Imprensa Sindical
Entre os muitos objetivos do PLC 38/2017 que instituiu a reforma trabalhista, todos eles favoráveis exclusivamente aos patrões, o sangramento das organizações sindicais talvez seja o mais festejado por quem não gosta de negociação e direitos para a classe trabalhadora.
Sob o argumento de que o imposto sindical sustentou por décadas dirigentes sindicais pouco interessados na luta em defesa de seus representados, o pacote de medidas do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB) não só retirou a sustentação das organizações trabalhistas, como também embutiu uma série de retrocessos que fragilizam o trabalhador na relação com o empregador.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o número de registros de Convenções Coletivas na base do Ministério do Trabalho até junho deste ano caiu em torno de 29%, quando comparado com o primeiro semestre de 2017. O acordo coletivo é aquele restrito à empresa, enquanto a Convenção Coletiva abrange toda a categoria.
Para o técnico do Dieese Luís Ribeiro, esse cenário se explica porque é mais fácil minar a luta dos trabalhadores nas células empresarias do que enfrentar toda a categoria.
“Essa parece ser uma tendência pós-reforma trabalhista. Assim como a batalha dos empregadores para retirar a homologação dos sindicatos e minar qualquer tentativa de financiamento sindical, já que alguns advogados entendem que a cobrança da contribuição negocial pode ser repassada a todos os trabalhadores, desde que aprovada em assembleia, enquanto outros entendem que deve ser formalizada um a um", diz Ribeiro.
"Também percebemos que cláusulas de jornada de trabalho, desde intervalo até flexibilidade, começam a aparecer."
Outro ponto que tem causado conflito entre trabalhadores e patrões está na questão da homologação, na conferência dos valores em caso de rescisão que, antes da reforma, deveria ser feita obrigatoriamente com a presença do sindicato para dar mais segurança ao trabalhador.
De olho na homologação
Segundo o diretor de Comunicação e Imprensa da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviço do Ceará (Fetrace), Francisco Neto, a campanha salarial unificada da categoria, que tem data-base em maio, foi atrasada pelos empresários para aguardar a reforma e agora enfrenta pressão pelo fim da homologação.
“Além das negociações salariais não avançarem para além da inflação, estão tentando impedir a homologação, porque é nessas horas, sem a pressão do empregador, que conferimos se as verbas estão sendo pagas direito e como estão as condições na empresa. É um contato fundamental com a base”, diz.
Ir para cima
Para o presidente da Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), Alci Matos, o golpe e a reforma trabalhista permitirão que os trabalhadores enxerguem os sindicatos como aliados ainda maiores do que eram.
“Para sobreviver, o sindicato terá de estar presente na base, informando e orientando o trabalhador, para ter condições dignas, terá de entender que o sindicato é um instrumento fundamental para impedir a retirada de direitos. Por isso mesmo é alvo dos patrões que financiaram o golpe, inclusive nas lutas para além do ambiente de trabalho, como moradia digna, educação pública de qualidade, saúde e segurança”, explica.
A direção do Sindicomerciários, como primeira etapa da campanha de sindicalização, sorteou no último domingo, 10, após a grande final do V Campeonato Estadual de Futebol de Campo dos Comerciários do estado, 13 Smart TV’s para os trabalhadores e trabalhadoras comerciários sindicalizados.
Os contemplados receberam as TV’s durante a semana. O sorteio foi separado por regional. Aracruz, Barra de São Francisco, Cachoeiro, Colatina, Guaçuí, Guarapari (Anchieta), Linhares, Nova Venécia, São Gabriel, São Mateus, Serra, Venda Nova do Imigrante e Vitória (Vila Velha, Cariacica e Viana).
O presidente do Sindicato, Rodrigo Rocha, fez questão de exaltar o comprometimento dos trabalhadores que se sindicalizaram, com a intenção de fortalecer cada vez mais a luta do Sindicato pelos direitos dos trabalhadores, e lembra também que a campanha continua. “Unir forças ao sindicato para lutar pelos direitos é de fato o mais importante. Vale lembrar que a campanha continua, e ao longo do ano serão ainda sorteados bicicletas, diárias no Praia Grande Hotel e ainda uma moto zero km”, disse Rodrigo.
Segue abaixo os comerciários sorteados:
1 – São Mateus: RENILDO TEIXEIRA DA CRUZ – Sossai Material de Construção
2 – São Gabriel da Palha: THAYNA STRELLOW – Supermercado Denadai
3 – Venda Nova do Imigrante: CLAUDINEI CASSANDRO – Cacau Show
4 – Serra: AVANILSON SANTOS DA SILVA – Mini Preço
5 – Vitória: MARIA BATISTA DAS NEVES – Supermercado Carone
6 – Barra de São Francisco: EDINEA SILVA P. GOMES – Shopping da Construção
7 – Aracruz: ELIZABETE ROSA DA SILVA – Supermercado Oriundi
8 – Cachoeiro: JUVENILDE LISBÔA SANTOS – Varejão dos Tecidos
9 – Colatina: ELIANE GUIMARÃES – Supermercado dos Tênis
10 – Linhares: GENEILSON DE SOUZA LIMA – Atacadão Moda e Casa
11 – Nova Venécia: MARCO ANTÔNIO DE MATOS – Supermercado Cricaré
12 – Guarapari: ANDRÉ DE AMORIM BRAGA – LeguFruti
13 – Guaçuí: SHEILA TAVARES PAVÃO – Casas Paula
O desemprego atinge níveis alarmantes. Nem de longe lembramos do Brasil que alcançou a menor taxa de desocupação da história com 4,3% em dezembro de 2014. O DIEESE aponta 14% de desempregados atualmente, o que equivale a 13,1 milhões de pessoas nessa condição.
A promessa de que o trabalho intermitente e a terceirização sem limites possibilitaria mais empregos não se confirmou na prática. Apenas 20 mil vagas foram criadas para o trabalho em tempo parcial, enquanto que 145 mil vagas de contratos convencionais foram extintas, desde novembro.
A Reforma Trabalhista deve piorar o cenário econômico. Com a redução da massa salarial e a perda de direitos, o consumo da população sofre forte impacto, reduzindo a cada dia as previsões de crescimento do PIB.
Enquanto isso, os investimentos públicos e privados caem e o país fica sem perspectiva de sair do buraco, em razão de uma política econômica destrutiva das riquezas nacionais e inibidora de novos negócios. Os poucos empresários que possuem alguma capacidade financeira, preferem investir na especulação, aplicando em títulos, agraciados pelas taxas de retorno dos juros bancários.
Cresce o número de trabalhadores no mercado informal. Os aumentos consecutivos do salário mínimo acima da inflação são interrompidos. A violência atinge níveis exponenciais. Qual o futuro do país?
A Reforma da CLT aprovada por um Congresso Nacional capturado pelo poder econômico foi tão perversa, que o próprio governo editou uma Medida Provisória para mitigar seus efeitos em alguns itens. No entanto, com a perda da validade da MP 808, volta a vigorar o texto original da Reforma Trabalhista.
Trabalho da gestante em ambiente insalubre, jornada de 12 horas para qualquer categoria através de negociação individual, tabela de indenizações baseada no salário (o que viola o princípio da igualdade, pois uma vida poderá valer mais que a outra em caso de acidentes, prejudicando os mais pobres), são algumas das aberrações que foram legalizadas com a extinção da MP808.
As restrições impostas para o acesso à justiça do trabalho fizeram com que os novos processos trabalhistas caíssem pela metade, em comparação com igual período do ano passado. Os trabalhadores estão com receio de ingressarem com ações, pois podem vir a serem condenados a pagarem custas, honorários de sucumbência e periciais, aumentando a sonegação de direitos.
Sindicatos foram fragilizados e perderam não apenas capacidade financeira de resistir ao desmonte dos direitos, mas foram atingidos em cheio com a possibilidade de criação de comissões de empresa paralelas, acordos individuais entre empregado e empregador, bem como a não obrigatoriedade das homologações das rescisões dos contratos de trabalho. Há entidades que estão com os dias contados, sem dinheiro sequer para pagarem aluguel de sedes, em um país onde quem se sindicaliza pode ser inclusive perseguido.
Acabaram até com o princípio da ultratividade, que previa a prorrogação automática dos Acordos Coletivos de Trabalho enquanto outro não fosse assinado. Assim, os direitos previstos em Acordo de diversas categorias estão com os dias contados, bastando às empresas não renovarem após o prazo de validade.
Neste cenário de incertezas, a classe trabalhadora precisa atuar nas três frentes de acumulação de forças: luta de ideias, luta de massas e luta eleitoral. Precisamos constituir uma nova maioria política, elegendo trabalhadores e trabalhadoras para o parlamento.
A hora é de unificar amplos setores em torno de um Projeto Nacional de Desenvolvimento que assegure nossa soberania, restaure a democracia, retome o crescimento econômico e proteja os direitos sociais reduzindo as desigualdades. A batalha será difícil, mas temos um trunfo: somos a maioria do povo brasileiro!
O Sindicomerciários fazendo valer o seu papel de fiscalizador, realizou uma ação de notificação por todo o estado. Pelo menos sete mil empresas na maioria dos 78 municípios capixabas foram notificadas nos últimos dois meses pelos 24 dirigentes do Sindicato, que saíram as ruas buscando pelo cumprimento dos direitos dos comerciários.
A fiscalização e a consequente notificação de empresas que sonegam direitos dos trabalhadores é uma prerrogativa do Sindicato, expressa na cláusula 27ª da CCT. A Convenção tem força de lei e é reconhecida como tal pela Federação do Comércio, com quem o Sindicomerciários negocia e assina. O mutirão de notificações foi desencadeado em março. Detectado o descumprimento da CCT, a empresa é notificada e tem até 15 dias para regularizar a situação de seus empregados. Ao final desse prazo, caso ela não apresente os comprovantes de depósito ou simplesmente se recuse a cumprir o que lhe foi determinado pelo Sindicato, gera ação de descumprimento de CCT, a ser ingressada na Justiça do Trabalho.
“É importante que se diga que a intenção do Sindicato não é atacar na Justiça, mas que prevaleça o bom senso e os patrões cumpram os benefícios previstos na Convenção Coletiva de Trabalho, sem a necessidade de luta judicial”, disse o presidente do Sindicomerciários Rodrigo Rocha.
Os dirigentes do Sindicomerciários que participaram da ação se surpreenderam com o que constataram, sobretudo no interior do estado. Em alguns lugares no comércio parece imperar uma terra de ninguém, onde o desrespeito aos direitos trabalhistas é a norma. Mas o que mais salta aos olhos é a informalidade no comércio do interior, onde a ausência de Carteira de Trabalho assinada é a regra. Mas há muito mais casos de desrespeito ao comerciário, tanto no interior quanto na Grande Vitória: jornada além do horário previsto, sonegação do pagamento de plano de saúde ambulatorial e seguro de vida, ambos obrigatórios, além de plano odontológico, são algumas das inúmeras irregularidades detectadas às centenas pela direção do Sindicomerciários.
“Mesmo com todas as tentativas de enfraquecer as entidades sindicais, sobretudo através da reforma trabalhista, articulada por grandes empresários nacionais, através do governo golpista de Temer e seus aliados antitrabalhadores na Câmara dos Deputados e Senado, o Sindicomerciários não irá deixar de exercer o seu principal papel, que é o de lutar pelos direitos e interesses da categoria”, finalizou Rodrigo.
Nesta quinta-feira (17), é comemorado o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia, uma data para celebrar a diversidade contra todos os tipos de preconceito — missão urgente no Brasil, considerado um dos países que mais discrimina e mata pessoas LGBTs no mundo.
A data é referência simbólica da luta pelos direitos LGBT, uma vez que coincide com o dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como doença, como informa a presidenta da Rede Nacional de Pessoas Trans (Rede Trans Brasil) Tathiane Aquino de Araújo.
"A gente comemora o ganho do reconhecimento, mas isso ainda tem que ser apropriado por todos os aparelhos da sociedade para entenderem que a transexualidade, a travestilidade e a homossexualidade não são doenças, mas parte do comportamento humano; é preciso compreender que não é uma opção", diz.
Há pouco mais de dois meses, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que pessoas trans podem alterar seus nomes em cartório para que seus documentos coincidam com suas identidades. A decisão, no entanto, se deu apenas por conta de um recurso de uma pessoa trans do Rio Grande do Sul contra uma decisão de primeira instância que exigia que ela fizesse cirurgia antes de mudar o próprio nome. O caso tramitou no Judiciário por cinco anos.
A cartunista e chargista trans Laerte Coutinho destaca que a luta da identidade de gênero é pelo reconhecimento da própria existência. "Descobrir a transgeneridade veio junto com um processo de entendimento e aceitação da minha homossexualidade. O que eu e muitas pessoas vivem é basicamente uma busca por liberdade de expressão de gênero", explica.
Para o ator e roteirista Alberto Pereira Jr., a participação da população LGBT nos diversos campos da sociedade é uma forma de resistência, reconhecimento e inclusão, mas esse movimento ainda precisa se expandir.
"Ao mesmo tempo, em que a música pop no Brasil, por exemplo, tem grandes artistas transexuais, bissexuais, gays, enfim, artistas LGBTs, que conseguem extrapolar esse nicho e ter sucesso nacional, nós temos também uma onda repressora e conservadora nos aspectos políticos, sociais e econômicos", destaca.
Tathiane ressalta a importância da população LGBT como agente de cobrança de seus direitos na luta por trabalho, políticas de saúde e contra a violência. "Do mesmo jeito que nós fazemos cobranças, também propomos e valorizamos ações na busca da construção de uma sociedade de todos, que traga essa população à interação. Não é normal que um tipo de população tenha direitos civis a menos, como é no nosso caso".
Alberto dirigiu o documentário Eu Vos Declaro…, que conta a história de famílias homoafetivas e seus históricos de luta. O filme foi lançado em 2012, período em que a união estável LGBT foi reconhecida, seguida da decisão judicial sobre o casamento.
Ele cita o 16º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos — da qual o Brasil é signatário — que define que todo ser humano tem direito a constituir família. "Ninguém quer ser mais do que o outro, todo mundo quer ter os mesmos direitos e os casais LGBTs não tinham isso na época e ainda precisam lutar bastante para ter seus direitos equiparados até hoje", pondera.
"Ao mesmo tempo, a gente deve levar em conta que o Legislativo se nega, peremptoriamente, a fazer qualquer acordo ou acerto a reconhecer essa necessidade [de mudança]", acrescenta Laerte.
Violência crescente
De acordo com o relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA), o Brasil ocupa o primeiro lugar nas Américas em quantidade de homicídios de pessoas LGBTs e também é o líder em assassinato de pessoas trans no mundo.
De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 19 horas, uma pessoa LGBT é morta no país. No ano passado, 445 pessoas foram assassinadas no Brasil por serem LBGTs.
Somente nos quatro primeiros meses deste ano, 153 pessoas LGBTs foram assassinadas no país. A população trans é a mais atingida por essa violência. Segundo a Rede Trans Brasil, a cada 26 horas, aproximadamente, uma pessoa trans é assassinada no país.
A expectativa de vida dessas pessoas é de 35 anos. "As mazelas sociais são a exclusão, a falta de trabalho, a prostituição e o exercício de profissional de sexo como a única alternativa de sobrevivência", considera Tathiane.
O caso mais recente é da artista, estudante, negra e não binária Matheusa Passareli, assassinada de forma bárbara depois de deixar uma festa no Morro do Dezoito, na zona norte do Rio de Janeiro. O crime está sob investigação e nenhum detalhe adicional foi divulgado oficialmente.
A impunidade é mais um dos ataques à cidadania e à dignidade humana, de acordo com a trans Maria Eduarda, integrante da Associação Sergipana de Transgêneros (ASTRA), de Aracaju. "A gente percebeu que os casos de mortes de LGBTs no Brasil, no nosso estado e município, não têm resposta. Nos relevam como pessoas que não têm família, não têm estudo; somos invisíveis para a sociedade".
A presidenta da Rede Trans Brasil completa que o receio para denunciar os casos de violência também é um dos agravantes. "As pessoas não se sentem resguardadas de chegar ao aparelho de denúncia, a uma delegacia, por ter medo de serem mais discriminadas e vulnerabilizadas. As pessoas questionam o que você estava fazendo em uma rua naquele horário, por exemplo, ou seja, o aparelho da segurança pública ainda não está humanizado. São problemas específicos que o Estado brasileiro, se quer incidir e minimizar essa violência, tem que conhecer".
Para Laerte, debater o tema da LGBTfobia é também tratar da legitimidade de nossa democracia. "Esse combate [a LGBTfobia] é reconhecido e praticado, mas ao mesmo tempo também é um país onde se mata muita trans, se hostiliza e se discrimina gays e lésbicas, onde se procura impor, a ferro e fogo, uma ordem conservadora em relação a sexo e gênero, haja vista a quantidade de tentativas e ações no sentido de impedir a discussão sobre o gênero nas escolas, um ataque truculento na área da educação".
Alberto diz que a cobertura desses temas pela mídia é sazonal e que é necessário uma maior atenção para esse cenário. "Embora toda essa população sofra com o preconceito, o dia a dia de quem é negro, periférico e LGBT é muito mais difícil e vulnerável, é uma carga muito mais pesada".
Política e democracia
Alberto enfatiza que as raízes da LGBTfobia estão atreladas à cultura patriarcal, que não dialoga com a democracia e deve ser combatida. "A democracia ainda é a melhor forma de política mais efetiva criada pelo homem. A democracia não é só quando existe a eleição, e sim um hábito diário, cotidiano, de respeito à diferença, de ouvir o que o outro tem a dizer e de exercer a própria autocrítica também".
"Neste ano eleitoral no Brasil, precisamos ficar atentos ao que os partidos e os candidatos pregam, a quem eles se associam e que ideias e bandeiras eles levantam, porque um candidato conservador, homofóbico, racista, não pode e não deve ganhar espaço no século 21. Ainda precisamos estar sempre atentos e vigilantes, porque, a qualquer descuido, as conquistas podem ser tomadas da gente", finaliza Alberto.
Para este dia, diversas atividades estão programadas pelo Brasil em simbologia à luta e o luto da população LGBT.
Fonte: Brasil de Fato
A taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui os desempregados, pessoas que gostariam e precisam trabalhar mais e aqueles que desistiram de procurar emprego, bateu recorde histórico no primeiro trimestre de 2018, chegando a 24,7% – é mais alta taxa da série iniciada em 2012.
Se comparado com o primeiro trimestre de 2014, antes do golpe de Estado que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, a população subutilizada cresceu 73% - 11,7 milhões de pessoas.
Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas com força de trabalho subutilizada. Desse total, 13,7 milhões estão desempregados, o que corresponde a 13,1%. Se comparado com 2014, o número de desempregados cresceu 94,2%, o que significa que há 6,6 milhões de pessoas a mais procurando emprego no País desde que o ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) assumiu o governo.
Os dados de subutilização da força de trabalho, divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que foi recorde também a taxa de desalento da força de trabalho. Aumentou em 194,9% o número de pessoas que desistiram de procurar emprego no primeiro trimestre de 2018 em comparação com o mesmo período de 2014.
O Brasil tem hoje 4,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que sequer têm forças para procurar uma vaga no mercado de trabalho, depois de meses e meses de tentativas frustradas. A maioria (60,6%) vive na Região Nordeste, onde 2,8 milhões de trabalhadores estão desalentados.
Entre os que desistiram de procurar emprego, pretos e pardos são a maioria, representando 73,1%. Do total, 23,4% têm entre 18 e 24 anos e 38,4% ensino fundamental incompleto.
Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o governo golpista e ilegítimo de Temer é o que a gente sabia que seria: um desastre para a classe trabalhadora brasileira.
“Não há geração de emprego, milhões de brasileiros desistiram de entregar currículos e outros tantos milhões estão trabalhando por conta própria ou sendo explorados com contratos temporários”.
Com o usurpador Temer, diz Vagner, o que temos são taxas recordes de desemprego e geração de trabalho precário e informal.
E as pesquisas confirmam a afirmação do presidente da CUT. No primeiro trimestre 2018, o Brasil atingiu o menor número de trabalhadores com carteira assinada desde 2012.
Norte e Nordeste mais penalizados
As Regiões Norte e Nordeste são as mais penalizadas com o desemprego e o subemprego. Com uma taxa de desemprego de 15,9%, o Nordeste é a Região que atingiu o pior índice.
Já o estado do Amapá registrou a maior taxa (21,5%). Na sequência vêm os estados da Bahia (17,9%) Pernambuco (17,7%), Alagoas (17,7%) e Maranhão (15,6%), todos no Nordeste.
Nas Regiões Norte e Nordeste o percentual de pessoas que trabalharam por conta própria, sem direitos, em condições precárias e sem renda fixa, também foi maior do que nas demais regiões. São 32,4% de pessoas no Norte e 29% no Nordeste.
São nessas regiões também que foram registrados os menores percentuais de empregos com carteira assinada - Norte (62,9%) e Nordeste (59,7%).
A Região Sul apresentou o maior índice (83,3%) de trabalhadores com registro em carteira, assim como também o menor número de desempregados (8,4%).
As menores taxas de desemprego foram registradas nas regiões Sul e Centro-Oeste - Santa Catarina (6,5%) Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).
Total população ocupada
A população ocupada, estimada em 90,6 milhões de pessoas, era composta, no primeiro trimestre de 20018, por 67,4% de empregados, 25,3% de pessoas que trabalharam por conta própria, 4,8% de empregadores e 2,5% de trabalhadores familiares auxiliares.
Fonte: CUT
Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em abril subiram 38,5 por cento sobre a fraca base de comparação de 2017 e avançaram cerca de 5 por cento ante março deste ano, afirmou nesta quarta-feira uma fonte do setor com acesso aos dados de emplacamento.
As vendas de veículos novos no mês passado somaram 217,35 mil unidades ante 207,4 mil em março deste ano e 156,9 mil em abril de 2017, informou a fonte.
Com isso, a indústria acumula crescimento de cerca de 21 por cento nos licenciamentos do primeiro quadrimestre deste ano ante os quatro primeiros meses de 2017, para 762,9 mil veículos.
O crescimento acumulado está bem acima da expectativa para todo o ano da Anfavea, associação que representa as montadoras de veículos instaladas no País. A expectativa da entidade é de expansão das vendas em 2018 de 11,7 por cento, para 2,5 milhões de veículos.
Fonte: Terra
A direção do Sindicomerciários quer formar um grande time de trabalhadores e trabalhadoras do comércio para tornar o Sindicato cada vez mais forte. Isso porque o que está em jogo é a manutenção dos nossos direitos e avanços em nossas conquistas. E nesse clima de reforma trabalhista, no campo do adversário estão os patrões pressionando para mudar a regra do jogo e retirar nossas conquistas históricas. Mas os trabalhadores unidos não vão deixar barato. A hora é de se juntar à equipe do Sindicomerciários, se sindicalizando e mantendo as mensalidades e dia e dar uma goleada nos que querem tirar nossos direitos.
E nessa jogada, quem ganha sempre é você! Aproveitando o clima da Copa do Mundo, o Sindicomerciários irá sortear 13 smart TV’s 40’’ em todo o estado, além de camisetas personalizadas para você torcer pela seleção brasileira e diversas diárias no Praia Grande Hotel. E mesmo após a Copa você continua concorrendo a prêmios. O Sindicato também irá sortear 13 super bikes e uma moto Honda Biz, no final do ano. E em 2019 tem mais, Aguarde!
Data dos sorteios:
- 13 TV’s 40’’: 10 de junho de 2018, na final do Campeonato Estadual de Futebol de Campo dos Comerciários.
- 13 Bikes: 30 de outubro de 2018 (dia do Comerciário), na sede do Sindicomerciários em Vitória, às 10h.
- 1 Moto Honda Biz: 18 de dezembro de 2018, na sede do Sindicomeciários em Vitória, às 10h.
- Camisas Personalizadas: serão sorteadas no decorrer da campanha.
- Diárias no Praia Grande Hotel: serão sorteadas no decorrer da campanha.