Clipping
Troco (Terça, 10 Novembro 2020 22:42)
Troco (Sexta, 06 Novembro 2020 23:41)
Clique aqui e descubra seus direitos (Segunda, 26 Outubro 2020 22:59)
Sindicalização Premiada (Quinta, 15 Outubro 2020 18:12)
Informe Jurídico: Supermercado Santo Antônio (Quinta, 15 Outubro 2020 18:10)
Troco Guarapari (Sexta, 09 Outubro 2020 13:22)
Troco Edital (Segunda, 14 Setembro 2020 19:30)
Troco Walmart (Sexta, 11 Setembro 2020 17:25)
VMT Telecomunicações: vitória do sindicato! (Quinta, 10 Setembro 2020 18:48)
Troco Guarapari (Quinta, 10 Setembro 2020 15:26)
Nota de Esclarecimento (Quarta, 05 Agosto 2020 22:23)
Campanha Solidária Sindicomerciários (Quarta, 27 Maio 2020 14:46)

Trabalho escravo exige nova abordagem dos sindicatos

Os sindicatos urbanos deveriam se empenhar mais no combate ao trabalho escravo, mesmo que as ocorrências não se deem em sua base de representação. A opinião é de Roni Barbosa, presidente do Instituto Observatório Social-CUT.

Roni participou na manhã desta quinta-feira de seminário que celebrou os 10 anos do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. Esse pacto, de livre adesão, reuniu centenas de empresas e teve monitoramento de resultados feito pelo Observatório Social. Construído de forma tripartite – representação de trabalhadores, governo e empresários -, o Pacto agora está estruturado como instituto, o InPacto, do qual o Observatório faz parte.

“A gente precisa se envolver mais, porque desde 2014 os casos de flagrante de trabalho análogo à escravidão passaram a ser mais numerosos que na área rural”, argumenta Roni, que também é secretário nacional de Comunicação da CUT. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), 53% dos libertados no ano passado trabalhavam na cidade. 40% deles, na construção civil.

Lista suja

Em sua opinião, o Brasil possui um dos mais avançados planos de combate ao trabalho escravo do mundo, mas para sua eficácia é necessário ampliar as ferramentas de fiscalização, denúncia e prevenção. “E nisso nós podemos ajudar, inclusive monitorando as empresas signatárias do Pacto”, sugere Roni.

A legislação nacional sobre o tema inclui a chamada “lista suja”, na qual são inscritas as empresas que usam, direta ou indiretamente, trabalho escravo. A portaria que criou essa lista foi promulgada pelo então ministro do Trabalho Ricardo Berzoini, em 2003.

A lista deixou de ser divulgada oficialmente desde dezembro do ano passado, quando o STF acolheu liminar de uma associação de empreiteiras. Mesmo com a proibição, o Inpacto continua acessando e distribuindo a lista utilizando-se da Lei de Acesso à Informação.

No seminário desta quinta, foram homenageadas pessoas e instituições que têm contribuído com a luta contra o trabalho escravo. Entre elas, Dudu Bolito, por seu trabalho como presidente do Instituto Observatório Social-CUT e Ana Iara, do Dieese, instituição que elaborou a primeira plataforma de monitoramento do pacto. As famílias das quatro vítimas da Chacina de Unaí, crime praticado em 2004, também receberam homenagem, na figura do Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho).

Lido 1570 vezes
Avalie este item
(0 votos)
Publicado em Notícias Gerais

Denúncias

Se você está sofrendo qualquer tipo de abuso no seu local de trabalho, o Sindicato sempre será o seu maior aliado!

Informativos