Imprensa Sindical
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XVI Campeonato de Futsal do Comerciários de Colatina - 2016
O Sindicomerciários desde o ano passado estava conseguindo firmar acordo individual com algumas determinadas empresas para que o ticket-alimentação fosse implementado em benefício dos comerciários. Diante disso, este ano, durante a campanha salarial, o ticket tornou-se uma bandeira de luta da diretoria, e a intenção era expandir o benefício para toda a categoria. Acontece que a diretoria não contava que em tão pouco tempo o presidente ilegítimo, Michel Temer, juntamente com a bancada capixaba (deputados federais e senadores), aprovassem a maldosa reforma trabalhista, que confisca direitos fundamentais dos trabalhadores.
Dito isto, os diretores do Sindicato, Emerson Serra, Genivaldo Lopes, Jaldo Gomes e Jorge Domingos, estiveram hoje (11), realizando um trabalho de panfletagem pelo comércio de Campo Grande, entregando aos Comerciários e Comerciários o Jornal "O Troco”, informativo da categoria. O Jornal explica as perdas que a truculenta reforma trabalhista tem provocado para os trabalhadores, e ainda traz à íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho.
"A reforma trabalhista foi um duro golpe contra a classe trabalhadora e veio para confiscar nossos direitos, promover o desmonte dos sindicatos e esvaziar a Justiça Trabalhista", disse o presidente do Sindicato, Rodrigo Rocha.
Mesmo diante das dificuldades nas negociações entre o Sindicato e patrões, a diretoria conseguiu fechar uma convenção que mantém importantes direitos para a categoria e que já não são mais garantidos em CLT. No entanto a luta do Sindicato é constante, e as principais bandeiras de luta não vão sair de pauta. “Ainda que haja resistência por parte dos patrões, nós vamos à luta e precisamos de você, trabalhador comerciário, ao nosso lado. Quanto mais filiados o sindicato tiver, mais fortalecido ele será, por isso seja sindicalizado”, finalizou Rodrigo.
Desde a última terça-feira (5), sindicalistas, parlamentares e militantes dos movimentos de mulheres e feministas estão fazendo resistência e vigília contra a aprovação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC 181) que, entre outras mudanças pode proibir o aborto em qualquer hipótese, inclusive as já permitidas por lei, como em caso de risco de vida para a mãe, para fetos anencéfalos e para gravidez resultante de estupro.
As mulheres, que denominaram o movimento como #PelaVidaDasMulheres, acompanham todas as sessões de votações e vão às ruas para denunciar o desvirtuamento da PEC que, no momento, está sendo apreciada por uma Comissão Especial na Câmara doa Deputados. A votação dos destaques, agendada para a manhã dessa quarta-feira (6), foi suspensa ao iniciar a ordem do dia no Plenário da Câmara dos Deputados.
Apelidada de “cavalo de troia”, a PEC 181/2015, de autoria do Senador Aécio Neves (PSDB-MG), originalmente, previa apenas a ampliação da licença maternidade para mães de bebês prematuros, de 120 para 240 dias. Uma articulação da bancada evangélica, no entanto, modificou completamente o texto. O atual relator, senador Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), propôs duas alterações com o objetivo de proibir todo tipo de aborto.
Quem decide sobre os próprios corpos são as mulheres, afirmou a secretária de Mulheres da CUT Nacional, Junéia Martins Batista.
“Não podemos aceitar que nós mulheres morramos por conta de uma sociedade machista e patriarcal que culpa, julga e mata. Lutamos pela descriminalização do aborto e pelo direito das mulheres decidirem sobre seus corpos”, destacou Junéia.
Segundo a secretária, desde 1991, mesmo com menos de 30% de participação feminina na direção naquele momento, às mulheres da CUT se atreveram a levar a discussão do aborto para o CONCUT (Congresso Nacional da CUT).
“Esse debate contribuiu para que a CUT saísse fortalecida e reafirmou a sua posição pela descriminalização e legalização do aborto”, lembrou Junéia, que completou: “A maior Central Sindical ouviu as mulheres e agora precisamos conversar sobre o aborto com a sociedade e exigir que o Estado nos ouça para que a definição de políticas públicas seja voltada a saúde e a vida das mulheres”.
A pressão do movimento sindical contra a aprovação da Reforma da Previdência obrigou o governo a recuar e retirar da pauta da Câmara dos Deputados a nova proposta de desmonte da aposentadoria, que deveria ser colocada em votação no próximo dia 6.
Esta é, sem dúvida, uma importante vitória da CUT e das demais centrais sindicais. Mas ainda não é definitiva. E, por isso, a greve do dia 5 foi adiada, mas mobilização continua. A orientação da direção da CUT para os sindicatos, federações, confederações e toda a base permanece a mesma: manter a mobilização e o estado de vigilância, fazer pressão nos aeroportos, em todos os eventos onde um deputado ou senador estiver presente, além de pressionar nas bases de cada parlamentar.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, lembra ainda que precisamos continuar usando o site NA PRESSÃO para mandar recados por WhatsApp e e-mail, além de preparar os trabalhadores e as trabalhadoras para a greve que será marcada assim que a Câmara dos Deputados colocar a reforma na pauta.
“A nossa palavra de ordem continua a mesma: se botar pra votar, o Brasil vai parar”, diz o dirigente.
A mobilização é fundamental para pressionar os deputados, a maioria, de olho na reeleição de 2018, acrescenta Vagner, que alerta: “O governo Temer continua trabalhando para conseguir os 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência, medida rejeitada por 85% dos brasileiros, como apontou a última pesquisa CUT-Vox Populi, o que é inaceitável”.
Para o secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, “o adiamento da votação é uma vitória, mas parcial. Eles podem colocar a proposta em votação já na semana de 11 a 15 de dezembro e temos de estar preparados para isso”.
“Vamos continuar mobilizados, pressionando os parlamentares e preparando os trabalhadores e as trabalhadoras para a greve. A luta continua”, conclui Vagner.
Mesmo gastando mais de R$ 171 milhões em propaganda, fora os custos com os jantares para convencer deputados, o golpista e ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP) não conseguiu a quantidade de votos favoráveis necessários para aprovar o fim da aposentaria, lembra Vagner. “As milhares de mobilizações que fizemos nos municipios, estados e aeroportos impediu que ele conseguisse os votos necessários para aprovar o fim da Previdência.”
Vagner alerta que é fundamental fortalecer as mobilizações em todo o país, em especial as que estvam previstas e forem possíveis no dia 5 para que possamos enterrar de vez essa reforma.
Fonte: CUT
Com o recuo temporário do governo golpista no andamento do projeto de Reforma da Previdência no Congresso, a greve geral convocada pelas centrais sindicais para o último dia 5 de dezembro foi cancelada. A data, no entanto, acabou se transformando num dia de protestos realizados em diversos pontos do Brasil.
Em São Paulo foram realizados dois atos. Ambos foram realizados na Avenida Paulista e tiveram a participação do Secor e dos companheiros comerciários. O primeiro foi organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, e reuniu CUT, CTB e Intersindical. O segundo foi coordenado pela CSP-Conlutas.
As centrais estão de prontidão e prometeram convocar novamente a greve geral caso a reforma seja colocada em pauta no Congresso.
Fonte: Secor
As vendas de veículos no País estão cada vez mais próximas das 2,2 milhões unidades projetadas pelo setor automobilístico para este ano, um volume que representa crescimento de 7,3% frente ao desempenho de vendas de 2016, segundo dados do Renavam. Em novembro foram emplacados 204 mil 816 unidades no País, volume 14,9% maior que o registrado em novembro do ano passado, quando o setor vendeu 178 mil 156 unidades.
O volume alcançado posiciona novembro como segundo melhor mês do ano em vendas, atrás apenas do desempenho de agosto, quando o setor vendeu 210 mil 142 unidades. Com o resultado verificado no mês, foram comercializadas até novembro 2 milhões 27 mil 632 unidades, 9,8% mais que o volume vendido nos onze meses do ano passado. Considerando o número de dias úteis do período, 19, a média diária de licenciamentos ficou acima das 10 mil unidades e está alinhada com as expectativas da Anfavea para o último trimestre.
Dados da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, mostram um total de 197 mil 247 unidades vendidas via varejo em novembro e, no acumulado dos onze meses, 1 milhão 967 mil 392 unidades. Para seu presidente, Alarico Assumpção Júnior, os resultados obtidos em novembro confirmam as expectativas de retomada do crescimento em 2017, mantendo as projeções positivas da entidade: “A alta nos índices de confiança e a contínua queda na inadimplência, que registrou o menor índice desde 2011, fez com que o comprador voltasse às concessionárias”.
O aumento nas vendas comprova que o discurso de crise, que é usado à exaustão pelos patrões não irá “colar” mais. “Quando formos para mesa de negociações, discutir a convenção coletiva dos comerciários em concessionárias, iremos nos lembrar desses momentos de crescimento”, disse o presidente do Sindicato, Rodrigo Rocha.
A diretoria do Sindicomerciários está percorrendo os estabelecimentos comerciais de Iúna, sul do estado, notificando as empresas que se negam a cumprir as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (2017/2018) que trata do reajuste salarial e do piso da categoria comerciária.
O presidente do sindicato, Rodrigo Rocha, esclarece que desde primeiro de novembro os empresários deveriam aplicar o reajuste ao salário dos comerciários, mas em Iúna não é o que vem acontecendo. “A categoria comerciária já está sentindo o reflexo da maldosa reforma trabalhista, mas nós da diretoria do sindicato não vamos deixar que os direitos conquistados em Convenção sejam sonegados. As notificações começam aqui, mas a intenção é realizar um trabalho em todo o estado”, finalizou Rodrigo.