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Imprensa Sindical

Imprensa Sindical

Sexta, 10 Maio 2019 17:39

Descansar aos domingos deveria ser sempre um direito dos trabalhadores(as), sobretudo quando o domingo é também o Dia das Mães! 

Em 2017, o então presidente Michel Temer assinou um decreto permitindo o trabalho aos domingos para setores de supermercados, dizendo ser atividade essencial, no intuito de criação de postos de emprego,  pois o tiro saiu pela culatra, onde de forma desrespeitosa, acabou com o descanso aos domingos dos trabalhadores(as).

O Sindicomerciários é contra essa decisão e seguirá na luta por mudanças, a volta do descanso aos domingos, lazer, religião e pelo bem de todos os trabalhadores(as) e, em especial, das mães comerciarias em todo estado que enfrentam jornadas duplas. 

Em meio à batalha por dias melhores, desejamos a todas um Feliz dia das Mães!

Quarta, 08 Maio 2019 21:24

Estão definidos os adversários da grande final!  No último domingo (05/05), Cachoeiro e Vitória disputaram vaga na decisão do Campeonato e o Vitória saiu vencedor pelo placar de 2 a 0, gols de Renam e Charles.

Com o resultado, a FINAL DO CAMPEONATO será entre SÃO MATEUS x VITÓRIA, no dia 19/05 (local a definir).  12 equipes iniciaram o torneio jogando o melhor do seu futebol e mantendo sempre o espírito esportivo, fatores essenciais para o sucesso desta edição do Campeonato dos Comerciários.

E, para encerrar com chave de ouro, convidamos a todos para acompanhar a disputa do título.

Para quem vai a sua torcida?

(Em breve, divulgaremos informações sobre o local)

Sexta, 03 Maio 2019 07:17

Quem será o adversário do São Mateus na grande final? O adversário sairá do confronto entre Cachoeiro x Vitória que acontece neste domingo (05/05), às 10h, no Estádio do Grêmio Agostinho (Vila Rica - Cachoeiro).

O São Mateus garantiu vaga na disputa do título por ter tido melhor desempenho técnico no campeonato e, agora, espera a definição de seu adversário. 

Confira abaixo todos os placares da última rodada (28/04):

São Mateus 3 x 0 Colatina

Cachoeiro 3 x 0 Guacui

Vitória 2 x 2 Aracruz 

* (com o time do Vitória vencendo na disputa de pênaltis)

Quarta, 17 Abril 2019 10:55

A análise da proposta de Reforma da Previdência – encaminhada pelo governo à Câmara dos Deputados em 6 de dezembro – indica que as desigualdades entre homens e mulheres serão aprofundadas. De acordo com a proposta de emenda constitucional (PEC) haverá equiparação dos critérios de idade e tempo de contribuição. Assim, mulheres, professores e trabalhadores rurais perderão os dois requisitos que atualmente os diferenciam para efeito de aposentadoria: idade e tempo de contribuição.

Afirmar que essa equiparação é justa – afinal trataria de forma paritária todos os trabalhadores – desconsidera, na verdade, todas as desigualdades do mercado de trabalho. E, ao não enfrentá-las, aprofunda-as no momento da aposentadoria. O diferencial entre homens e mulheres na previdência social é o único mecanismo a reconhecer a divisão sexual do trabalho, que destina às mulheres piores salários, piores condições de trabalho e maiores responsabilidades do trabalho não remunerado.

"Não faz sentido desvincular a realidade do mercado de trabalho da previdência social. Se aprovar essa PEC, o Brasil vai acabar com o único mecanismo compensatório para as mulheres, sem ter solucionado as desigualdades no mundo do trabalho," afirma a assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) Natalia Mori.

Relatório apresentado este ano pelo Fórum Econômico Mundial coloca na 79ª posição do índice global, entre os 144 países avaliados, na participação política e econômica das mulheres. O índice de participação econômica e oportunidades é de 64%. Estima-se que, no ritmo de 2015, países como o Brasil demorem 170 anos para alcançar a igualdade econômica entre mulheres e homens.

Essa menor participação econômica e consequente menor capacidade contributiva para a previdência social relaciona-se diretamente aos diferentes papeis sociais que homens e mulheres desempenham no trabalho.

Mulheres ocupam postos mais precários

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2014, a permanência das mulheres no mercado de trabalho formal é menor. Elas ficam em média 37 meses no mesmo trabalho, período inferior ao dos homens, que é de 41,7 meses.

Mulheres sofrem mais com a segunda jornada

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) 2014, 90,6% das mulheres brasileiras realizam afazeres domésticos. Entre os homens, esse percentual fica nos 51,35%. Entre elas, a média é de 21,35 horas semanais dedicadas ao trabalho de cuidados sem remuneração. Para eles, é menos da metade disso (10 horas).

Essa dupla jornada limita as possibilidades de ascensão profissional das mulheres e, com isso, a elevação da sua remuneração. "Como têm menor poder de contribuição e dependem da sua idade ou da morte do cônjuge para obter o benefício, as mulheres recebem um benefício médio menor", explica a assessora do Dieese Lilian Arruda.

Apesar de receberem 56,9% do total de benefícios previdenciários emitidos, conforme dados de 2015, as mulheres ficam com 52% dos valores. Isto é, apesar de ficarem menos tempo aposentados, os homens recebem mais.

NEGRAS E RURAIS AINDA MAIS VULNERÁVEIS

A pesquisa Mulheres e trabalho: breve análise do período 2004-2014, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram disparidades entre os diferentes grupos de mulheres. No último ano da análise, 39,1% das mulheres negras ainda ocupavam postos precários. Como trabalhadores precários, estão os com renda de até dois salários mínimos e com as seguintes posições na ocupação: sem carteira assinada, ou construção para próprio uso, conta-própria (urbano), empregador com até 5 empregados (urbano), produção para próprio consumo (urbano) e não-remunerados (urbano).

"Mesmo ante uma conjuntura de crescimento econômico e de ampliação da 'formalização' das relações de trabalho, não houve reversão do quadro de divisão sexual e racial do trabalho", afirma o documento. Uma parte significativa das mulheres negras que ingressaram no mundo do trabalho tiveram nos contratos atípicos, na terceirização ou no autoempresariamento precário a sua via de acesso.

Se as mulheres negras estão nas piores ocupações, expostas a menos tempo de descanso, já que não têm assegurados direitos como descansos semanais e férias, por exemplo, em que condições de saúde conseguem chegar aos 65 anos?

No caso das mulheres rurais, as perdas vêm por dois lados. A equiparação entre rurais e urbanos desconsidera o volume e condições  de trabalho diário a que estão submetidos e a idade em que começam a auxiliar na produção familiar. A equiparação entre homens e mulheres desconsidera o maior volume de trabalho doméstico sem remuneração em relação aos homens.

Entre as mulheres que se dedicam à atividade agrícola, 97,6% realizam afazeres domésticos, enquanto os homens, apenas 48,22% realizam. Elas dedicam, em média, 28,01 horas semanais a esse trabalho. É quase um terço a mais que a média das mulheres e quase três vezes mais que os homens na mesma atividade econômica.

Esse cenário, na avaliação do pesquisador da área de gênero e raça do Ipea Antonio Teixeira, revela que o esforço da reforma é o de aproximar o tempo de aposentadoria com o tempo de morte.

"Com os processos de adoecimento físicos e psíquicos advindos das relações precárias, o plano parece ser o de obrigar algumas pessoas, cidadãs e cidadãos mais vulneráveis, a dedicar todo o tempo de vida a serem exploradas pelo trabalho", afirma. O que restará após a aposentadoria?

MUDANÇAS INEFETIVAS

No caso das mulheres rurais, apesar de responderem por 17,2% dos benefícios previdenciários, em 2015, ficam com apenas 12,1% do total de valores. De forma que o impacto das mudanças de sua aposentadoria sequer refletiriam grande ganhos na reforma, segundo explica Lilian Arruda, assessora do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). 

Para ela, no curto prazo, não é indicado realizar uma reforma da previdência para resolver um problema conjuntural, de crise econômica e fiscal. De toda forma, é importante avaliar os impactos das mudanças demográficas e as possíveis necessidades de ajustes para o longo prazo, portanto, para gerações futuras. "Não só na previdência, mas também na saúde, educação e assistência, observando, sempre, a grande desigualdade da sociedade brasileira", ressalta a especialista.

Isso deve ocorrer a partir de um amplo debate/consenso na sociedade, para que tenha legitimidade, levando em conta não só a conta das despesas, mas, principalmente a arrecadação, com sua benesses intocadas. "Uma reforma tributária progressiva, onde os ricos paguem mais que os pobres, deveria preceder toda essa discussão", alerta Lilian.

Importante lembrar que, na primeira comissão em que tramitou na Câmara dos Deputados, a PEC da Reforma da Previdência teve parecer favorável anunciado em menos de 24 horas. O relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), garantiu, na quarta-feira (9), admissibilidade da proposta apresentada pelo governo à Casa um dia antes.

Terça, 16 Abril 2019 20:28

No último domingo, 14/04, aconteceu a primeira rodada de jogos do VI Campeonato Estadual de Futebol dos Comerciários 2019!  Em todas as partidas, os comerciários jogaram limpo e com bastante raça. E o time do Villa Velha, apesar de ter saído com a derrota, não se deixou abater e se divertiu em campo, como haveria de ser.  Domingo dia 28, tem mais! 

Fique ligado!

Quinta, 11 Abril 2019 18:58

Aconteceu hoje, 11/04, a 16ª Conferência Nacional de Saúde de Colatina. O tema é "Democracia e Saúde: Saúde como Direito e Consolidação e Financiamento do SUS". 

O diretor do Sindicomerciários, Joãozinho, está presente, participando do debate, elaboração e votação de propostas sobre questões prioritárias de saúde em nossa região e para nossa comunidade de trabalhadores. 

Sindicomericários sempre participativo em busca de melhores condições para os trabalhadores!

Quarta, 10 Abril 2019 12:05

Fim da aposentadoria pode levar ao desemprego mais meio milhão de pessoas. Recursos das aposentadorias fomentam desenvolvimento regional. Redução de valores pagos a idosos, rurais e BPCs agravaria crise de emprego em milhares de cidades por todo o país.

São Paulo – Num país desigual como o Brasil, os benefícios da Previdência pagos aos trabalhadores rurais, idosos e aos carentes ajudam a sustentar famílias inteiras e são o esteio da economia de milhares de pequenas cidades brasileiras. A reforma da Previdência 2019 proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, no entanto, ignora isso e pode levar a um efeito cascata que aumentaria em mais meio milhão o já elevado número de desempregados no país.

De acordo com a PEC 6/2019 apresentada pelo ministro da Fazenda, Paulo Guedes, os benefícios previdenciários passariam a ser calculados sobre a média de 100% das contribuições – o que rebaixaria o valor final – e somente após contribuir por 40 anos ao INSS o trabalhador teria direito ao valor integral. Além disso, os benefícios assistenciais, como os de Prestação Continuada (BPC), seriam desvinculados do valor do salário mínimo e não teriam garantida nem mesmo a correção monetária.

"Isso deverá produzir um importante impacto negativo na renda disponível de um grande contingente de famílias brasileiras de baixa renda", afirma o economista Marcelo Manzano.

Estudo realizado pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em 2.077 municípios brasileiros indica que em 1.946 deles (ou 93,7%) os valores recebidos via benefícios previdenciários superavam os repasses realizados pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A maior parte do dinheiro que circula nessas cidades vem das aposentadorias pagas aos idosos, aos trabalhadores rurais, aos carentes e pessoas com deficiência via BPC.

"A Associação Brasileira de Municípios realizou sua assembleia em março e os prefeitos presentes foram unânimes: a reforma da Previdência, tal como vem sendo colocada pelo governo Bolsonaro, prejudicará muito os municípios e as prefeituras, uma vez que o empobrecimento da população, bem como a queda na economia de boa parte dos municípios, principalmente os pequenos e médios, com maior incidência no Norte e Nordeste, provocará não apenas queda na arrecadação como aumento da demanda pelos serviços públicos, especialmente na assistência social", informa o estudo da FPA.

Segundo Manzano, a redução dos valores pagos pela Previdência teria efeitos arrasadores também para o mercado de trabalho.

Quarta, 10 Abril 2019 12:03

Está chegando a hora. No próximo domingo, 14, a partir das 10h, o campeonato de futebol amador mais disputado do estado estará de volta. 

Doze equipes de comerciários jogam em busca do triunfo! 

E você, vai torcer para quem?

Venha e participe!