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Imprensa Sindical

Imprensa Sindical

Segunda, 05 Outubro 2015 18:00

Na primeira manifestação convocada pela Frente Brasil Popular, formada por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos progressistas, milhares de militantes tomaram as ruas do Brasil neste sábado (3) em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e para celebrar os 62 anos de um dos alvos preferidos dos privatistas: a Petrobras.

Da mesma maneira que a luta para manter o petróleo como patrimônio nacional forjou o nascimento da maior estatal do país, a celebração de um dos pilares do desenvolvimento teria de ser com o povo nas ruas.

Sob o céu cinza de São Paulo, cerca de 10 mil pessoas partiram da sede da empresa, na Avenida Paulista, em marcha até a Praça da Sé, marco da luta pela democratização do país.

Ainda na Paulista, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, defendeu que os movimentos sindical e sociais têm a missão de impedir um golpe que, caso avance, terão como resposta um enfrentamento ainda maior contra a direita.“Somos os construtores no país, os que constroem os direitos da classe trabalhadora, que lutam por melhores salários, por moradia e por democracia. Não aceitaremos golpe. A Frente Brasil Popular vem para unificar os movimentos sociais no discurso, nas indignações e organizar as nossas lutas”, disse.

Ao reforçar também a unidade na luta, protagonizada pelo Fórum dos Movimentos Sociais, que atua em âmbito estadual, o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, enfatizou a disputa por soberania. “Estamos nas ruas para defender o patrimônio do povo brasileiro. O pré-sal é hoje uma das maiores riquezas de nosso país, disputado por parlamentares e empresas que têm interesses estrangeiros. Queremos uma Petrobras para o povo brasileiro, para melhorar nossos serviços na saúde e educação e não a serviço do capital”.

Vagner também destacou que, a partir do 12º Congresso Nacional da CUT (CONCUT), que começa no dia 13 de outubro, será construída a secretaria nacional de Mobilização, para ampliar a relação com os movimentos sociais. “Temos muito que fazer pelo Brasil, como mudar esta política econômica que é nociva ao povo brasileiro. Chega de ajuste fiscal, o que precisamos é de políticas econômicas diferenciadas, com taxas de juros mais baixas, ter uma política de financiamento do mercado interno e de recursos para a educação, saúde, transporte e políticas públicas”, enfatizou.

Neste CONCUT, Vagner disse que a Central apresentará uma proposta popular de política econômica. “Não é a do [Joaquim] Levy, não é a dos cortes, nem do ajuste, mas uma política voltada para o desenvolvimento do Brasil e do povo brasileiro.”

Por que a Petrobras?

Presidenta da UNE (União Nacional dos Estudantes), Carina Vitral também destacou que os ataques a Petrobras miram não só o que foi feito, mas também seu potencial com o pré-sal.

“A lei dos royalties do pré-sal, que destina 75% dos recursos para a educação, pode viabilizar creches para todas as crianças, escolas públicas de qualidade, que o filho do pedreiro entre na universidade. E é para isso que estamos aqui, para continuar mudando o país”, apontou. O coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, criticou a abordagem de veículos da velha mídia que tentaram esvaziar nesta semana a manifestação, com o argumento de que movimentos em defesa da moradia não integrariam o ato.

“Em vários locais, os movimentos de moradia e sem-teto estão nas mobilizações. Até porque, não podemos deixar de lutar para que o ajuste fiscal não recaia sobre os trabalhadores e sobre as conquistas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Na segunda (5), inclusive, que é dia mundial dos sem-teto, realizaremos manifestações em diversos estados da federação”, falou.

Secretária de Juventude da CUT-SP, Cibele Vieira, também tratou da relação entre a mídia e a Petrobras.

“Por mais que estejam tentando há um ano e meio jogar maciçamente a população contra a Petrobras, o povo não confunde as coisas. As pessoas são contra a corrupção, querem que o dinheiro seja devolvido à empresa e ao povo brasileiro. Mas ninguém confunde isso com privatizar”, pontuou.

Cibele lembrou a vitória parcial contra os entreguistas ao barrar o regime de urgência sobre o PLS 131 (Projeto de Lei do Senado), do senador José Serra (PSDB-SP), que retira a Petrobras como operadora única do pré-sal. Mas lembrou que há ainda texto na Câmara (PLC 6726) que trata do mesmo tema e outro no próprio Senado (PLS 155), que afeta todas as estatais ao obrigar que se tornem empresas de capital aberto.

Trabalhadores contra a crise

Secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou ainda o papel que as campanhas salariais terão neste segundo semestre como fomentadoras da retomada do desenvolvimento no país.

“O Brasil cresceu nos últimos 20 anos porque houve um aumento na renda das famílias e esse aumento veio, de um lado, por conta das políticas públicas e, por outro, dos aumentos reais conquistados pela classe trabalhadora. Quando o trabalhador melhora sua renda, ele consegue consumir mais, faz com que a indústria produza mais, o comércio venda mais e o país cresça. Se a gente voltar ao que foi os anos de 1980, em que os patrões visavam arrochar salário, nós vamos afundar na crise. As campanhas salariais deste ano, especialmente do segundo semestre, vão além dos ganhos particulares, jogam decisivamente pelo futuro do Brasil”, definiu.

Secretário de uma das categorias em luta, os bancários de São Paulo e Osasco, Ernesto Izumi, reforçou a ideia de Nobre ao definir que um dos pontos da pauta é ampliar o investimento no país.

“Queremos que os banqueiros, um dos segmentos que mais ganhou dinheiro no país, adotem uma política de democratização do crédito destinado à população.”

Para o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), representante de um dos partidos que integraram o ato – também estiveram presentes PCdoB, PDT e PCO –, há duas agendas no Brasil em disputa.

“Uma quer defender as conquistas sociais dos últimos 13 anos, a outra quer desconstruir. Uma quer defender a juventude e implementar o Plano Nacional de Educação, a outra que diminuir a idade penal. Uma quer mais moradias, outra quer tirar dinheiro dos programas sociais. Eles querem retirar direitos dos trabalhadores, defendem a terceirização, e nós somos contra. Eles querem retirar um golpe na presidenta legalmente eleita e nós estamos nas ruas em defesa da democracia”, afirmou.

Segunda, 05 Outubro 2015 17:57

Em um jogo de muitas emoções e com um grande publico presente nas arquibancadas, o Ginásio da ACD, em São Silvano, recebeu a grande final da 15° edição do campeonato de Futsal dos Comerciários. A partida tão esperada entre Supermercados Lavagnolli (São Silvano) e Supermercados Casagrande foi no domingo, 04, a partir das 08h.

Com o placar elástico de 9 x 2 o time do Lavagnolli conquistou o troféu de campeão. Este é o primeiro título da equipe do Lavagnolli deste campeonato, mas precisamos lembrar que das 10 equipes participantes, respeitando seus limites, todas se dedicaram e foram muito importantes para o sucesso do campeonato. Foram mais de 100 atletas inscritos, e fizeram da competição um sucesso. O terceiro lugar ficou com a equipe do Unimarka.

CONFRATERNIZAÇÃO

Após o jogo da final, jogadores e convidados participaram de um verdadeira confraternização no Clube Galetos, anexo ao ginásio ACD, com uma ótima estrutura, com muita comida, bebida e claro, um bom som ambiente ao vivo para animar a todos os presentes. Pondo em prática assim o verdadeiro espírito de organização participação, respeito e integração entre todos, afinal este é o principal objetivo do Sindicato.

O Ginásio da ACD, em São Silvano, tem uma das melhores quadras do município, mas esse não foi o diferencial do Campeonato. O clima fora da quadra foi o que mais chamou atenção. Um ambiente calmo e familiar, que ocupava as arquibancadas a cada domingo. A presença freqüente de familiares principalmente crianças, os companheiros de trabalho, dos jogadores comerciários e, é claro, os amantes de um bom futebol, que não resistem em prestigiar um campeonato da grandeza que é o nosso.

Para o diretor da Sede de Colatina, e um dos principais responsáveis pela realização do campeonato, Joãozinho, a competição não poderia ter sido melhor, ele aproveita e agradece a todos os envolvidos. “Toda a diretoria do Sindicomerciários comemora o resultado conquistado, nós de Colatina, agradecemos todas as equipes e os trabalhadores comerciários que participaram, aos diretores, Jeam Cabidelle, de Vitória e Vanderlei Soares, de Linhares, que vieram prestigiar o evento. Ficamos muito satisfeitos com o resultado, acreditamos que são momentos como estes que unem a categoria, promovendo a proximidade entre trabalhadores e o Sindicato que os defendem. Com certeza esse campeonato foi inesquecível para muito de nós, e que venham os próximos”, finalizou Joãozinho.

Segunda, 05 Outubro 2015 17:54

O WMS Supermercados do Brasil (Walmart) não conseguiu em recurso para o Tribunal Superior do Trabalho reverter decisão do TRT do Rio Grande do Sul que a condenou em R$20 mil por danos morais a uma empacotadora enquadrada erroneamente como portadora de necessidades especiais.

Na ação ajuizada na 2ª Vara do Trabalho de Gramado (RS), a trabalhadora alegou que foi admitida na função de "empacotadora especial" - cargo destinado aos portadores de necessidades especiais, mesmo sem possuir limitações físicas ou neurológicas. O objetivo, segundo ela, foi para que empresa atendesse à exigência prevista no artigo 93 da Lei 8.213/91.

Devido ao enquadramento, recebia salário inferior ao mínimo nacional, pois tinha que cumprir jornada reduzida. Além da reparação pelos danos à imagem, ela requereu a retificação da carteira de trabalho para a função de "empacotador" e o pagamento das diferenças salariais recorrentes a mudança de função.

Em sua defesa, o WalMart contestou as pretensões da trabalhadora e informou que o termo "especial" não se referia a condição do empregado, mas, sim, a carga horária da função que, ao invés de 8h diárias, devia ser cumprida em jornada de 6h.

O juízo de origem não acolheu os argumentos da rede de supermercados, entendendo que a empresa não comprovou que outros empregados trabalhavam nas mesmas condições, sem que fossem portadores de necessidades especiais. O entendimento foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS).

No TST, o WMS alegou que caberia a empregada apresentar provas do dano sofrido. Mas para o relator, ministro José Roberto Freire Pimenta, o caso é in re ipsa, ou seja, quando a ofensa decorre do próprio ato ilícito, sem a necessidade de comprovação. "Não se cogita da necessidade de a empregada comprovar que seu enquadramento equivocado como portadora de necessidades especiais teria acarretado prejuízo psicológico e íntimo ou afetado sua imagem e honra".

A decisão foi por unanimidade.

Segunda, 05 Outubro 2015 17:51

O Brasil tem a maior população negra fora do continente Africano, atualmente somasse aproximadamente 100 milhões de pessoas. Deste número, 49% são mulheres negras, que por sua vez, representam 25% da população brasileira. Essas mulheres sofrem diariamente com a desigualdade de raça e de gênero, com a violência doméstica, o racismo e o sexismo. Elas são marcadas por regras sociais que as colocam nas perspectivas de dependentes, inferiores e subalternas, uma vez que dificilmente assumem espaços de poder.

Para mudar essa realidade e lutar contra o racismo, a violência e pelo bem viver, mulheres de todo o país marcharão no dia 18 de novembro rumo à Brasília na Marcha das Mulheres Negras. A marcha tem como objetivo dar maior visibilidade a situação secular de opressão da mulher negra, homenagear os ancestrais africanos e exigir do Estado brasileiro e de todos os setores da sociedade, respeito e compromisso com a promoção da equidade racial e de gênero.

A marcha foi idealizada em Salvador, no estado da Bahia, durante o Encontro Ibero Americano do Ano dos Afrodecendentes, que ocorreu de 16 a 20 de novembro de 2011. A intenção é reunir o máximo de mulheres negras para exigir o fim do racismo em todos os seus modos de incidência, que vão desde a saúde e segurança pública, até a educação e igualdade de direitos.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) reconhece a importância da Marcha das Mulheres Negras e se une a essa luta idealizada pelos movimentos sociais e sindicais. Ao longo do mês de outubro e novembro, a Contracs realizará uma série de ações, a fim de fortalecer a marcha e incentivar o debate social sobre os temas que envolvem as mulheres negras e o combate ao racismo.

A secretária de Política de Promoção para Igualdade Racial da Contracs, Ana Lúcia, ressalta que a Marcha é uma ferramenta importante para acabar com o preconceito racial, “Centenas de milhares de mulheres negras marchando por todo o país é algo que leva as pessoas a pararem e raciocinarem sobre as atuais condições dessa população. Se todas lutarmos juntas, independente da cor, aumentaremos ainda mais esse número e tenho certeza que conseguiremos não apenas chamar atenção para os nossos anseios, mas também conscientizar e realizar as primeiras mudanças em nossa sociedade".

“A igualdade de direitos é uma premissa do ramo do comércio e serviços. Precisamos nos mobilizar e nos preparar para que nossas categorias e sindicatos entendam que a população negra, principalmente as mulheres negras são uma parcela da população que na maioria das vezes tem os menores salários, as menores rendas, mais obrigações e menos condições de trabalho”, ressaltou o presidente da Contracs, Alci Matos Araújo.

Segundo ele, é preciso motivar, incentivar e assessorar a participação de todos na marcha “Precisamos ter uma pauta unificada para pressionar tanto o governo, quanto o patronal para que melhore as condições de vida e de trabalho das mulheres negras de todo o país”. Dados de Pesquisa da Emprego e Desemprego do Dieese, apontam que as mulheres negras estão inseridas no mercado de trabalho, por meio dos nossos ramos. Elas representam 7,8% do setor hoteleiro, 17,9% do setor do comércio e 17,9% do setor de serviços.

Para a secretária de Mulheres da Contracs, Paloma dos Santos a participação da Contracs e de todo o ramo na marcha é de extrema importância “Temos que incentivar o empoderamento das mulheres negras e debater as condições sociais dadas a elas, condições essas que vão muito além do mercado de trabalho e englobam saúde, violência doméstica e a tríplice discriminação. A marcha e toda a preparação que a antecede é fundamental para que esse debate e as efetivas mudanças comecem a ser construídas”.

O privilégio racial é uma característica marcante da sociedade brasileira e algo que precisa ser mudado. Para dar o primeiro passo rumo a essa mudança, a Contracs convida a todos a participarem da Marcha das Mulheres Negras no dia 18 de novembro para que juntos possamos exercer nossos direitos de cidadãos brasileiros e construir uma nova história para o Brasil.

Quinta, 01 Outubro 2015 16:58

A campanha de conscientização contra o câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, é realizada por diversos entidades, no mês de outubro, e dirigida à sociedade, em especial às mulheres. Entre os temas do movimento, está a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.

O nome da campanha remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades: o rosa. Durante o período, monumentos por todo o país se iluminam com essa mesma cor.

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e, apesar de também atingir os homens, as mulheres, acima de 35 anos, são o principal alvo.

Prevenção

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) orienta que todas as mulheres conheçam seu corpo e sempre que possível, seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano, façam o autoexame das mamas. Segundo o Inca, não há técnica específica para a autopalpação e deve se valorizar a descoberta casual de pequenas alterações mamárias durante o toque.

Terça, 29 Setembro 2015 22:11

No momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade do povo ocupar as ruas, avenidas e praças contra o retrocesso, por mais direitos e pelas reformas estruturais.

Pintaremos as ruas do país de verde, amarelo e vermelho, em comemoração aos 62 anos da Petrobrás. A soberania do nosso país tem sido ferida, a sanha entreguista ataca a Petrobrás com intenção de desvalorizar e sucatear umas das maiores empresas do mundo, sobretudo com a tentativa de aprovar Projeto de Lei 131/2015 que visa diminuir a participação da Petrobrás no regime de partilha do Petróleo. O petróleo e o pré-sal pertencem ao povo brasileiro, e são riquezas que devem se transformar em investimentos sociais, beneficiando o povo, tendo em vista aprovação da destinação dos royalties para educação e saúde. Conclamamos a apoiar a mobilização grevista da categoria petroleira, já deflagrada e todas as mobilizações de outras categorias em defesa de seus direitos.

Há uma onda de conservadorismo propagado pelos grandes meios de comunicação, em que alguns defendem o impeachment e até ditadura militar para nosso país. E ainda que a sociedade como um todo não aceite retrocessos na vida política e social, e nos direitos sociais e dos trabalhadores e trabalhadoras, conquistados arduamente ao longo de décadas de lutas. Será preciso muita mobilização e povo na rua para defender a democracia e o mandato constitucional da Presidenta Dilma Rousseff.

Somos incansáveis na defesa dos direitos do povo brasileiro, por isso clamamos por mudanças profundas na política econômica no Brasil, para que a crise econômica seja enfrentada de forma diferente. Repudiamos o ajuste fiscal que onera a classe trabalhadora, a educação, saúde e retira recursos do PAC, do programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. A conta da crise não pode ser jogada nos ombros dos trabalhadores e trabalhadoras.

Queremos outras saídas: que os ricos paguem pela crise! Taxar as grandes fortunas, os dividendos do lucro das grandes, a remessa de lucro pro exterior, combate à sonegação fiscal, fazer a auditoria da dívida pública e a reduzir a taxa de juros, são medidas necessárias para enfrentar a crise do capitalismo que assola o mundo e também a economia brasileira.

Tomaremos a ruas e seremos milhares no dia 3 de outubro de 2015. Conclamamos que cada movimento, entidade, força política dê sua contribuição para preparar as mobilizações no maior numero possível de cidades brasileiras.

Viva a Democracia, Viva a Petrobrás e Viva ao Povo Brasileiro!!

Pela Comissão Organizadora da Frente Brasil Popular:

CMP - Central de Movimentos Populares
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CUT - Central Única dos Trabalhadores
CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negras
MMM - Marcha Mundial das Mulheres
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
UNE - União Nacional dos Estudantes

VEJA OS ATOS PELOS ESTADOS

Bahia

Em Salvador, caminhada em defesa da democracia no centro, Campo Grande, a partir das 09h.

Ceará

Concentração na Praça José de Alencar, a partir das 08h - Fortaleza.

Minas Gerais

A partir das 10h, na Praça da Rodoviária, Belo Horizonte.

Paraná

Ato público em defesa da Petrobras, às 10h, na Boca Maldita, em Curitiba

Recife

Concentração na Praça Derby, às 8h, em Pernambuco.

Rio Grande do Sul

O ato às 10h, com uma concentração no Largo Glênio Peres, seguida de caminhada até a torre simbólica da Petrobrás, na Praça da Alfândega, no centro da Capital.

Rio de Janeiro

No Rio, o ato será no dia 02, no centro, com caminhada da Candelária até a Cinelândia, a partir das 16h.

14h - São Paulo Capital

Avenida Paulista, 901 – em frente ao prédio da Petrobrás

Caminhada: Paulista, Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, Largo São Francisco e Praça da Sé.

10h – Araçatuba

Câmara Municipal - R. Quatorze de Julho nº 26 - Bairro São Joaquim

9H – Campinas

Estação Cultura - Praça Marechal Floriano Peixoto s/nº, com caminhada até o Largo da Catedral

9H – Itapeva

Praça de Eventos Zico Campolim, na Av. Castelo Branco, 923 – Centro

8H – Presidente Prudente

Lançamento regional do Fórum dos Movimentos Sociais no anfiteatro do Sindicato dos Bancários, à Rua Casemiro Dias, 379, bairro V. Nova. Depois, caminhada pelo calçadão no centro da cidade

8h30 – Ribeirão Preto

Esplanada do Teatro Pedro II – Calçadão do Centro

10H – São José do Rio Preto

Rua Bernardino de Campos, 2940 – Praça Shopping

Santa Catarina

O ato será às 09h, na Praça da Catedral, em Florianópolis.

9h – Blumenau - Escadaria da Catedral de São Paulo Apostolo, Rua XV de Novembro –

10h – Joinvile - Praça da Bandeira

9h – Chapecó - Praça Coronel Bertaso, centro.

Segunda, 28 Setembro 2015 22:47

Nos dias 21 e 22 de setembro de 2015, a UNI Global Union – Américas realizou sua reunião anual da Aliança Global Walmart na qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) participou através do secretário de relações internacionais Eliezer Gomes.

O evento avaliou as ações desenvolvidas pelo movimento sindical em conjunto e com o apoio da UNI frente às práticas desenvolvidas pelo Walmart em todos os continentes além de discutir o surgimento de novas estratégias (de quê: ação sindical, exploração da empresa?), do crescimento do comercio eletrônico e elaborar um plano de ação para o próximo período com ênfase no crescimento da sindicalização.

Participaram da reunião representantes de vários países, dentre os quais Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, República Dominicana, Peru, Uruguai, África do Sul, Colômbia, El Salvador, Estados Unidos e Alemanha.

Durante a reunião, o Secretário de Relações Internacionais da Contracs Eliezer Gomes fez um relato das atividades realizadas pela confederação bem como destacou as conquistas no último período. A Contracs também apresentou um plano de atividades e desafios previstos para trabalhar junto à sua base do Walmart nos próximos meses.

Outra agenda

Ainda em Bogotá, a Contracs-CUT participou da reunião ordinária do Comitê Executivo da UNI Américas Comércio, oportunidade em que a diretora mundial do setor, Alke Boessiger apresentou rico relatório global sobre o setor comercio. Demais dirigentes da UNI também fizeram exposições, entre eles Adriana Rosenzvaig, secretária regional da UNI Américas; Rubén Cortina, Presidente da UNI Américas; José Luis Oberto, Presidente da UNI Américas Comércio e Gustavo Triani e Orhan Akman, coordenadores regionais.

Durante a reunião do Comitê, entre os vários temas abordados, um desafio foi lançado pelo presidente da UNI Américas, Rubén Cortina, que visa a construção de uma política de integração regional do movimento sindical na América Latina começando pelos sindicatos de fronteiras.

Ambas as reuniões foram avaliadas como as mais importantes e produtivas dos últimos anos.

Segunda, 28 Setembro 2015 22:44

Num período de 32 anos, 880 mil pessoas foram mortas no Brasil, vítimas de armas de fogo – é mais que toda a população do Acre, onde vivem 803 mil habitantes. O país possui o maior número absoluto de homicídios, a polícia mais letal do mundo e caminha para ter também a maior população carcerária do planeta. Numa nação formada sob o signo do açoite, a violência ganha status de genocídio – jovens negros têm 2,5 vezes mais chances de serem assassinados que os brancos.

De acordo com dados do Mapa da Violência 2015, 116 pessoas são assassinadas por dia com arma de fogo no país. Em 2012, foram contabilizadas 4,8 mortes por hora. Os números, que se aproximam dos de países em conflito, apontam para uma espécie de epidemia, que tem raízes profundas na história do Brasil, que já começa com o extermínio da população indígena e repressão dos negros escravizados.

Durante muito tempo, a violência e a criminalidade foram associadas a questões como a desigualdade de renda da população e os níveis de pobreza. Nos últimos anos, contudo, os números têm mostrado que a questão é mais complexa. Estão relacionados aos problemas de segurança pública também a ineficiência do Estado, a impunidade, o fácil acesso às armas de fogo, o crescimento desordenado das cidades, o tráfico de drogas, aspectos culturais e simbólicos, a exemplo do machismo e do racismo.

Segundo dados do Mapa da Violência, em 2012 as armas de fogo vitimaram 10.632 brancos e 28.946 negros. Isso representa 11,8 óbitos para cada 100 mil brancos, e 28,5 para cada 100 mil negros. Ou seja, morreram 142% mais negros que brancos. E mais preocupante é o fato de que esta trágica seletividade da violência segue uma tendência crescente ao longo dos últimos anos. A vitimização negra do país, que em 2003 era de 72,5%, em poucos anos simplesmente duplicou.

Além de serem os mais vitimados por criminosos, os negros são também o principal alvo de uma polícia formada para a repressão. De acordo com relatório da Anistia Internacional, a força policial brasileira é a que mais mata no mundo. Em 2014, 15,6% dos homicídios tinham um policial no gatilho.

Segundo o relatório, a polícia atira em pessoas que já se renderam, que já estão feridas e sem uma advertência para que o suspeito se entregue – o que pode ser resumido como extermínio.

Nesse cenário, dados da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) informam que o índice de negros mortos em decorrência de ações policiais a cada 100 mil habitantes em São Paulo é quase três vezes o registrado para a população branca. A taxa de prisões em flagrante de negros também é duas vezes e meia a verificada para os brancos.

Pesquisa Datafolha realizada no início deste ano revela ainda que, entre grupos sociais que declaram ter medo da polícia, a maioria é de jovens, pobres e autodeclarados pretos. Considera-se que os negros, além de sofrerem maior repressão policial, também possuem maiores dificuldades no acesso à justiça e no direito à defesa.

É o que revela o Mapa do Encarceramento, estudo divulgado pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ). Conforme os dados coletados, em 2012 foram presos 1,5 vez mais negros do que brancos. Para cada grupo de 100 mil habitantes brancos havia 191 brancos encarcerados. No caso dos negros, eram 292 detidos por 100 mil habitantes negros.

O Brasil tem hoje a quarta maior população carcerária do mundo, segundo dados do Ministério da Justiça referentes ao primeiro semestre de 2014. Em números absolutos, o país alcançou a marca de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia (673.800), China (1,6 milhão) e Estados Unidos (2,2 milhões). Há superlotação em todas as unidades da federação. Em Pernambuco essa taxa chega a 184%.

Diante desse enorme contingente de presos e da ampliação da criminalidade no país, é fácil constatar que alguma coisa está fora da ordem. Num contexto como este, a sensação de insegurança e a descrença na capacidade do Estado de resolver as questões relativas à segurança pública terminam por alimentar mais violência. Dão origem a fenômenos como os linchamentos, fazem surgir justiceiros, ampliam a intolerância e aprofundam a exclusão.

Alteram até mesmo a paisagem da cidade, dividida por cercas elétricas e muros altos, que escancaram o fosso entre os que podem viver em redomas e todos os outros.

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