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Notícias Gerais

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Quinta, Ago 28 2014

Quase 20 anos depois de os partidos políticos serem obrigados a criar uma cota mínima de 30% de candidaturas femininas, defensores da medida ainda lamentam que ela não tenha trazido resultados nas urnas. Atualmente, as mulheres ocupam menos de 10% dos assentos no parlamento brasileiro. Entretanto, 52,1% do eleitorado do país (74,4 milhões) é composto pelo sexo feminino, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para especialistas, a sub-representação feminina no cenário político está ligada a barreiras impostas dentro dos partidos e não a uma descrença do eleitorado na capacidade da mulher.

O demógrafo e professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ENCE/IBGE) José Eustáquio Diniz Alves diz que o eleitorado vê com bons olhos a mulher na política. “As eleições de 2010 foram a prova de que o eleitorado não discrimina o sexo feminino, pois as duas mulheres [Dilma Rousseff e Marina Silva], entre nove candidatos, tiveram dois terços (67%) dos votos no primeiro turno. E uma mulher foi eleita presidenta da Republica, com mais de 54% dos votos”, analisou, acrescentando que não considera o Brasil um país de forte tradição patriarcal e machista.

O demógrafo ainda lembrou que países com tradição democrática consolidada há mais tempo, como os Estados Unidos e a França, nunca tiveram mulheres na Presidência. O problema, segundo ele, está “fundamentalmente” no Legislativo. “Por uma prática misógina dos partidos políticos que são dominados pelos homens e não querem abrir mão do poder. Ou seja, a discriminação de gênero não está no eleitorado, mas, principalmente, nos partidos políticos”, destacou.

Assim como Alves, outros estudiosos do processo eleitoral apontam que o maior desafio das mulheres é romper as barreiras impostas por restrições dentro das legendas, por exemplo, tentar o equilíbrio nos investimentos destinados às campanhas. Inicialmente, a legislação eleitoral brasileira exigia apenas que os partidos reservassem uma porcentagem de vagas às candidatas. Há alguns anos, o preenchimento dos 30% se tornou obrigatório, mas, levantamentos feitos por organizações como o Centro Feminista de Estudo e Assessoria (Cfemea), mostram que, nas urnas, essa reserva desaparece.

“A eleição anterior foi a que disparadamente teve um maior número de candidatas e o resultado do processo, depois de 15 anos de política de cotas, foi zero. Tivemos exatamente a mesma proporção de mulheres eleitas que experimentamos nas eleições anteriores a 2010. Como pode aumentar o número de candidatas e o número de eleitas não aumentar? Isso demonstra a falta de investimentos”, avaliou a socióloga Guacira César Oliveira, diretora do colegiado do Cfemea.

Para Guacira, a subrepresentação feminina está diretamente associada ao sistema político “altamente excludente”. “As candidaturas não são visíveis e não têm dinheiro para investir nas campanhas”, afirmou. Segundo ela, a situação das candidatas é agravada quando se analisa a rotina diária da maioria das mulheres no país.

Números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, de quase 8 mil candidatas registradas para as eleições deste ano, mais de 500 são donas de casa e 650 são professoras, enquanto, entre os candidatos homens, a maioria se declara empresário ou advogado. “As mulheres, de maneira geral, fazem dupla jornada e têm limitações que não foram aliviadas ao longo desses anos de democracia”, lembrou a socióloga, que destaca que o cumprimento da cota mínima tem sido feito apenas em respeito à lei, mas que, internamente, os partidos não dão qualquer relevância a essas candidaturas.

“Não há mudanças substantivas em nenhum lugar. A única novidade em relação à eleição anterior é no PSTU, que tem 48% de candidaturas de mulheres para a Câmara. Os outros [partidos] se mantiveram na faixa de 30%, no cumprimento da lei”, avaliou.

A socióloga descarta qualquer melhora nos resultados das urnas e diz que a única solução para garantir proporção adequada entre homens e mulheres no Legislativo seria uma profunda reforma política. “A minha expectativa é de mínima melhora nessas eleições. Mesmo com toda a mobilização das ruas [nas manifestações de junho de 2013], a discussão da reforma política no Congresso Nacional, o que foi aprovado, só garante mais segurança aos partidos para continuarem fazendo o que já estavam fazendo. Todas as reformas foram conservadoras, mas a última foi ainda mais”, lamentou.

Nas eleições deste ano, as mulheres representam pouco mais de 30% das candidaturas considerando todos os cargos disputados (presidente da República e vice, governador e vice, deputados e senadores). Na corrida para o Senado, por exemplo, de 182 candidatos, 35 são mulheres. Para a Presidência da República, três candidatas tentam a vaga – Dilma Rousseff, Luciana Genro e Marina Silva. A maior proporção de mulheres (36,4%) está entre as indicadas para o cargo de vice-presidente. A corrida pelo comando dos governos estaduais é a que tem menor participação feminina. Apenas 17 mulheres concorrem a uma vaga para os Executivos estaduais entre as 169 candidaturas, o equivalente a pouco mais de 10%, segundo registro do TSE.

Sexta, Ago 15 2014

A mobilização em defesa de uma Constituinte Popular para Reforma do Sistema Político terminou nesta noite no centro de São Paulo com mais de duas mil pessoas nas ruas, mas já assume o desafio de ocupar o país até setembro, quando começa o plebiscito.

Na última terça-feira (12), Dia Internacional da Juventude, os movimentos que constroem a campanha estiveram diante do Teatro Municipal para popularizar a luta e tratar da importância de a população comparecer às urnas que serão espalhadas por todo o Brasil para dizer “sim” à uma única pergunta: “você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”

“A coleta dos votos parece difícil, mas basta perguntar às pessoas se estão satisfeitas com o atual sistema político. A resposta, em geral, é não, porque esses políticos não nos representam, afinal, via de regra, quem garante a eleição é o poder econômico, as grandes empresas que financiam as campanhas e fazem com que o político tenha o rabo preso com quem investiu”, criticou o diretor Executivo da CUT, Júlio Turra.

A partir da mobilização de hoje, relatou o dirigente, o comitê nacional da campanha terá como prioridade organizar a votação nas entidades que compõem o Plebiscito.

Eleições e mídia

Secretário de Políticas Sociais da CUT São Paulo, João Batista Gomes, ressaltou que os movimentos social e sindical estarão atentos à pauta dos candidatos “A Constituinte é a nossa bandeira e só terão apoio os que incluírem em suas propostas a mudança do sistema político”.

Em relação à ausência do debate sobre o tema nos grandes meios de comunicação, a secretária de Imprensa da CUT São Paulo, Adriana Magalhães, apontou que a tática da velha mídia é despolitizar a sociedade, especialmente em período eleitoral. “Acreditamos que uma reforma do sistema político não atende aos interesses dos grandes meios de comunicação e isso explica porque não vemos notícias adequadas sobre este tema e outros como greves, luta pela moradia ou por reforma agrária”, disse a dirigente.

Mulheres no poder

O financiamento apontado por Júlio Turra como um ponto essencial de debates na Constituinte foi citado em muitas outras intervenções, mas não foi o único tema. A subrepresentação de grupos que são maiorias da população brasileira também foram citados.

“Precisamos de mais mulheres na política para termos mais políticas para as mulheres”, pontuou a militante da Marcha Mundial de Mulheres, Maria Júlia Montero. Também da Marcha, Sônia Coelho acrescentou que a entidade promoverá ainda neste mês debates em centros de atendimento a mulheres vítimas de violência para organizar urnas de coleta de votos entre os dias 1º e 7 de setembro. Como citou Maria Júlia, o enfrentamento à repressão machista passa por uma nova configuração da política brasileira.

“Queremos mais mulheres no poder, mas que também estejam identificadas com a causa das trabalhadoras e das feministas”, explicou Sônia.

Na visão do representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Raul Amorim, a luta pela ampliação da democracia brasileira e contra a subrepresentação nos espaços de poder vai além dos interesses de cada setor. “A bandeira da Constituinte está ligada à soberania nacional e à concretização da reforma agrária. Temos que dar um basta ao modelo atual em que o capital estrangeiro se sente livre para comprar nossas terras e atuar na especulação imobiliária”, disse.

Ocupar cadeiras

A militante do Levante Popular da Juventude, Laryssa Sampaio, ressaltou que a pouca representação de jovens na Câmara e no Senado dificulta para avançar em temas cruciais ao movimento. “Os projetos de lei que existem vinculados à juventude, como os da educação, tramitam com lentidão, sofrem restrições ou não são aprovados”, explica.

Para Laryssa, o plebiscito é que irá destravar essas e outras questões. “Lutamos por bandeiras como a desmilitarização da polícia, porque sabemos que quem está morrendo são jovens negros da periferia”, completa.

O dirigente Júlio César Silva Santos, coordenador do Coletivo de Combate ao Racismo do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, lembrou que negros e indígenas também são minorias entre os parlamentares e enfrentam resistência semelhante. “A regularização das terras remanescentes quilombolas e a demarcação de terras indígenas só irão avançar se o Congresso mudar, porque é o agronegócio quem ocupa as cadeiras de decisão na política.”.

Povo nas ruas

O deputado federal Renato Simões (PT-SP) destacou a visibilidade que a mobilização deu ao tema, com a organização de 800 comitês em todo o país e a formação de milhares de lideranças para tocar o processo de votação pelas regiões. Para ele, há um processo de construção de consciência sobre a necessidade de desatar nós que impedem as reformas estruturais como a agrária, urbana, tributária e a democratização dos meios de comunicação.

“A reforma política é para responder ao ‘não me representa’ que as ruas trouxeram para o debate político em junho do ano passado. E, a partir de agora, não vamos mais sair das ruas. Como em 2002, quando derrotamos a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), vamos derrotar o Congresso e fazer nossa Constituinte com o Plebiscito Popular”, afirmou.

Dirigente estadual do PT, Misa Boito sugeriu aos eleitores que cobrem dos candidatos a abertura dos comitês eleitoreias para a coleta de votos.

Constituinte já

No final da tarde, após deixar o Teatro Municipal, a marcha do Plebiscito pela Reforma do Sistema Político seguiu até a Câmara dos Vereadores, onde uma faixa vertical com os dizeres “Plebiscito Já” tomou a fachada.

Diante da Casa, o advogado Benedito Barbosa, o Dito, ligado aos movimentos de luta pela moradia, que sentiu na pele a criminalização aos movimentos sociais ao ser agredido e preso durante reintegração de posse em junho deste ano, falou sobre como a reforma política pode alterar esse cenário de violência.

“Sem mudarmos o sistema político, o que fazemos é atuar nos efeitos e não na causa. É fundamental que possamos fazer a reforma política no país para ampliar a desconcentração da terra e diminuir os conflitos sociais e fundiários, que representam a ponta do iceberg dos choques sociais. Assim, diminuiremos a criminalização dos movimentos sociais e o recrudescimento contra a pobreza”, avaliou.

Para a militante da Consulta Popular, Olívia Carolino, que durante a atividade carregava nos braços a filha pequena, a luta por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político no Brasil não se encerrará com a votação de 1º a 7 de setembro. “É uma bandeira importante de mudanças estruturais que cresce a cada dia e que não termina agora e nem no próximo mês”, alerta.

Sexta, Ago 15 2014

A proposta de projeto de iniciativa popular de Reforma Política, que será enviado ao Congresso, terá uma força-tarefa para colher assinaturas durante a Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular – que será realizada no dia 7 de setembro deste ano, em todo o País, e tem o apoio e a participação do PT.

“O objetivo é colher também as assinaturas dos votantes no projeto de iniciativa popular pela Reforma Política, além de estimular todos e todas a baixarem o formulário e buscar mais assinaturas”, diz a coordenadora nacional da campanha pela Reforma Política, Gleide Andrade. A mobilização busca abranger todos os municípios brasileiros na coleta das assinaturas.

O PT realizou mais duas plenárias regionais em Minas Gerais para a divulgação da campanha nacional pela Reforma Política.

As plenárias foram realizadas nas cidades de Governador Valadares, nos dias 7 e 8 de agosto. Além da participação de Gleide e de centenas de militantes petistas, os encontros reuniram parlamentares, lideranças políticas regionais e representantes da Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular.

Sexta, Ago 15 2014

As vendas no comércio varejista recuaram 0,7% de maio para junho, enquanto a receita nominal caiu 0,2% (a primeira queda em dois anos), segundo informou o IBGE. Na comparação com junho do ano passado, o volume de vendas sobe 0,8% e a receita, 7,4%. No ano, os resultados também são positivos, com altas de 4,2% e 10,5%, respectivamente. Em 12 meses, a receita acumula crescimento de 4,9%, enquanto a receita aumenta 11,4%.

No mês, o volume caiu em nove das dez atividades pesquisadas – a exceção foi o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%). Entre os demais, o grupo móveis e eletrodomésticos caiu 2%, tecidos, vestuário e calçados recuou 1% e veículos e motos, partes e peças teve retração de 12,9%.

Em relação a junho de 2013, quatro de oito atividades tiveram alta: outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,7%), hipermercados (0,5%) e móveis e eletrodomésticos (0,1%). No primeiro caso, o IBGE avalia que a atividade, por abranger vários segmentos (como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos e brinquedos) recebeu menos impacto da redução da carga horária comercial ocorrida em consequência da Copa. A atividade cresceu 9,6% no primeiro semestre e 10,2% em 12 meses.

Já em hipermercados, o instituto informa que o desempenho foi influenciado pela redução do número de dias úteis em junho. E o segmento de móveis e eletrodomésticos teve influência do menor ritmo de crescimento do crédito.

Segunda, Ago 04 2014

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve variação de -0,61% em julho. Foi a terceira deflação seguida. Com o resultado divulgado hoje (30), o indicador está acumulado em 1,83% no ano e chega a 5,32% em 12 meses, menor taxa em 2014. Três meses atrás, o IGP-M estava próximo dos 8%.

O IPA, que mede os preços ao produtor e responde por 60% do índice total, teve variação de -1,11%, ante -1,44% em junho. Agora, chega a 4,52% em 12 meses. Os alimentos in natura tiveram nova queda (-7,71%), embora menor que a do mês anterior (-12,73%).

Os preços ao consumidor (IPC) foram de 0,34%, em junho, para 0,15%. A FGV destaca a influência do item passagem aérea: de 2,98% para -13,11%. Entre os grupos, quase todos tiveram taxas menores. No caso de Alimentação, por exemplo, a variação foi de -0,07%. O único grupo com alta foi Habitação (de 0,45% para 0,48%), com influência da tarifa de energia (de 0,26% para 1,13%).

Dos vários itens com preços em queda, a fundação cita roupas (de 0,61% para -0,34%), tarifa de ônibus urbano (de 0,37% para -0,36%), medicamentos (de 0,19% para -0,03%), carnes bovinas (de 1,13% para 0,04%), jogo lotérico (de 6,44% para 0,00%) e tarifa de telefone móvel (de 0,32% para 0,01%), respectivamente.

O IPC, que representa 30% da taxa geral, está agora acumulado em 6,69% em 12 meses. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,80%, também abaixo do resultado de junho (1,25%). Soma agora 7,22% em 12 meses.

Quarta, Jul 30 2014

Em junho, as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que o total de desempregados, no conjunto das seis regiões metropolitanas onde a pesquisa é realizada (Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), foi estimado em 2.253 mil pessoas, 14 mil a menos do que no mês anterior. 

A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, passando de 10,9%, em maio, para os atuais 10,8%. O total de ocupados foi estimado em 18.582 mil pessoas e a População Economicamente Ativa (PEA) em 20.835 mil. A taxa de desemprego total diminuiu em Porto Alegre e Belo Horizonte, aumentou em Salvador e permanecer relativamente estável em Fortaleza, Recife e São Paulo.

O nível de ocupação aumentou no setor de Serviços, com a criação de 34 mil postos de trabalho, e na Indústria de Transformação, com 29 mil. A retraça foi identificada no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, que eliminou 41 mil postos de trabalho. O setor da Construção não variou.

O número de assalariados aumentou em 0,4%. No setor privado, ampliou-se o assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,4%) e ficou estável o sem carteira assinada. O contingente de autônomos aumentou 0,7%. As ocupações classificadas nas demais posições reduziram -2,8% e o emprego doméstico -0,3%.

Em maio, o rendimento médio dos ocupados diminuiu -0,9% e dos assalariados -1,2%, passando a equivaler a R$ 1.725 e R$ 1.728, respectivamente. 

Quarta, Jul 16 2014

O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,5% de abril para maio, enquanto a receita nominal aumentou 1%, segundo pesquisa divulgada hoje (16) pelo IBGE. Na comparação com maio do ano passado, as vendas subiram 4,8% e a receita, 11,4%. No ano, as altas estão acumuladas em 5% e 4,9%, respectivamente. Em 12 meses, o volume aumenta 11,2% e a receita, em 11,7%.

Segundo o instituto, em maio, houve variação positiva nas oito das dez atividades pesquisadas. Em relação a igual mês de 2013, de oito atividades, seis registraram aumento no volume de vendas, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,4%) e móveis e eletrodomésticos (8,3%).

De acordo com o IBGE, o segmento de hipermercados continua respondendo pelo principal impacto no resultado geral do varejo (31% do total). "A alta do volume de vendas este mês está ligada ao aumento das vendas decorrente da comemoração do Dia das Mães", informa. O segundo maior impacto (26%) veio de artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui segmentos como lojas de departamento, óticas, joalherias, artigos esportivos e brinquedos. Também nesse caso, houve influência da data comercial, assim como no caso de móveis e eletrodomésticos (participação de 22%).

"Apesar do menor ritmo de crescimento do crédito, a alta da atividade em maio, superando até a média do setor, reflete as compras do Dia das Mães e o aumento das vendas de televisores para a Copa do Mundo", diz o instituto.

Quarta, Jul 16 2014

O Ministério do Trabalho e Emprego começa a pagar a partir de hoje (15) o abono salarial do exercício 2014/2015. A estimativa é que cerca de 23 milhões de trabalhadores tenham direito ao benefício e o montante a ser pago será cerca de R$ 17 bilhões.

De acordo com a pasta, no atual exercício, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) antecipou o pagamento, que anteriormente era feito em agosto. Outra mudança no calendário é que os trabalhadores que recebem o benefício em conta-corrente vão ter o depósito de acordo com o mês de aniversário, a partir do dia 15 de julho.

Podem receber o benefício trabalhadores que tiveram os dados informados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e que atendam aos seguintes critérios: cadastro no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; ter trabalhado com carteira assinada ou ter sido nomeado efetivamente em cargo público durante, pelo menos, 30 dias no ano-base para empregadores contribuintes do PIS/Pasep (empregadores cadastrados no CNPJ); e ter recebido em média até dois salários mínimos de remuneração mensal durante o período trabalhado. O valor do abono é um salário mínimo.

Trabalhadores inscritos no PIS recebem o abono salarial nas agências da Caixa e os inscritos no Pasep recebem nas agências do Banco do Brasil, de acordo com o calendário de pagamento. Os inscritos no PIS que tiverem Cartão Cidadão, com senha cadastrada, também podem fazer o saque em lotéricas, caixas de auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. Os inscritos devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou Pasep. O prazo final para sacar o abono é dia 30 de junho de 2015.

Segunda, Jun 30 2014

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no Brasil.

“O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé.”

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais Médicos.

“Quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no início. Assim, você consegue controlá-las e até curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais. Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os casos mais graves.”

Dilma também destacou que a oferta de vagas em cursos de medicina está aumentando. O programa prevê a criação de 11,5 mil vagas em cursos de graduação de medicina até 2017. Para residência médica, – quando um profissional se especializa em determinada área da medicina, por exemplo, em pediatria, ortopedia, neurologia, cardiologia ou pneumologia e ginecologia – serão criadas mais 12,4 mil vagas até 2018. "Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas está também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que antes só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste.”

Segunda, Jun 30 2014

As instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) reduziram pela quinta semana seguida a projeção para o crescimento da economia este ano. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,16% para 1,10%. Para 2015, a estimativa, em queda há seis semanas consecutivas, passou de 1,6% para 1,5%.

O BC também reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano, mas está mais otimista que o mercado financeiro. No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na última quinta-feira (26), o Banco Central revisou a estimativa para a expansão do PIB de 2% para 1,6%.

O mercado financeiro também espera por retração na produção industrial de 0,14%, com recuperação em 2015. A estimativa para o crescimento no próximo ano passou de 2,2% para 2,3%. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 2 bilhões para US$ 2,01 bilhões, em 2014, e de US$ 10 bilhões para US$ 9,9 bilhões, no próximo ano.

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 2,40, neste ano, e em US$ 2,50, em 2015.

As instituições financeiras também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2014, no atual patamar de 11% ao ano. Para o fim de 2015, a expectativa segue em 12% ao ano. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa permanece em 6,46%, este ano, e em 6,10%, em 2015. A previsão do BC é que a inflação feche este ano em 6,4%e 2015 em 5,7%.

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