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Governo Temer: entre o escárnio e a pura maldade

 

O governo do ilegítimo presidente Temer não se notabiliza apenas por ser golpista. Mas, também, por ser cruel. Contra a sociedade em geral e os trabalhadores em particular. Pouco mais de duas semanas após ter promovido o maior desmonte dos direitos e conquistas dos trabalhadores, remetendo a relação capital e trabalho para o Brasil dos anos 30 pré-CLT, Temer e sua equipe econômica de banqueiros, com a cara mais porca e cínica do mundo, anunciam uma "ótima notícia" para os trabalhadores a Caixa Econômica Federal irá repartir 7,8 bilhões de reais nas contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 88 milhões de trabalhadores.

O montante corresponde à metade do lucro do Fundo em 2016. A crueldade fica por contra da participação do trabalhador nesse lucro: a maioria (73,63%) vai receber até R$ 10 e só 0,01% das contas terá um crédito acima de 5 mil reais. "Isso é tratar o trabalhador com respeito”, disse o golpista, quando do anúncio da medida, em um ato de cinismo e escárnio. A mais nova cortina de fumaça para tentar desviar o foco das bandalheiras de seu (des)governo, que já derrapa ladeira abaixo nos índices de 5% de popularidade, acontece na mesma semana em que o governo fecha o ciclo de liberação de emendas parlamentares (R$ 3,6 bilhões) e o loteamento de cargos públicos nos órgãos federais para acomodar os pleitos de sua base fisiológica no verdadeiro balcão de negócios em que se transformou o Planalto nos últimos dias. Na completa ausência de políticas sociais consistentes e autênticas, o (des)governo que aí está vive de costurar gambiarras do tipo "me engana que eu gosto" que não se sustentam em pé.

O próprio FGTS já foi usado ano passado nessa marquetagem "sociedade trouxa", ao se promover o saldo da reserva do fundo como a salvação financeira para as famílias e os trabalhadores brasileiros. Um a um, famílias e trabalhadores foram descobrindo o engodo. Quando não tinham nada a receber, tinham como saldo o "milionário" depósito de R$ 200, estourando R$ 300. Desde o seu princípio, o (des)governo Temer vende ilusões. Isso porque, uma coisa é o político, o ser humano Michel Temer. Ele não chegou ali exclusivamente por sua vontade nem se mantém no poder apenas por que quer. Ele é uma peça em um jogo de disputa ideológica, para o qual ele se encontra a serviço do capital (ou elites, como queiram chamá-lo). No momento em que não mais interessar ao capital, a peça de reposição Temer será simplesmente substituída por outra peça que continue a manter e beneficiar seus interesses.

O "Fora Temer" nem faz coceira na luta de classes e na disputa hegemônica do poder. A disputa ideológica se dá na superestrutura do poder. No centro do capital.

 

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Publicado em Artigos
Rodrigo O. Rocha

Rodrigo Oliveira Rocha é o Presidente do Sindicomerciários ES.

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