Imprensa Sindical
Na última sexta-feria, 30, foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho entre Sindicomerciários, Federação do Comércio e seus Sindicatos filiados. O reajuste conquistado pelo Sindicato aos mais de 120 mil trabalhadores e trabalhadoras do comércio do estado (com exceção de Cachoeiro de Itapemirim, que negocia em separado com o Sindicato e o Provarejo), foi de 10 %. Podendo ser dividido em duas parcelas, sendo a primeira em primeiro de novembro de 2015 e a segunda em primeiro de maio de 2016. Sendo assim o piso da categoria sobe para R$924 agora em novembro, e em maio vai para R$968.
Demais conquistas
Além das cláusulas econômicas, a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/14 (CCT) também manteve, pelo sexto ano consecutivo, o fechamento dos supermercados aos domingos, a obrigatoriedade e gratuidade do plano de saúde e seguro de vida, plano odontológico, o auxílio-creche, entre outros.
O presidente do Sindicomerciários, Jakson Andrade, volta a destacar sobre a importância do plano de saúde, do seguro de vida e do plano odontológico. “São conquistas obrigatórias, todos devem ter, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados”, destaca. Segundo Jakson, caso esse, entre outros direitos que constam na CCT sejam sonegados o trabalhador deverá procurar imediatamente a sede ou sedes regionais do Sindicomerciários. “Nosso setor de assuntos jurídicos está preparado para garantir seus direitos através das vidas políticas ou legais”, finalizou o presidente.
O Sindicomerciários mais uma vez entra nessa campanha pela saúde do homem, sobretudo os comerciários. A campanha, idealizada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, é referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. No ano passado, a mobilização para conscientizar sobre o câncer de próstata realizou mais de 1400 ações em todo o País, com a distribuição de cinco milhões de folhetos informativos.
Neste ano um novo portal foi criado, o www.novembroazul.com.br, com um leque maior de informações e uma nova identidade visual. O Comitê Científico da campanha também cresceu e conta com especialistas em áreas diversas além da oncologia e urologia, como fisioterapeutas, nutricionistas e sexólogos para atender todas as dúvidas.
Haverá, ainda, uma série de vídeos educativos do Dr Dráuzio Varella, abordando o tema de forma clara e direta.
Sobre o Câncer de Próstata
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
- Estatísticas
O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele, e o sexto tipo mais comum no mundo segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). A cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos.
- Diagnóstico
A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame de toque retal, que são complementares, pois cerca de 20% dos casos não são detectados pelo PSA.
- Fatores de Risco
A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção a partir dos 45 anos, pois possuem maior risco de desenvolver a doença.
- Prevenção
Quando diagnosticada precocemente as chances de cura da doença são de, aproximadamente, 90%.
O Instituto Germano Rodrigues de Quevedo de Ensino e Capacitação do Comerciários (IECC), em parceria com o Sindicomerciários começa, na próxima semana, o curso - Qualificação e Capacitação para o Emprego. O curso é inteiramente gratuito, e tem como objetivo levar aos trabalhadores mais e melhores condições na hora de disputar uma vaga de emprego.
Para mais informações entre em contato com o IECC através do telefone, 27 3029-0900.
Lembrando que os cursos são gratuitos.
A direção do sindicato irá pagar nos próximos dias diversas indenizações aos comerciários e comerciárias da loja Moto Scarton, Colatina. Os pagamentos são provenientes de ações trabalhistas em descumprimento da Convenção Coletiva (Cláusula que discorre sobre reajuste salarial).
Caso seu nome esteja na lista abaixo favor entrar em contato com o Sindicomerciários. Ligue: 27 3711-0258
Adélia Lambrughini Colombeck
Adivaldo Marquiori
Alexsandro Nascimento
Andreia Maria dos Anjos
Antonio Antunes Pardim
Antonio Carlos Rossi da Costa
Arnaldo Alves Dias Junior
Augusta do E. Santo Bravim
Carlos Roberto Sturmer
Catiane Silva dos Santos
Claudia Bassetti Ribeiro
Cleiton Carlos giubertti
Darci Brumatti
Darcylene Aparecida Dalmaschi
Delton Mateus da Costa
Demilson Gonzales
Edilson Antonio Ferreira
Edimar Sergio Rossini
Edson Plaster Laureth
Evandro de Souza Reginaldo
Flavio Charpinel dos Santos
Gerluzia Batista
Heleusa Vasconcelos B. Silva
Jaciara Lourenço da Silva
Jacimara Portugual
Janaina Thereza Pelegrini
João Carlos Dominicini
João Luiz Malavassi
Jose de Souza
Jose Roerto Thomazini
Leonardo Teixeira Nascimento
Lindinalva Ferreira de Jesus
Marcos Cussoal
Maria Mariana de Souza Rosa
Marissol Coradini spalensa
Maurelio Alves Pereira
Moacir Jose Zambom
Monica Regina Viccentini
Nilva Barbosa
Reginaldo Natal
silvio de Jesus
Soraya Teixeira dos Santos
Sulami Gramelichy
Susan Rita Bircheler
Suzana Rocha Santos
Tania Regina Luppi
Telma Berti
Valdiane Rodrigues
Wagner Conceição Alves
Wanderlan Xavier da Silva
Mulheres CUTistas manifestam desaprovação ao PL 5.069, de autoria do deputado e presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que restringe a autonomia do corpo da mulher e criminaliza todo e qualquer tipo de aborto. “É o projeto que defende o estuprador e fragiliza ainda mais as vítimas de estupro”, afirma Junéia Martins Batista, secretária nacional de Mulheres Trabalhadores da CUT.
Apesar das tentativas de barrar a entrada dos movimentos sociais na Câmara, as sindicalistas furaram a segurança na última terça (27) e hastearam as faixas em defesa da mulher no plenário da Câmara.
Junéia explica: “O que viemos fazer aqui é dizer que ele (deputado Eduardo Cunha) tem de engavetar esse projeto e seguir o que está no Código Civil e Penal desde 1940, o que defendeu as conferências nacionais de Saúde, o que defende o Conselho de Direitos da Mulher, que é proteger a mulher no momento de maior fragilidade dela: o momento de estupro”.
Como ocorre há mais de um ano por ordem da presidência da Casa, é recorrente a barreira para impedir o acesso de representantes dos movimentos sociais e sindicais à Câmara, que deveria ser a Casa do Povo. O objetivo é impossibilitar o acompanhamento das plenárias, audiências públicas e outras rotinas de discussão de interesse da classe trabalhadora e dificultar a pressão sobre parlamentares. Dessa vez não foi diferente, um grupo de policiais legislativos barrou a entrada das mulheres CUTtistas em todas as entradas. Elas, no entanto, driblaram a segurança e concretizaram o protesto.
PL 5.069
O PL 5.069 foi aprovado no último dia 21 pela Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJC), com apoio da bancada fundamentalista e conservadora, e agora pode ir a plenário.
Atualmente, nos casos de mulheres vítimas de violência sexual ou de gravidez de risco à vida, o Sistema Único de Saúde pode e deve fazer o aborto do feto, se estas gestantes manifestarem interesse. A atual legislação prevê o chamado “aborto legal”.
O PL 5.069, no entanto, criminaliza qualquer procedimento que induza ao uso de medicamentos ou substâncias que podem provocar aborto, assim como instigar, instruir ou auxiliar no processo de aborto a uma gestante. Prevê penas de até 10 anos de reclusão para agentes de saúde pública que forem incriminados. Se a mãe induzida ao aborto for menor de idade, a pena aumenta em um terço.
Da forma que está, o PL 5.069, segundo especialistas, possibilita cercear a divulgação de informação, incriminar generalizada e injustamente profissionais de saúde e penalizar as mulheres vítimas de violência.
Nesta sexta-feira, 30 de outubro, os companheiros e companheiras comerciários, tem motivos de sobra pra comemorar, esse foi o dia escolhido para celebrar o dia de umas das maiores e mais importantes categorias do país. O Sindicomerciários parabeniza a todos os trabalhadores e trabalhadoras do comércio capixaba não só pelo dia, mas também pela persistência e trabalho duro diário. É uma honra representar e trabalhar ao lado de vocês.
Mesmo com o reconhecimento tardio da profissão comerciária, temos muito a comemorar. Foi em 14 de março de 2013, que a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei de regulamentação do comerciário, fazendo com que nossa profissão seja reconhecida em carteira de trabalho e proporcionando a nós algumas garantias, como a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais, a qual pode ser alterada apenas mediante convenção ou acordo coletivo.
Por isso, além da comemoração é importante refletir sobre as principais conquistas dos comerciários nos últimos anos. O Sindicomerciários começou a atuar o lado dos trabalhadores do comércio muito antes da regulamentação da profissão, em 1931. Esse foi o ano de fundação da entidade, e, desde então, vem crescendo no movimento sindical, conquistando mais representatividade para lutar pelo comerciário.
A preocupação com o comerciário na área da saúde também é uma questão para o Sindicato, por isso, conquistamos em Convenção Coletiva o Plano de Saúde e o Plano Odontológico. Investimos em convênios e benefícios aos associados, além de proporcionar atividades voltadas para o bem-estar dos comerciários, como os Torneios e Campeonato de Futebol Society, além das Festas de Confraternização.
A direção do Sindicomerciários deixa o seu recado: Aos comerciários garantimos que continuaremos a conquistar nossos avanços na luta diária ao lado dos trabalhadores! Parabéns por esse dia tão especial! O comércio sem vocês não seria nada!
Os diretores do Sindicato, Agnaldo Reis, Jaldo Ferreira e Rodrigo Rocha, estão em São Paulo, participando do II Encontro Regional do Sudeste. O comerciário e Presidente da Contracs, Alci Matos, abriu o encontro com uma frase sobre os desafios da nova gestão. “A gente fez um bom trabalho em construir um bom projeto. Agora, temos que dar continuidade e precisamos pensar nos próximos 25 anos, então eu acho que devemos fazer este trabalho da regionalização.” afirmou o presidente da Contracs, Alci Matos Araujo, durante o II Encontro Regional Sudeste que acontece dias 26 e 27 de outubro, em São Paulo.
Para ele, o trabalho da regional realizado no mandato anterior foi bom e conseguiu potencializar algumas questões, no entanto ele pondera que era preciso fazer muito mais. “Mas vamos instigar aos coordenadores e temos que tratar da regionalização já! Vamos fazer uma reunião a cada 3 meses. Neste mandato, priorizamos as regionais antes dos encontros setoriais.” constatou.
Para traçar o plano de trabalho e as necessidades das regionais, os participantes do encontro trabalharam em dois grupos na tarde desta segunda-feira (26). Para determinar o plano de ação, os grupos deveriam elencar diretrizes de ação sindical com os objetivos da regional e suas ações.
Trabalho Organizativo Regional e Setorial
Durante o debate da tarde, o presidente da Contracs Alci Matos Araujo traçou a história da Contracs de forma a mostrar aos participantes de onde parte o projeto organizativo da confederação.
O presidente iniciou o relato desde a fundação da Contracs em 1990, que se deu através do Departamento Nacional dos Comerciários e que ao se transformar em confederação abrangeu ainda o setor de serviços com suas diversas categorias.
Alci reafirmou ainda que a fundação da Contracs está intimamente ligada à representação de fato dos trabalhadores, já que a Confederação foi fundada com o objetivo de se contrapor às organizações de trabalhadores já existentes e oficias do ramo.
Ao abordar a regional, o dirigente destacou que a Contracs possui 104 sindicatos filiados no Sudeste, sendo que cerca da metade possui registro sindical e a outra metade não são entidades oficialmente reconhecidas.
“A organização política da Contracs, através da carta sindical, deu condição fixa para trabalhar com estrutura própria tanto em São Paulo quanto em Brasília e condições para atuar politicamente.” constatou.
Alci relatou que a organização nas cinco regiões do país tem como objetivo aproximar e elencar as demandas das entidades filiadas para junto da direção da Contracs e foram criadas a partir da 1ª Plenária Nacional em maio de 2012.
Ao tratar da importância das entidades filiadas e, especialmente das federações, Alci destacou a decisão do 9º Congresso que criou espaço de voz e voto junto à direção nacional da Contracs ao criar o Conselho Federativo.
Segundo ele, o próximo passo dentro das regionais é sua estruturação física e organizativa de forma a ter assessoria e local próprio em cada região.
Piso Regional Frente às negociações coletivas
Durante a manhã, o II Encontro Regional Sudeste abordou “A política do Piso Regional frente às negociações coletivas” com o palestrante do Dieese, Daniel Ferrer.
O técnico do Dieese ressaltou que o tema é difícil do ponto de vista técnico porque é preciso pensar no piso de diferentes categorias. Além disso, Daniel citou a dificuldade existente, pois os padrões de reajuste em cada estado são diferentes. “Não há uma política como no salário mínimo em que se determina como será o reajuste em cada ano.”
O piso regional é instituído em apenas 5 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Daniel explicou que a Lei que permite a criação dos pisos regionais determina que é o governo estadual quem tem que mandar para as Assembleias Legislativas o comunicado para a criação dos pisos. No entanto, os pisos regionais são válidos apenas para categorias inorganizadas e, portanto, não servem para os trabalhadores reconhecidos em acordos ou convenções coletivas. Além disso, a lei exclui os servidores públicos e faculta a instituição do piso regional mínimo aos trabalhadores domésticos.
Apesar disso, Daniel afirmou que as entidades sindicais fizeram bom proveito do piso regional estadual e passaram a negociar embasados pelo valor então determinado, que ficou praticamente estabelecido como o piso mínimo das categorias organizadas.
Na avaliação de Daniel, os salários regionais permitiram uma melhor adequação à capacidade econômica que existe em cada estado.
Entre as estratégias de negociação do piso regional, Daniel aconselha que as entidades sindicais peçam pela equiparação dos pisos reais aos pisos do Caged; utilizem o mesmo índice de reajuste utilizado na valorização do salário mínimo e busquem pela equiparação da diferença entre o piso regional e o piso nacional no início da sua implementação.
Por fim, Daniel sugeriu que as entidades divulguem a existência do piso regional para que ele possa ser usado como parâmetro, dividam as faixas existentes no piso de forma coerente e avancem de forma que o piso regional seja instituído como piso mínimo das categorias.
Ainda pela manhã, os participantes do encontro analisaram a conjuntura nacional e internacional, econômica e política.
Encontro Regional
No segundo dia, o encontro regional apresentará o site e vídeo do Memorial da Democracia. Os grupos apresentarão seus trabalhos, que devem conformar o planejamento da regional sudeste. Por último, um diálogo entre os estados e a composição da coordenação regional deve distribuir ações e finalizar o encontro com a avaliação de cada participante.