A Comissão de Cidadania realizou, nesta terça-feira, dia 31, um debate para lembrar o período da ditadura em que liberdades democráticas foram suprimidas e os direitos humanos violados.
Presidente da mesa, o deputado Nunes ressaltou que o regime ditatorial deve ser lembrado pela população de modo que seu retorno não aconteça. “A ditadura militar foi um período que jamais deve ser apagado da memória histórica do povo brasileiro. Foram 21 anos em que a tortura, a censura e o medo fizeram parte do dia a dia de milhares de brasileiros. As sequelas deixadas pela ditadura militar devem servir de lições para reforçarmos sempre mais a democracia e os direitos humanos”.
O convidado do debate foi Perly Cipriano, que resgatou o regime militar e destacou a bandeira “democracia sempre mais, ditadura nunca mais” defendida por movimentos sindicais e sociais.
“Esse é um momento muito importante de reflexão. No dia 31 de março e 1º de abril de 1964 triunfou a ditadura mais cruel que existiu no Brasil. Ditadura que matou, estuprou, torturou, cassou um presidente democraticamente eleito, rasgou a constituição. Foi o mais alto grau de traição nacional”, lembrou Perly.
Ele relata que as manifestações são importantes, pois fortalecem a democracia e a liberdade, mas nas últimas manifestações podemos verificar que algumas pessoas pediram pela volta da ditadura, por intervenção militar, carregaram bandeiras com a suástica nazista, incentivando assim o ódio e a violação de direitos. E deixa um alerta a todos para refletirem e reforçarem a democracia, sem esquecer os erros e crueldades da ditadura.
Os diretores, Genilda Bochou, Genivaldo Lopes, Jaldo Ferreira, Jeam Cabidelle e o presidente do Sindicomerciários, Jakson Andrade estiveram presentes na plenária em respeito ao tema tão importante e para mostra apoio ao ato que clama por mais democracia. Diversos companheiros sindicalistas também compareceram.
Os deputados da Comissão de Cidadania decidiram solicitar junto à Casa Civil da Presidência da República o relatório final elaborado pela Comissão da Verdade.