção policial, encaminhamento ao hospital e acompanhamento para a retirada dos pertences pessoais da casa que dividia com o companheiro. "Não precisamos nem discutir se a mulher vai tomar providências depois, se o processo-crime vai continuar, mas é uma medida para já encerrar o ciclo da violência e para a mulher conseguir se libertar da violência", disse.

Estatísticas

A cada duas horas, uma brasileira é morta em situação violenta. Uma em cada cinco mulheres afirma ter sofrido algum tipo de agressão por parte de um homem. Os dados fazem parte do Dossiê Violência contra as Mulheres, plataforma multimídia online lançada ontem (5) pelo Instituto Patrícia Galvão.

Na capital paulista, onde Cássia sofreu agressão, os registros de violência contra a mulher aumentaram 10,4% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 1.779 boletins de ocorrência. No estado de São Paulo houve queda de 8% no registro de boletins de ocorrência no mesmo período. Em junho de 2014 foram 10.585 registros e em 2015, 9.742.

Na capital, as denúncias mais expressivas, em junho deste ano, dizem respeito a casos de ameaça (759 registros) e lesão corporal dolosa (716). Já no estado, foram registrados 4.614 e 3.752 denúncias desse tipo, respectivamente. Juntos, os dois crimes são responsáveis por 83% dos boletins de ocorrência na capital paulista. No estado, essa proporção é ainda maior e chega a 85,9%.

* Colaborou Ana Cristina Campos, de Brasília
** Nome fictício a pedido da entrevistada

fonte: Agência Brasil

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