Imprensa Sindical
Entidade se reuniu com a empresa e solicita continuidade no diálogo social.
Na última segunda feira (03), a diretoria da CONTRACS representada pelo seu presidente Alci Matos e pelo Secretário de Relações Internacionais Eliezer Gomes recebeu, em sua sub sede em São Paulo, os diretores de relações sindicais e Recursos Humanos da C&A Rodrigo Navarro e Carina Feliciano, respectivamente.
Na oportunidade, foi feito um resgate das últimas negociações entre a Contracs e a C&A e em seguida houve uma discussão sobre as relações sindicais entre a companhia e os trabalhadores e seus sindicatos, tendo os representantes da C&A declarado o interesse em avançar no sentido de melhorar essas relações com diálogo e atitudes reais.
Dentre os vários pontos levantados pela Contracs, o presidente Alci falou da importância de rever os critérios atuais que norteiam o PROPAR e o Secretário de Relações Internacionais, Eliezer Gomes, sugeriu que a empresa crie uma política de portas abertas com o objetivo de dialogar e assimilar com normalidade a ação sindical em suas unidades.
Essa nova conversa com a C&A, na visão dos diretores da Contracs, foi bastante importante e abriu novos horizontes para a continuidade do diálogo social entre as partes.
Ficou definido que após o término da consulta que está sendo feita aos sindicatos da base da Contracs haverá uma nova mesa para concluir as negociações do PROPAR referente ao período 2013/2014 e 2014/2015, e em ato contínuo já se define o cronograma de discussão para o período 2015/2016.
O PT e movimento sindical preparam manifestação contra a intolerância e em repúdio ao atentado contra a sede do Instituto Lula, cometido na quinta-feira (30), em São Paulo. Será a primeira de uma série de manifestações contra ataques em que os alvos foram os petistas.
O primeiro ato em defesa da democracia será ao meio-dia desta sexta-feira (7), em frente ao Instituto Lula, local do atentado, no bairro paulistano do Ipiranga. A ideia é fazer um abraço simbólico na sede, contra o ódio e a intolerância e a favor da democracia.
Participarão do ato membros da frente #TodosPelaDemocracia. A Frente suprapartidária e plural é composta por todos que tem interesse em defender a democracia. Entre os participantes da frente estão juristas, intelectuais, artistas, líderes religiosos, movimentos sociais e sindicais como: CUT, CTB, CSB, CMP, Consulta Popular, FLM, UMM e partidos políticos – PT, PCdo B, PCO e PDT.
Um outro ato está previsto para o dia 16 de agosto, organizado pelo movimento sindical e entidades da sociedade civil. "A partir de agora, nós, dirigentes, vamos construir em nossas bases essa grande mobilização em defesa do Brasil, dos empregos e dos avanços sociais. E tudo isso se traduz, também, na defesa do presidente Lula", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Para o dirigente, o atentado é "inadmissível". "É um tipo de atitude que aconteceu poucas vezes na história do nosso País e que repudiamos fortemente. Um comportamento de gente pequena, atormentada, pessoas que, com certeza, não deram um centésimo da contribuição que o presidente Lula deu ao Brasil e ao mundo", afirmou Marques.
Ontem (3), prefeitos da região do ABC paulista, reunidos no Consórcio Intermunicipal, aprovaram nota de protesto contra o ataque a bomba.
"O que aconteceu com o Instituto Lula se trata de um ataque fascista e de extrema-direita. Querem criar uma instabilidade no país quando atacam nosso 'eterno' presidente Lula", disse o deputado estadual Teonílio Barba (PT). "A intolerância ultrapassou todos os limites. Cada dia mais amplia o ódio no país", acrescentou o deputado estadual Luiz Turco (PT).
"Terrorista." Foi assim que o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), chamou o ataque contra o Instituto Lula. "Se houvesse uma pessoa perto de onde jogaram a bomba sofreria ferimentos gravíssimos", protestou o prefeito.
O mesmo pensa o presidente do consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB). "Fico triste com esse tipo de atitude, me envergonha. Na política, tem de discutir ideias e não partir para agressões. A bomba poderia ter matado alguém", avaliou o tucano.
O atentado contra a sede do Instituto Lula foi o mais recente de uma série de ataques contra militantes e dirigentes petistas que começaram ainda na campanha eleitoral do ano passado. Em geral, os atentados, entre os quais um assassinato de um militante em Curitiba, no Paraná, tiveram pouca ou nenhuma cobertura da chamada grande imprensa, ligada aos setores conservadores da sociedade.
Após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, esses mesmos setores de direita mantiveram os ataques e articulações para, primeiro, barrar a posse de Dilma para o novo mandato e, depois, impedir que seu governo tivesse um mínimo de estabilidade. Em manifestações – coletivas ou isoladas – contra Dilma e o PT, já em 2015, os ataques voltaram. Além de violências físicas, ex-ministros de Dilma, como Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde), foram vítimas de agressões verbais em locais públicos.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) identificou no primeiro semestre 4.210 jovens entre 16 e 17 anos realizando trabalhos irregulares. Os problemas relatados vão de informalidade até risco à vida nas atividades exercidas. O ministério contabilizou 1.183 ações em 461 municípios. O estado onde a fiscalização encontrou o maior número de casos foi o Rio de Janeiro, com 907 ocorrências, na faixa de 16 e 17 anos.
O auditor-fiscal do trabalho Alberto de Souza lembra que existe uma legislação sobre o trabalho de jovens aprendizes, com idade a partir de 14 anos. “Nós temos uma demanda de aproximadamente 800 mil adolescentes para atendimento na Lei da Aprendizagem. Entretanto, pela vulnerabilidade desse público, que em geral, estando no trabalho infantil, não teve oportunidade de escolarização, o benefício da capacitação fica prejudicado."
A validade do trabalho exercido pelo menor aprendiz exige anotação da carteira de trabalho, matrícula e frequência na escola e inscrição em programa com a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional.
Nos últimos 12 meses , o MTE realizou 9.470 operações de combate ao trabalho infantil, atingindo 8.194 crianças e adolescentes em todo o país. O estado com mais casos flagrados foi Minas Gerais, com 1.108 ocorrências. O Rio de Janeiro aparece em segundo, com 991 casos, seguido de Pernambuco, com 880.
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a condenação da WMS Supermercados do Brasil Ltda. (Walmart) à reintegração de um encarregado de seção demitido sem que fossem observados os critérios demissionais estipulados em norma interna da própria rede de supermercados.
O profissional trabalhou para o Walmart de 1998 a 2013. Na reclamação trabalhista em que pediu a reintegração, afirmou que a empresa instituiu em 2006 a chamada "Política de Orientação para Melhoria", que, entre outras medidas, previa que o desligamento de empregados com mais de cinco anos de contrato necessitaria da ciência da presidência do grupo.
O Walmart, em defesa, alegou que a norma era apenas instrutiva, e não a impedia de exercer o direito de dispensar empregados quando considerar necessário.
O juízo da 1ª Vara do Trabalho de Canoas (RS) considerou válida a extinção do contrato de trabalho, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região reformou a sentença, atestando que, apesar da baixa produtividade do encarregado, que levou à abertura do processo em junho de 2010, não ficou comprovado que ele foi reincidente. O TRT também ressaltou que a demissão não teve autorização da presidência, e a empresa foi condenada a reintegrar o profissional e pagar os salários do período de afastamento.
TST
No recurso ao TST, a rede alegou que a dispensa dos empregados não está vinculada à norma de orientação para melhoria. O ministro José Roberto Freire Pimenta, relator, porém, negou provimento ao recurso por considerar que não houve ofensas aos dispositivos constitucionais e legais apontados pela empresa. O relator também ressaltou que, embora a Política de Orientação para Melhoria não possa ser equiparada à estabilidade provisória no emprego, ela integra o contrato de trabalho e deve ser observada, nos termos da Súmula 51, item II, do TST.
A decisão foi unânime, e já transitou em julgado.
Democracia: A CUT está produzindo uma série de entrevistas com intelectuais, para falar sobre democracia e as tentativas de golpe no País. O filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente Goulart, os juristas Dalmo Dallarie André Bezzerra, além do chanceler Celso Amorim, foram os primeiros entrevistados.
Golpe de Cunha: No dia 1 de julho, após uma sucessão de golpes para aprovar matérias em que havia saído derrotado, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi ridicularizado durante discussão no Plenário. “Ditador”, “golpismo”, “Antidemocrático”, foram alguns dos adjetivos dirigidos ao parlamentar.
Economia: No último dia 28, a CUT protestou contra a política econômica do governo em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília. Para a Central, o ajuste fiscal promovida pela pasta prejudica diretamente a classe trabalhadora.
Petrobrás: No dia 24 de junho, teve início a greve dos petroleiros. A paralisação é um protesto da categoria contra o novo Plano de Gestão e Negócios da Petrobrás referente aos anos de 2015/2019 e, contra o PLs 131, o projeto entreguista do Serra, que pode tirar da Petrobrás o papel de operadora única do pré-sal. Mais uma vez, os trabalhadores demonstraram grande capacidade de organização e resistência e, compreendendo que neste momento, não há outra saída para defender os direitos da classe trabalhadora, a não ser lutando.
Repúdio: A CUT não irá permitir a criminalização de companheiros e companheiras do movimento sindical e o uso político da operação Lava-Jato. Confira a nota da Central em defesa da democracia e contra o ataque sensacionalista da mídia.
A primeira partida da semifinal do trigésimo sétimo campeonato de futebol de campo dos comerciários da Grande Vitória foi neste domingo, 02, e os times Ambra Pneus e Vitória Diesel saíram na frente e estão cada vez mais próximos da Grande final.
“Uma partida equilibrada com chances para os dois lados”, essa foi a afirmação do Secretário de Esporte, Cultura e Lazer do Sindicato, Genivaldo Lopes, sobre o primeiro jogo do dia, entre Ambra Pneus e Eletrocity que terminou em 3x2 para Ambra. Já na partida das 10h30 a equipe do Eurotextil saiu derrotada para Vitória Diesel pelo placar de 3x1.
No próximo domingo, 09, as equipes se enfrentam novamente de olho na vaga da final. Os placares não tão elásticos dão possibilidades de qualquer equipe sair vitoriosa e carimbar o passaporte para grande final que será disputada no dia 16 de agosto.
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Neste domingo, 02, a Sede Regional de Linhares promoveu a décima edição do Torneio de Futebol Society dos Comerciários de Linhares. O evento começou por volta das 08h30 no Clube Belo Recanto, no bairro Palmital.
Participando pela primeira vez, os atletas comerciários da Loja Dual, deram show e conquistaram o título de campeão desta edição. Os Diretores Sebastião Cuzzuol e Vanderlei Soares, destacaram a importância desses eventos organizados pelo Sindicato. "São eventos como os de hoje que aproximam a categoria de sua entidade sindical", analisou Vanderlei. Já Sebastião Cuzzuol aproveitou para agradecer aos participantes, "mais uma vez todas as equipes estão de parabéns. As partidas foram bem disputadas e a qualidade dos atletas fizeram toda diferença".
Além do time campeão as equipes, Hiper casagrande e Casagrande (BNH) faturaram o segundo e terceiro lugar respectivamente. Foram premiados também o artilheiro da competição, Erivelton Thomaz (com seis gols) e o goleiro menos vazado, Gilmar Mello.
Sempre presente, a diretoria do Sindicomerciarios foi representada pelos dirigentes, Adriano Poubel (São Mateus), Jaldo Ferreira, Jeam Cabidelle e Rodrigo Rocha da Grande Vitória, além dos diretores de Linhares, Sebastião Cuzzuol e Vanderlei Soares.
A diretoria aproveitou ainda a oportunidade e lembrou aos trabalhadores e trabalhadoras que já está quase tudo pronto para a XXIII Festa de Confraternização dos Comerciários(as), que acontece no dia 7 de setembro no Sesc, Santa Cruz/Aracruz.
Ninguém ficou ferido; bomba teria sido jogada de dentro de um carro.
Polícias já iniciaram investigação; para Instituto, ataque foi 'político'.
Uma bomba de fabricação caseira foi arremessada contra o Instituto Lula, no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, por volta das 22h desta quinta-feira (30) e um buraco e uma fissura foram abertos na garagem do imóvel. Não houve feridos. Para o Instituto, trata-se de um "ataque político".
De acordo com o Instituto, uma câmera de segurança registrou que o artefato foi arremessado de dentro de um veículo que diminuiu a velocidade ao passar pela sede do Instituto. A princípio, não é possível identificar os responsáveis pelo ataque.
O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, conversou pela manhã desta sexta (31) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o ataque.
Segundo a secretaria, a perícia foi determinada e as investigações policiais já começaram. O G1 acompanhou o trabalho de policiais civis e policiais militares na porta do Instituto no início da tarde desta sexta-feira (31).
"Bomba foi, com certeza", disse o perito Ivan Ribeira Candeias, do Instituto de Criminalística da Polícia Tecnico-Científica. "Coletamos o que parece ter pólvora para análise".
Em nota, o Instituto também disse que “espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utiliza o Instituto como escritório e fica no prédio das 9h às 21h.
Segundo Celso Marcondes, diretor do Instituto, um pequeno grupo se manifestou contra o presidente Lula às 15h desta quinta-feira em frente à sede do Instituto. Depois, às 9h desta sexta-feira, nova manifestação ocorreu e funcionários do Instituto tiraram fotos dos participantes do ato e encaminharam à polícia.
'Estrondo'
Um comerciante que mora em uma casa ao exatamente ao lado do Instituto disse que estava vendo televisão quando foi surpreendido por um barulho forte durante a noite.
“Foi um estrondo muito grande, parecia um transformador de luz estourando. Eu saí na janela para ver e tinha uma fumaça muito alta. Desci para ver o que era e tinha um furo na porta da garagem do Instituto. Estava toda chamuscada”, relatou o comerciante César Cundari, de 53 anos.
Segundo o comerciante, manobristas e seguranças de uma unidade do Hospital São Camilo, em frente ao Instituto, disseram que a bomba foi lançada por ocupantes de um carro, cujo modelo e placa não foram identificados.
É a primeira vez que um ataque do tipo acontece na área, disse César, que mora ali há 45 anos. Sua casa não tem câmera de segurança voltada para a rua. O médico Adalto, que não passou o sobrenome, afirmou que às 22h20 ouviu uma explosão enquanto estava na UTI do hospital São Camilo, que fica em frente ao Instituto. "Foi um barulho muito forte", disse o intensivista. Ele conta que pensou que o som viesse de dentro do hospital.
Diretório
Em março, o Diretório do Partido dos Trabalhadores (PT), no Centro de São Paulo, foi alvo de ataque à bomba. Em nota de repúdio, o partido diz que o “atentado não foi cometido somente contra o PT, mas contra o Estado Democrático de Direito”.
O diretório fica na Rua São Domingos, na Bela Vista. O explosivo não deixou feridos, mas quebrou vidros e danificou a porta de entrada do prédio. Segundo o site do PT, não havia ninguém no imóvel durante o ataque. A Polícia Militar registrou o ataque às 3h. Não há suspeitos do crime.
A nota do partido diz que “são ações que ferem o direito legítimo às organizações sociais, políticas e religiosas, previsto em nossa Constituição e presente nas nações democráticas”.
“Cabe a toda sociedade combater, repelir e condenar atos e atentados que visam destruir a democracia. Somente assim, poderemos fortalecer as instituições democráticas para continuar a trilhar um caminho de um país cada vez mais justo”, afirma o documento.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, repudiou o ataque com artefato explosivo contra o Instituto Lula. "São inaceitáveis esses atos de violência e intolerância no nosso país", afirmou Rossetto.
O ministro defendeu a apuração imediata para identificação e punição dos responsáveis. "O ataque ao Instituto Lula é uma agressão à nossa democracia. O Brasil tem um histórico de diálogo pacífico e rejeição a atos violentos, que esperamos que continue e seja ampliado. Minha solidariedade ao ex-presidente Lula e toda sua equipe de trabalho”, concluiu Rossetto.