Até mesmo o insuspeito PIG (Partido da Imprensa Golpista) já demonstrou que o programa de Marina Silva chupou vários trechos das plataformas dos outros candidatos – em alguns parágrafos, a cópia foi na íntegra. Até o candidato tucano ironizou a conduta de Marina, agradecendo “pelo plágio das propostas do PSDB”. Mas tudo bem! Afinal, Marina Silva não tem mesmo compromissos programáticos - quatro tuites do pastor Silas Malafaia bastaram para ela mudar de opinião sobre os direitos dos homossexuais.
Mas pior do que plagiar programa, porém, é revelar sua natureza ditatorial. Isso porque, nesta semana, por solicitação da coligação de Marina Silva, a Justiça decidiu censurar o site “Muda Mais”. A queixa apresentada é a mais absurda possível. Alega que o “Muda Mais” e o site oficial de Dilma Rousseff são alimentados pela mesma equipe, “com o mesmo grau de sofisticação e com conteúdos exclusivos e semelhantes entre si".
A retirada do site do ar, pedida pela coligação de Marina Silva, é evidentemente um ato de censura, uma agressão à liberdade de expressão. Nos últimos meses, Aécio Neves ingressou com vários processos na Justiça contra o Google, o Facebook e o Twitter solicitando os perfis dos usuários das redes sociais. Ele também arranjou mandados de segurança para invadir residências de ativistas digitais. Mas o ditador tucano, famoso por perseguir jornalistas e por corromper e censurar a imprensa em Minas Gerais, ainda não havia conseguido tirar no ar um site. Marina Silva, que se apresenta como expressão da “nova política”, terá mais esta macula na sua biografia. Ao plagiar Aécio Neves, ele o superou na arbitrariedade!