Na última sexta-feira, 27, os delegados e delegadas do 9º Congresso se reuniram no Auditório Praia do Morro do Centro de Convenções do Sesc para votar as emendas apresentadas pelos grupos e que constavam no caderno de emendas do Congresso.
Antes de iniciar os trabalhos, o presidente da UNI Américas Jose Luis saudou os companheiros do comércio e serviços que estavam reunidos. “Queremos agradecê-los porque estamos nos sentindo em casa, companheiro Alci. A casa de vocês já é nossa casa. A UNI sempre estará ao lado da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e vai estar ao lado dos trabalhadores comerciários. Um abraço a todos e sigam todos com muita força. Depois da luta tem sempre mais luta.”
Neudi Giachinni, da CUT-SC, destacou a importância da PL 4330 e pediu que a Contracs coloque um ônibus à disposição no aeroporto de Brasília dia 7 de abril para levar aos companheiros ao Congresso e lutar contra o PL 4330. “Eu estou muito feliz por tudo que aconteceu aqui neste congresso e espero que saiamos daqui mais fortalecidos para lutar em nome desta categoria e desta classe porque a Contracs tem este papel.”
Nova direção
Após a aprovação das emendas, a nova direção da Confederação foi apresentada ao Plenário e foi referendada por todos os dirigentes.
Reeleito, o presidente Alci Matos Araujo referiu-se à nova direção afirmando que não seria fácil reunir em uma só sala a quantidade, a qualidade, a representatividade que nós temos do Brasil. “Mas nós temos o desafio. O desafio de quatro anos, que nós conseguimos para este Congresso, em um processo de coordenação, do projeto político, de uma estratégia para os milhões de trabalhadores do comércio e serviços.” O também diretor do Sindicomerciários, Rodrigo Rocha, fará parte da diretoria eleita.
Entre os desafios para o próximo mandato, que se inicia em maio, Alci destacou a necessidade de ter entidades sindicais filiadas nos três estados em que a Contracs não está presente, aumentar o número de entidades filiadas e da direção, aprovar a paridade e romper todas as barreiras para sair mais unificado para todos os trabalhadores e trabalhadoras. “Eu já vejo em cada rosto a energia, a capacidade, o compromisso com as lutas, com a nossa coragem, com o nosso tamanho. Temos que avançar em cinco setores, como os trabalhadores informais, os trabalhadores prestadores de serviços. Isto é responsabilidade, companheiros, de todos vocês. Não é só minha.”