As três doenças são adquiridas através da picada do mosquito aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue. A única forma de evitar as três doenças é com o combate do mosquito, através da eliminação dos criadouros do mosquito nas casas, no trabalho e nas áreas públicas. Uma tarefa de todos.
SINTOMAS
A Dengue e a Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Já a Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.
Dengue
O primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos.
Chikungunya
Apresenta sintomas como febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.
Zika
Tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.
PERIGOS e COMPLICAÇÕES
Dengue A principal complicação é a desidratação grave, que ocorre sem a pessoa perceber. Por isso, é importante tomar bastante líquido quando a pessoa estiver com Dengue.
Chikungunya A principal complicação é a permanência, por longo tempo, das dores e inchaço nas articulações, às vezes impedindo as pessoas de retornarem às suas atividades.
Zika
As complicações mais observadas têm sido as manifestações neurológicas como paralisia facial e fraqueza nas pernas, a exemplo do desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré.
TRATAMENTO
Os sintomas podem ser parecidos, mas o tratamento é diferente para cada doença. Vá ao posto de saúde se estiver com os sintomas. Evite a automedicação.
Governo Federal
O governo federal irá também aumentar a capacitação de pessoal de Estados e municípios para identificar locais de proliferação do mosquito e distribuir inseticidas e kits de combate. O Ministério da Saúde repassou até novembro R$ 1,25 bilhão aos governos estaduais e municipais.
Está em estudo o deslocamento de tropas do Exército Brasileiro para ajudar no desmonte de focos de proliferação do mosquito. Novas tecnologias para eliminação desses focos também estão em estudo.
Tais como a liberação de mosquitos transgênicos capazes de copular com as fêmeas do Aedes aegypti sem que a larva se transforme em um novo inseto; a distribuição de telas com inseticida para populações mais afetadas; a infecção dos mosquitos com uma bactéria que gera esterilidade nas fêmeas; e a vacina contra a dengue.
O ministro, contudo, frisou que essas tecnologias ainda não foram experimentadas em larga escala e que precisam passar por avaliação criteriosa antes de serem adotadas. “São tecnologias promissoras, mas não estão disponíveis no momento”, observou.
Castro reforçou que, no momento, a arma mais efetiva contra a dengue é a população consciente do seu papel de eliminar locais nos quais o Aedes aegypti pode se reproduzir, como vasos de plantas, lixo e garrafas pet abandonadas.
O secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi, ressaltou que é preciso manter a vigilância o ano todo, uma vez que houve um aumento na resistência do mosquito. Segundo ele, o Aedes aegypti não se reproduz mais somente no verão. “Não há um período cíclico da dengue”, disse.