Se por um lado contribuiu fortemente para a elevação das vendas, o estímulo do governo federal ao setor de concessionárias elevou o número de empregos. Lançado no ano passado, o programa para estimular a inovação em troca de redução de impostos para os fabricantes locais foi uma medida muito positiva da presidente Dilma que conseguiu contribuir fortemente para a manutenção e crescimento dos empregos no setor.
Nas montadoras o número de empregados cresceu 3,7% no ano passado. O aumento, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, é explicado pela instalação de novas fábricas no país. Hoje há no país aproximadamente 5 mil concessionários, responsáveis pela geração de cerca de 300 mil empregos. O crescimento do emprego do setor e o consequente aumento das vendas tem feito com que as concessionárias aumentem seus lucros a cada ano.
Mas esse lucro tem um preço. Afinal, ele não nasce por geração espontânea, mas é fruto do trabalho árduo desses companheiros comerciários que exigem a parte que lhes cabe nesse lucro. Afinal, o tempo que eles dispensam a suas empresas é dinheiro e gera dinheiro.
E a parte deles eles querem na forma de mais e melhores salários, condições de trabalho, manutenção e ampliação das conquistas sociais.