A reforma da trabalhista do presidente Bolsonaro, em tramitação no Congresso, é o tiro de misericórdia nos direitos dos trabalhadores.
Não se trata aqui se A ou B gostam ou não do presidente Bolsonaro. A discussão não é essa.
O que está em cheque é o futuro do trabalhador.
O presente já foi tratorado pela reforma trabalhista do Temer. O futuro é uma incógnita, caso a Reforma da Previdência seja aprovada.
Homens e mulheres levarão anos para se aposentar. Isso, se conseguirem se aposentar.
O comerciário será fortemente prejudicado. Devido a alta rotatividade do comércio, será muito difícil atingir o tempo de serviço necessário para se aposentar.
Sem contar as mulheres, já penalizada com a extenuante jornada doméstica, terão o tempo de aposentadoria ainda mais elevado.
Por outro lado, políticos, militares e os altos funcionários públicos não serão seriamente atingidos.
Quem irá pagar a conta de suas aposentadorias seremos nós, os trabalhadores, o povo.
Que a reforma trabalhista tenha nos servido de lição.
Não dá para ficar parado vendo os poderosos pressionarem os parlamentares e nós aqui fazendo cara de paisagem como se nada nos dissesse respeito.
Trata-se de mais urgente do que nunca estarmos juntos ao Sindicato. Nos sindicalizarmos para fortalecer nossa entidade de luta e participar da vida da entidade.
Isolados, nem o Sindicato nem os trabalhadores conseguirão nada.
Juntos, conseguiremos mudar essa situação.