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Imprensa Sindical

Imprensa Sindical

Sexta, 10 Outubro 2014 19:03

O especialista da Organização Internacional do Trabalho, OIT, Jon Messenger, citou cinco boas razões para se trabalhar quatro dias por semana. O chefe do Grupo de Condições de Trabalho da OIT afirmou que tem estudado o assunto desde que foi contratado pela agência há 14 anos.

Ele cita vários artigos que mostram os benefícios de uma semana de trabalho reduzida, com depoimentos de empresários como o co-fundador do Google, Larry Page, e o bilionário mexicano, Carlos Slim.

A primeira razão mencionada por Jon Messenger é a de que trabalhar muito é ruim para a saúde. Ele explica que os custos de longas horas de trabalho são enormes. O resultado pode ser visto em doenças cardiovasculares, problemas nos sistemas digestivo e reprodutivo, além de problemas de saúde mental. Um semana de trabalho menor ajudaria a criar mais empregos e com bons salários.

Ele cita que durante a última crise econômica na Alemanha, em vez de demitirem 20% dos funcionários, muitas empresas reduziram o horário de trabalho de todos os trabalhadores e assim evitaram o problema.

Jon Messenger afirmou que as pessoas são mais produtivas com uma semana menor apesar da percepção de que com mais horas de trabalho os funcionários produzem mais mercadorias ou serviços.

O especialista da OIT afirmou que trabalhar menos será bom para o meio ambiente, com menos emissão de carbono.

E por fim, Jon Messenger afirma que ao trabalharem apenas quatro dias por semana as pessoas ficarão mais felizes. Estudos mostraram índices mais baixos de stress e de ansiedade nesses grupos com carga horária reduzida.

Para o especialista, o avanço na direção de uma semana de trabalho menor significa um passo na longa estrada para uma sociedade feliz, saudável e mais sustentável.

Segunda, 06 Outubro 2014 11:02

O companheiro José Carlos Nunes, o Nunes, conseguiu ontem (5), nas urnas, com o voto do povo capixaba, ser eleito deputado estadual, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Pela terceira vez na história dos 83 anos do Sindicomerciários, um ex-presidente da entidade se elege para a bancada da Assembleia Legislativa. O primeiro, em 1947, foi Saturnino Rangel Mauro, passados 20 anos, em 1985, João Carlos Cóser faz sua estréia na vida política. Agora, passados 29 anos desde então, o companheiro Nunes é eleito com a força do povo.

Nunes é diretor do Sindicato e Presidente da Cut licenciado, no entanto já esteve à frente do Sindicomerciários por três mandatos, 1994-1997, 2000-2003 e 2003-2006. Durante suas gestões a entidade conquistou importantes direitos aos trabalhadores comerciários do estado. Foi em um de seus mandatos que entrou em pauta o descanso aos domingos que em 2009 entraria em vigor.

A diretoria do Sindicomerciários está satisfeita com o resultado positivo das eleições e o presidente da entidade, Jakson Andrade, fala da importância de ter na Assembleia um representante dos trabalhadores comerciários. “A vitória do Nunes, nos alegra muito, ele, que na diretoria do sindicato e na Cut já vinha desempenhando um papel fantástico em prol dos trabalhadores, agora na Assembleia Legislativa irá ter autonomia, nós comerciários e comerciárias estamos muito bem representados, o Nunes é um companheiro serio, honesto e extremamente comprometido com as causas trabalhistas”, afirmou Jakson.

Outro que aprovou o resultado e fez questão de parabenizar Nunes pela vitória foi o diretor de Finanças e Administração, Rodrigo Rocha. “Não consigo esconder a felicidade que estou sentindo por ter finalmente um de nós lá dentro da Assembleia, com o Nunes nos representando teremos voz ativa para lutar ainda mais pelos direitos dos trabalhadores, sobretudo, pelos trabalhadores comerciários”, ressaltou Rodrigo.

A diretoria do Sindicomerciários agradece o carinho e a confiança dos trabalhadores comerciários e comerciárias que de alguma forma apoiaram a candidatura do companheiro Nunes, que depositaram nele a confiança do voto e que não hesitaram em eleger um legitimo representante dos trabalhadores capixabas. Estamos Juntos!

Sexta, 03 Outubro 2014 18:11

Uma pesquisa do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) divulgada recentemente, revela que mulheres e povos indígenas aparecem sub-representados nas candidaturas das eleições deste ano. A população negra, apesar de aparecer com um percentual considerado "expressivo" de candidatos, 44,2% do total, ainda esbarra em dificuldades para eleger representantes.

O levantamento analisou dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adotando critérios como raça/cor, unidade da Federação, partido político e cargo escolhido. O resultado foi apresentado durante o seminário "Desigualdades no Parlamento: Sub-representação e Reforma do Sistema Político", em Brasília.

De acordo com a publicação, a sub-representatividade de mulheres, negros e índios decorre de campanhas subfinanciadas, menor tempo de exposição na mídia, além de mecanismos dos partidos que privilegiam candidatos homens, brancos e que já assumiram algum cargo público.

Mulheres

Mesmo somando mais da metade da população brasileira (51,04%), o estudo aponta que as mulheres continuam sendo minoria: de um total de 25.919 candidatos registrados no TSE, apenas 30,7% são mulheres, das quais 16,5% são brancas e 14,2% são negras. Em 2010, as mulheres somavam 22,4% do total de candidatos.

Segundo o Inesc, a evolução na participação feminina está principalmente relacionada à exigência legal que prevê um percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas.

"Enquanto crescem as candidaturas femininas, o número de mulheres eleitas ainda é muito baixo", avalia Guacira Oliveira, representante do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea). Em 2010, as mulheres ocuparam 8,8% das vagas da Câmara dos Deputados e 14,8% das vagas do Senado.

Para Guacira, as representantes do sexo feminino ainda não disputam em igualdade de condições. "Hoje, um dos grandes valores que agregam e viabilizam uma candidatura é o fato de o pretendente já estar no poder. Ou seja, as mulheres são subfianciadas e têm menos espaço", conclui.

Negros

Em relação ao critério raça/cor, o levantamento aponta para uma sobrerrepresentação de brancos em todas as regiões do País, com 55% das candidaturas. Os candidatos negros representam 44,2% do total, número considerado expressivo.

Pretos e pardos aparecem proporcionalmente em maior número em partidos menores, como PCB, PCdoB, PCO, PSTU e PSol. Os negros representam 41% dos candidatos do PT; 37,7%, do PSB; 32,8%, do PSDB; e 26,5%, do PMDB.

Apesar de as candidaturas de negros terem sido consideradas significativas, o levantamento questiona os motivos que levam tão poucos negros a se eleger.

"As candidaturas são bastante expressivas. O espaço já é concedido, mas o poder não é dividido. Não só nas eleições, mas em todos os espaços da sociedade. E a pesquisa espelha isso", diz Tatiana Dias Silva, técnica de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Tatiana também cita diferenças na distribuição dos recursos de campanha e no próprio apoio político oferecido aos candidatos dentro dos partidos.

Índios

Por sua vez, a representatividade indígena foi considerada inexpressiva. Dos cerca de 503.914 indígenas do País, apenas 83 são candidatos nas eleições deste ano, dos quais 27 são mulheres indígenas.

O levantamento revela maior interesse dos índios por cargos regionais, por estarem mais próximos do local onde vivem. As candidaturas estão concentradas nas vagas para deputado estadual (51) e deputado federal (24). Há ainda três candidaturas ao Senado e uma a vice-governador.

Os jovens, apesar de corresponderem a 51% da população brasileira, também aparecem sub-representados, com 6,8% das candidaturas.

Quarta, 01 Outubro 2014 21:29

As vendas reais dos supermercados no Brasil subiram 2,63 por cento em agosto ante igual mês do ano passado, confirmando expectativas de um desempenho melhor na segunda metade do ano após um fraco primeiro semestre, divulgou a associação do setor, Abras, nesta terça-feira.

Na comparação com julho, o crescimento das vendas deflacionadas em agosto foi de 2,53 por cento, em resultado impactado pela ocorrência de cinco finais de semana no mês, período que tradicionalmente registra vendas mais altas, disse a Abras.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, as vendas dos supermercados no Brasil subiram 1,63 por cento - bem abaixo do avanço de 4,95 por cento registrado em igual etapa de 2013.

A Abras já havia reduzido em agosto sua projeção de aumento das vendas no ano para 1,9 por cento ante estimativa anterior de 3 por cento, citando a diminuição do crescimento da renda da população e a inflação elevada como fatores que contribuíram para o consumidor ir menos aos pontos de venda neste ano.

Em comunicado, o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirmou que o desempenho de agosto vai ao encontro das previsões da entidade divulgadas anteriormente, de vendas melhores no segundo semestre.

Ele completou que o consumidor deve ficar mais estimulado a comprar com a proximidade das festas de fim de ano, principalmente depois de outubro.

CESTA

Em agosto, o preço da cesta AbrasMercado, que conta com 35 produtos de amplo consumo pesquisados pela GfK, caiu 1 por cento sobre o mês anterior, a 367,88 reais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 4,43 por cento.

As maiores baixas ante julho foram da batata (-21,88 por cento), feijão (-8,59 por cento) e tomate (-8,47 por cento). Na outra ponta, as maiores altas foram da carne traseiro (+2,63 por cento), leite longa vida (+2,50 por cento) e extrato de tomate (+2,37 por cento).

Quarta, 01 Outubro 2014 21:27

A 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS) condenou a rede de supermercados Carrefour em R$ 100 mil por não promover treinamento adequado a um funcionário que teve o braço esmagado em um cilindro de preparação de massas. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O valor corresponde à indenização por dano moral coletivo. A decisão da Justiça também prevê a devida capacitação dos trabalhadores da empresa, sob pena de multa de R$ 5 mil por empregado prejudicado.

De acordo com o MPT, um relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) apontou que a falta de capacitação adequada foi a principal causa do acidente – o relatório constatou também insuficiência de treinamento para trabalhadores responsáveis por manuseios de máquinas diversas no supermercado. O ministério destacou que o Carrefour recusou, por duas vezes, a firmar termo de ajustamento de conduta para regularizar a situação.

Segundo o relato do funcionário, ele foi indicado pelo gerente da unidade em que trabalhava para atuar na padaria sem nunca ter recebido treinamento específico para o maquinário. A capacitação adequada para a operação de máquinas é prevista em lei. O treinamento deve ser fornecido por técnico habilitado, capaz de informar o trabalhador sobre riscos e medidas protetivas, o que, no entendimento Justiça, não ocorreu no caso do Carrefour.

A equipe de reportagem entrou em contato com a rede de supermercados que afirmou que “o Carrefour não comenta decisões judiciais referentes a processos em cursos”.

Terça, 30 Setembro 2014 23:22

Começa amanhã, 1, o Outubro Rosa, campanha de luta contra o câncer de mama. Durante todo o mês serão realizadas ações de conscientização para o diagnóstico precoce e os riscos da doença.

Em todo o país e no mundo, as cidades manifestam apoio à campanha através de ações e chamando atenção para seus monumentos principais destacados em cor-de-rosa.

O câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou para 2014 cerca de 57 mil novos casos da doença no país.

Quando detectado precocemente, esse tipo de câncer tem quase 100% de chances de cura, mas, ainda assim, é o que mais mata mulheres no mundo.

Pensando nisso, o foco do Outubro Rosa é a conscientização para a prevenção dos casos. O nome da campanha remete à cor do laço que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama.

O Sindicomerciários está também nessa campanha. Mulheres Comerciárias, previna-se contra o câncer de mama, faça o autoexame.

Terça, 30 Setembro 2014 23:14

O Projeto de Lei 7221/14, do Senado, determina que o percentual de comissões pagas aos empregados do comércio deverá ser estipulado no próprio contrato de trabalho, por meio de negociação direta com o empregador ou em decorrência de acordo ou convenção coletiva, o que for mais benéfico ao trabalhador.

A proposta, em análise na Câmara dos Deputados, proíbe o patrão vincular as comissões ao cumprimento de cotas mínimas de vendas e determina que redução do percentual só seja permitida por meio de acordo ou convenção coletiva.

Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43) diz apenas que comissões integram o salário do trabalhador, mas não as especifica.

Piso

A proposição do senador Ruben Figueiró determina ainda que a remuneração mensal do trabalhador comissionado seja, no mínimo, igual ao piso da categoria.

As comissões recebidas deverão integrar a remuneração do trabalhador para todos os efeitos legais, observado a média dos valores recebidos nos últimos seis ou 12 meses, prevalecendo o valor da maior média apurada.

Descanso semanal

O projeto estabelece ainda que o descanso semanal do comissionado deverá será calculado pelo valor total das comissões recebidas na semana, dividido pelos dias de serviço efetivamente trabalhados. A proposta prevê ainda que o trabalhador sujeito a controle de jornada receberá adicional de pelo menos 50% sobre as comissões obtidas após sua jornada regular.

Para o senador Figueiró, empresas de grande porte adotam a prática do pagamento de comissões de forma diferenciada, o que gera enormes descontentamentos, “pois não se tem um valor uniforme mínimo, capaz de tranquilizar os empregados, o que gera distorções na política salarial do setor”. Ele explica que a maior parte da remuneração desses profissionais advém do pagamento de comissões, tornando essa parcela do salário muito importante para os empregados do comércio.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Terça, 30 Setembro 2014 23:09

O Tribunal Regional do Trabalho no Ceará (TRT-CE) condenou a Caixa Econômica Federal em R$ 1,3 milhão por terceirização ilegal. A empresa foi processada pelo Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE) por contratar, no período de março de 2001 a março de 2004, a Cooperativa dos Técnicos em Processamento de Dados (Cotepro) para serviços ligados a sua atividade-fim. Em outro processo em Minas Gerais, o MPT conseguiu liminar que obriga o banco a rescindir os contratos terceirizados de vários serviços.

No acórdão do TRT-CE, assinado pelo desembargador Emmanuel Teófilo Furtado, também ficou determinado que as verbas rescisórias dos empregados da Cotepro sejam pagas de acordo com o piso salarial da categoria dos bancários e não sobre o piso salarial da categoria dos digitadores, já que para o MPT todas as atividades exercidas pelos associados da cooperativa tinham natureza financeira. A decisão obriga, ainda, o banco a pagar os vales-transportes não fornecidos aos associados da Cotepro durante o período de vigência do contrato.

Para o MPT, a Caixa Econômica teve uma “conduta omissa e culposa, assumindo o ônus decorrente da culpa, na medida em que deixou de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas da Cooperativa contratada em relação aos empregados dos quais logrou os benefícios da força de trabalho na qualidade de tomadora dos serviços”.

O dano moral coletivo será revertido ao Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/CE), unidade de saúde da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, que faz parte da Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador (RENAST), do Ministério da Saúde.

Reincidente – Neste mês, a 47ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte concedeu liminar em ação civil pública do MPT-MG para que a Caixa rescindir, no prazo de 12 meses, todos os contratos terceirizados para telemarketing, atendimento aos clientes e prestação de informações relativas a serviços e venda de produtos financeiros como cartões de crédito e seguros, sob pena de multa de R$ 10 mil. Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MG) verificou que 1.135 profissionais estão contratados de maneira irregular.

#TerceirizaçãoNão #AbaixoPL4330

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