A prefeitura municipal de Colatina convocou uma reunião para discutir sobre o aumento nas passagens de ônibus da região. O diretor do Sindicato e Conselheiro municipal de Transporte de Colatina, Marcos Aurélio, foi convidado a participar da reunião, porém já se posicionou contrário ao aumento.

Para o dirigente o aumento é abusivo e está muito acima da realidade dos moradores de Colatina. “A prefeitura quer aplicar um reajuste de 8,45% nas passagens alegando que será para construir abrigos nos pontos. O curioso é que Colatina está indo na contramão da realidade vivida pelos trabalhadores do estado. É só pegarmos o exemplo de Vitória. Na capital, a categoria rodoviária reivindica, sem sucesso até o momento, um reajuste salarial de 5% e os empresários estão irredutíveis em negociar, é provável que a situação vá para dissídio ainda essa semana”, disse Marcos.

O diretor acredita ainda que junto com outras entidades sindicais e movimentos sociais possam unir forças e lutar contra o aumento estipulado. A reunião será na próxima segunda, 15.

As vendas de veículos novos subiram 9,23% no Brasil em 2017, encerrando um período de 4 anos seguidos de queda, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (4) pela federação do concessionários (Fenabrave).

Foram emplacados 2.239.403 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus no ano passado.

A alta é em comparação com 2016, que agora pode ser considerado o "fundo do poço" da crise no setor, com 2,05 milhões de unidades vendidas - o volume mais baixo desde 2006, que teve 1,9 milhão.

Segundo Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, o resultado se deve à queda da inflação e dos juros, e à retomada da confiança em virtude do recuo da inadimplência. "Lembrando que ainda é uma base baixa", completou.

Expectativa para 2018

A Fenabrave espera que a retomada continue neste ano, com um avanço de 12,6% em automóveis, 8,1% em comerciais leves, 9,5% em caminhões e 5,4% em ônibus.

O mercado de motos deve voltar a crescer, cerca de 6,5%. No geral, a entidade estima expansão de 10,3% no setor como um todo.

"Nossa expectativa é que a economia se descole dos problemas políticos. Acreditamos que estas previsões possam ser mantidas, mas, caso ocorra alguma turbulência, podemos rever os números", disse o presidente da Fenabrave.

As novas regras aprovadas na reforma trabalhista do governo de Michel Temer afrontam os direitos de toda a classe trabalhadora, mas é ainda mais perversa com as mulheres, pois retira proteções e garantias previstas na CLT específicas das trabalhadoras. 

Perderam-se conquistas importantes obtidas através de muito empenho dos movimentos sociais e políticos em promover mais bem estar e justiça social no mundo do trabalho. 

Sancionada pelo governo no dia 14 de julho, a reforma trabalhista altera a CLT no que diz respeito à restrição ao trabalho de gestantes e lactantes em ambientes insalubres, como postos de gasolina e hospitais. O artigo 394-A, da CLT, prevê que: “A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre”. Já o texto da nova lei relativiza o trabalho em situação de insalubridade às grávidas e lactantes e requer atestado médico para afastamento do trabalho.

O incentivo legal à terceirização e ao trabalho intermitente também vão afetar mais as mulheres e os negros, que são maioria nas atividades terceirizadas. Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) os empregos em setores terceirizados, como limpeza e suporte técnico, tendem a ter pior qualidade quando comparados com áreas que costumam contratar funcionários diretamente. Eles têm alta rotatividade de trabalhadores. De cada 100 vínculos ativos em 2014 em áreas que costumam contratar funcionários, 40 foram rompidos até o final do ano. Em áreas que costumam terceirizar os serviços, a proporção foi de 80 rompimentos para 100 vínculos. A duração dos contratos também era menor. Áreas com tendência a terceirização também tinham salários 27% mais baixos que as outras.

Congresso: resistência feminina

O dia em que a reforma trabalhista foi aprovada teve atuação marcante de cinco senadoras que ocuparam a mesa e tentaram impedir a votação da matéria. São elas Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI). Todas se negaram a sair das cadeiras e atrasaram por algumas horas o início dos trabalhos. Um blecaute na casa foi solicitado pela presidência do Senado para tentar demover as senadoras – a falta de luz também foi prolongada e virou manchete nos jornais. Ainda que não tenha impedido a ampla vitória dos setores mais atrasados do governo, o ato de resistência das parlamentares foi simbólico.

Troco Estadual.

Os diretores do Sindicato estão reunidos desde ontem, 03, em Fundão, no planejamento estratégico para o ano que se iniciou. A reunião serviu para avaliar tanto as ações do ano que passou quanto a conjuntura atual.

O principal objetivo da reunião é planejar e definir os próximos passos da diretoria visando ações e organizações de todas as secretarias de maneira integrada, entretanto um dos pontos que foi destaque são as ações que o sindicato terá que desempenhar para resguardar os direitos dos trabalhadores comerciários em decorrência da reforma trabalhista.

O presidente da Entidade, Rodrigo Rocha, iniciou dizendo que esse será um ano de muitos desafios, mas que acredita na força da diretoria e no apoio dos comerciários e comerciárias para juntos combater as dificuldades.

Dando continuidade na ação conjunta que o Sindicomerciários está desenvolvendo, o diretor Ismael Becigo, da Sede Regional de São Gabriel da Palha, notificou empresas que não estavam resguardando os direitos de seus funcionários no período natalino. 

Por conta da ação do diretor, alguns comércios voltaram atrás e passaram a respeitar, por exemplo, o horário de funcionamento do comércio do município neste período. 

Lembrando que a fiscalização e as notificações têm sido realizadas em todo o estado. Vale ressaltar ainda que o trabalhador pode ajudar a diretoria do Sindicato e denunciar qualquer eventual desrespeito dos direitos trabalhistas.

Faça sua parte, Sindicalize-se.

Toda a diretoria do Sindicomerciários está mobilizada realizando uma ação conjunta e notificando os supermercados que se recusam a cumprir a Cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho que trata do trabalho aos domingos.

Desde o último domingo, 17, os estabelecimentos estão permitidos de funcionar aos domingos, desde que respeitem uma série de regulamentos, sobretudo o horário de funcionamento. 

Acontece que ainda assim existem empresários que insistem em não cumprir o que diz a Convenção Coletiva de Trabalho e acabam negligenciando os direitos dos Comerciários e Comerciárias.

Sabendo disso os diretores, Jeam Cabidelle e Warlley Giacomim (foto), já começaram notificar alguns supermercados da Grande Vitória.

Os diretores do Sindicato, Emerson Serra, Genivaldo Lopes, Jaldo Gomes, Jeam Cabidelle, Jorge Domingos e Warlley Giacomim, além da delegada Sindical, Jemima Jayra, estiveram presentes, dando apoio, a manifestação convocada pela diretoria do Sindilimpe.

O ato político foi direcionado aos auxiliares de serviços gerais, merendeiras e outros trabalhadores terceirizados que prestam serviços para a Prefeitura de Vila Velha. Em protesto contra a retirada de direitos da categoria.

A prefeitura quer retirar dos trabalhadores terceirizados os benefícios conquistados com tanto suor e luta – “adicional de insalubridade”, contrariando a decisão liminar da Justiça Estadual de inclusão destes benefícios nos editais de licitação realizados pela prefeitura.

O protesto foi na manhã de ontem, 20, em frente da prefeitura de Vila Velha.