Imprensa Sindical
O Instituto Germano de Quevedo de Ensino e Capacitação ao Comerciário (IECC) acaba de certificar mais uma turma do curso “Qualificação e capacitação ao emprego”. Ao todo, três turmas já foram concluídas e receberam o certificado nesta semana.
O curso tem como objetivo preparar os alunos para uma vaga de emprego. Durante os dois dias, os alunos recebem orientações de como preparar um currículo, como se comportar em uma entrevista de emprego e dinâmicas de grupo, aprendem ainda qual deve ser a postura de um profissional em seu ambiente de trabalho, entre outros.
Para o presidente do IECC, Rodrigo Rocha, é nessa época do ano, sobretudo no comércio, que as contratações temporárias acontecem, estar preparado para uma dessas vagas é fundamental, “para as pessoas que estão em busca do primeiro emprego, ou retornar ao mercado de trabalho é importante que estejam preparados e antenados a tudo que se passa ao seu redor, o curso oferecido por nós trará ao candidato essa oportunidade de se qualificar”, disse Rodrigo.
Esse é o primeiro curso realizado pelo instituto, as turmas vão até 14 de dezembro. O curso é inteiramente grátis e os interessados podem fazer a inscrição pelo telefone, 27 3029-0900.
As centrais sindicais e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese) lançaram hoje (9), em São Paulo, o movimento “Recuperar e Fortalecer os Empregos no Brasil - Soluções políticas e institucionais para reativar o setor de petróleo, gás, construção e naval”. Os temas dos debates serão convertidos em um documento com propostas para os setores, que será entregue em dezembro ao governo federal.
Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, os setores analisados na plenária são "partes estruturantes" para a retomada do crescimento do país. “Entendemos que o próprio emprego é um dinamizador da economia, que gera, por um lado, a renda que sustenta a demanda interna e, por outro, a receita para o Estado poder atuar”, disse.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, teme uma queda acentuada na criação de empregos. “Com a crise que o país está passando, foram afetados todos esses setores, temos milhares de trabalhadores em risco. Este ano, esses setores já mandaram embora mais de 600 mil trabalhadores e a perspectiva é aumentar isso”.
O sindicalista afirmou que as propostas discutidas durantes as reuniões das centrais serão levadas ao empresariado. Segundo ele, ficou agendado para o dia 8 de dezembro uma manifestação em todos os estados, especialmente no Rio de Janeiro, um dia antes da ida dos dirigentes sindicais a Brasília, onde pretendem levar à Presidência da República as principais propostas.
Setores
Nas áreas de petróleo e gás, os sindicalistas defendem o uso da Petrobras como instrumento de desenvolvimento do país. A empresa gera, segundo eles, 81 mil empregos diretos e 360 mil terceirizados. Com a alternativa encontrada pela empresa para a falta de liquidez, a reestruturação do plano de negócios e a venda de ativos, 5,5 milhões de empregos diretos e indiretos deixarão de ser gerados.
A preocupação levada pela indústria naval é com a interrupção do crescimento na geração de empregos. Foram criados, em 2002, 11,9 mil postos. Em 2013, o setor aumentou com 68 mil empregos, segundo as centrais. A construção civil, pelos dados dos sindicalistas, é ainda mais representativa, com 8,8 milhões de trabalhadores, o equivalente a 9,2% do total da população ocupada.
Participaram do encontro representantes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e Central dos Sindicatos Brasileiros.
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que institui o programa de combate ao bullying. O texto publicado na edição de hoje (9) do Diário Oficial da União prevê que as escolas, clubes e agremiações recreativas desenvolvam medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. A lei entra em vigor em 90 dias.
Como parte do programa, devem ser realizadas campanhas educativas, além de orientação e assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.
A lei estabelece que os objetivos propostos pelo programa poderão ser usado para fundamentar ações do Ministério da Educação, das secretarias estaduais e municipais de educação e também de outros órgãos aos quais a matéria diz respeito. Entre os objetivos do programa está a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.
De acordo com o texto da lei, a punição aos agressores deve ser evitada, tanto quanto possível, “privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil”.
O texto caracteriza o bullying como todo ato de “violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.
Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para implementar e executar os objetivos e diretrizes do programa.
Cerca de 600 pessoas, segundo a Polícia Militar, compareceram na tarde de ontem, domingo (8) ao ato de lançamento da Frente Povo Sem Medo, contra o ajuste fiscal e pela destituição de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
São Paulo - Representantes de 27 movimentos sociais ,com faixas e cartazes compareceram ao ato de lançamento da Frente Povo Sem Medo na Avenida Paulista (Rovena Rosa/Agência Brasil) Representantes de 27 movimentos sociais ,com faixas e cartazes compareceram ao ato de lançamento da Frente Povo Sem Medo na Avenida Paulista.
Representantes de 27 movimentos sociais fizeram discursos em cima de um trio elétrico, antes de iniciar uma marcha rumo ao Parque Ibirapuera, por volta das 15h40. Várias viaturas e motocicletas da PM estavam de prontidão nas proximidades, mas o ato seguiu pacífico.
“Somos contra o ajuste fiscal porque ele está cortando os direitos trabalhistas, está cortando os programas sociais e está fazendo o trabalhador pagar a conta pela crise [econômica brasileira]”, defendeu um dos organizadores, Guilherme Boulos. O líder social também justificou que o ato também defende a saída de Cunha por causa das medidas “antipopulares e conservadoras” tomadas pelo parlamentar.
Com faixas e cartazes de movimentos sociais, com participação, principalmente, de ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a marcha seguiu o carro do trio elétrico, provocando morosidade nas ruas próximas da avenida Paulista. Em Brasília, cerca de 100 manifestantes ocupou parte do gramado em frente ao Congresso Nacional. Eles também reivindicam a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados e protestam contra o ajuste fiscal do governo.
Brasília - O MST e o movimento Povo Sem Medo realizam uma manifestação em defesa do impeachment do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em frente ao Congresso Nacional (Valter Campanato/Agência Brasil).
O MST e o movimento Povo Sem Medo realizam uma manifestação em defesa do impeachment do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em frente ao Congresso NacionalValter Campanato/Agência Brasil.
O grupo é o mesmo que há alguns dias entrou em confronto com outros manifestantes do Movimento Brasil Livre, que está acampado no mesmo gramado pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Para evitar novos confrontos, a Polícia Militar formou um cordão de isolamento entre as duas manifestações e escoltou a descida dos ativistas que compõem a Frente Povo Sem Medo.
Apesar de alguns relatos de provocações de ambas as partes, o protesto aconteceu sem confrontos entre os dois grupos. Um incidente entre manifestantes que compunham a frente, que iniciaram uma briga envolvendo três pessoas, terminou com três manifestantes detidos. O coordenador do grupo, Eduardo Borges, no entanto, disse “desconhecer” os envolvidos.
De acordo com a coordenadora nacional do MTST, Maria Almeida, o objetivo da manifestação não era provocar o grupo contrário e sim “dizer que o povo não vai pagar a conta pela crise”, além de protestar contra a “criminalização dos movimentos sociais” e defender “a saída do Cunha”. “Do nosso ponto de vista de movimentos sociais, eles [grupo pró-impeachment] têm o direito de estar aqui. Nós somos um movimento pacífico”, disse. Segundo ela, o ato não era a favor do governo, nem em defesa da presidenta Dilma Rousseff. “Nossa pauta é essa, o governo que pegue a parte que lhe cabe”, disse.
Coordenador do Movimento Brasil Livre, Alexandre Paiva, também considerou que o protesto da Frente Povo Sem Medo é um “direito democrático de livre manifestação”, e disse acreditar que a polícia seria suficiente para manter o clima de paz.
“Hoje as lideranças disseram que vão ficar pacificamente. Esperamos que siga assim e depois voltem para as casas deles. Nós vamos ficar indefinidamente, até que o processo de impeachment seja colocado em votação”, disse.
Coordenando os trabalhos da PM, o tenente-coronel Rodrigues Ferreira disse ter conversado com as lideranças de ambos os lados para garantir que não houvesse confrontos. “A Esplanada é livre. Há uma área de segurança nacional que não pode ser ultrapassada, mas até aqui a Constituição está sendo respeitada. Todos são livres para se manifestar”, disse.
Um mês depois, jornal pede desculpa por mentir sobre envolvimentos de filhos de lula na lava jato. A coluna de hoje de Lauro Jardim um ato de arrependimento com aquele inconfundível sabor de “tomei processo e vou perder”.
É o pedido de desculpas por ter dito, em sua estréia no jornal dos Marinho que o delator Fernando Baiano Soares disse ter pago despesas do filho de Lula, Fábio.
Jardim sabia faz tempo que isso era uma mentira, mas só o corrigiu agora, passados 28 dias. Se foi aconselhado a agir assim pelos advogados é algo que não elide a falta de espontaneidade que, de fato, está contida num pedido de desculpas sinceras.
Aliás, é evidente que os advogados da empresa entraram no circuito, porque orientaram a dar uma chamada de primeira página do tamanho prudente para que não fosse obrigado a fazer o desmentido com o mesmo escandaloso destaque que deu à mentira.
Os 28 dias do ciclo de arrependimento do jornal e do jornalista mostram-lhes a insinceridade. São lágrimas de crocodilo, nada mais.
Aliás, para O Globo publicar a verdade, em relação a Lula, só obrigado ou na iminência de ser obrigado pela Justiça.
Os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013. Enquanto, no mesmo período, o número de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013. É o que aponta o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, estudo elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), divulgado hoje (9).
Em 2013, 13 mulheres foram mortas por dia no país, em média, um total de 4.762 homicídios. Nesta edição, segundo a Flacso, o estudo foca a violência de gênero e revela que, no Brasil, 55,3% desses crimes aconteceram no ambiente doméstico, sendo 33,2% cometidos pelos parceiros ou ex-parceiros das vítimas. Com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, ele aponta ainda que 50,3% das mortes violentas de mulheres são cometidas por familiares.
Sobre a idade das vítimas, o Mapa da Violência aponta baixa incidência até os 10 anos de idade, crescimento até os 18 e 19 anos, e a partir dessa idade, uma tendência de lento declínio até a velhice. O país tem taxa de 4,8 homicídios para cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde que avaliaram um grupo de 83 países, informou a Flacso.
O Mapa da Violência é um trabalho desenvolvido pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz que, desde 1998, já divulgou 27 estudos. Todos eles, segundo a Flacso, trabalharam a distribuição por sexo das violências, sejam suicídios, homicídios ou acidentes de transporte, mas em 2012, dada a relevância do tema e as diversas solicitações nesse sentido, foi elaborado o primeiro mapa especificamente focado nas questões de gênero.
Homicídios de Mulheres no Brasil
De 1980 a 2013, foram vítimas de assassinato 106.093 mulheres. Entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21,0% na década.
Segundo o Mapa da Violência, diversos estados evidenciaram “pesado crescimento” na década, como Roraima, onde as taxas de homicídios femininos cresceram 343,9%, ou Paraíba, onde mais que triplicaram (229,2%). Entre 2006, ano da promulgação da Lei Maria da Penha, e 2013, apenas em cinco estados registraram quedas nas taxas: Rondônia, Espírito Santo, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Vitória, Maceió, João Pessoa e Fortaleza encabeçam as capitais com taxas mais elevadas no ano de 2013, acima de 10 homicídios por 100 mil mulheres. No outro extremo, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com as menores taxas.
O lançamento da pesquisa conta com o apoio do escritório no Brasil da ONU Mulheres, da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
O estudo completo sobre homicídio de mulheres no Brasil está disponível no site do Mapa da Violência.
A presidenta Dilma Rousseff sancionou, com vetos, a lei que cria uma alternativa ao Fator Previdenciário. A partir de agora, fica valendo a regra 85/95, que permite ao trabalhador se aposentar sem a redução aplicada pelo fator previdenciário sobre os proventos. Para isso, a soma da idade e do tempo de contribuição deverá ser de 85 para mulheres e 95 para homens. As novas regras estão publicadas na edição de hoje (5) do Diário Oficial da União.
A lei ainda prevê uma progressividade. Aumenta em um ponto o resultado a cada dois anos, a partir de 2018 até 2026, ficando então em 90 pontos para mulheres e 100 para homens. Além disso, mantém como tempo mínimo de contribuição 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.
Dilma vetou o ponto da lei que trata da desaposentação, que é a possibilidade de o aposentado que continua a trabalhando recalcular o benefício, atualizando as contribuições feitas à Previdência e o valor do benefício. Essa desaposentação foi incluída no texto original por meio de uma emenda feita na Câmara dos Deputados. Ao vetar a proposta, Dilma alegou que ela contraria os pilares do sistema previdenciário brasileiro e que a proposta permitiria a cumulação de aposentadoria com outros benefícios de forma injustificada.
Na manhã desta quinta-feira, 05, o diretor do Sindicomerciários, Rodrigo Rocha, concedeu entrevista ao Bom dia ES, da TV Gazeta. O dirigente falou sobre o posicionamento do Sindicato em relação aos comerciários que trabalham nas lojas dos shoppings durante o domingo.
O desejo do sindicato é estender o beneficio que já existe para os trabalhadores e trabalhadoras do setor supermercadista para toda a categoria, inclusive os comerciários das lojas dos shoppings.
Rodrigo afirma que folgando aos domingos os trabalhadores teriam mais liberdade para descansar junto aos seus familiares e praticar suas atividades, sejam elas esportivas, religiosas entre outras.
O Sindicomerciários deixa claro que a reivindicação é em beneficio dos comerciários que trabalham nas lojas situadas nos shoppings. Em momento algum o Sindicato quis fechar os shoppings aos domingos, pelo contrário, o lazer proporcionado pelos cinemas, praças de alimentação, e outras programações que os shoppings possam oferecer é válido e deve continuar.