É preciso que se tenha coragem para defender o governo Dilma. A presidente está governando para vencer a crise. Para continuar gerando oportunidades iguais para todos. As pessoas nascem diferentes, mas o que diferencia um governo do outro é se esse governo tem ou não compromisso em garantir, independentemente da origem social, aliás, contemplando sempre aqueles que mais precisam, garantir oportunidades iguais para todos. Essa é a característica principal dos governos que nós tivemos nos últimos anos. Tanto o governo do presidente Lula quanto o atual se distinguem pelo fato que, pela primeira vez, foi colocado no centro da questão, na ordem do dia, que o Brasil tinha de dar oportunidades iguais para todos os seus filhos.
O governo federal tem feito um grande esforço para manter as conquistas, para não haver retrocesso. Alguns dizem ou escondem o que o governo está fazendo: dizem que o governo federal está paralisado. Não é verdade. Mesmo neste ano, em que foram cortadas despesas e enfrentadas dificuldades, é importante aqui falar alguns números que mostram que a gestão Dilma continua, sistematicamente, perseguindo aquilo que é o compromisso básico do seu programa de governo.
Por exemplo, só em 2015, foram criadas 906 mil novas vagas para estudantes acessarem a universidades neste país. Como dizia o presidente Lula: “Nunca antes na história do nosso país, uma crise foi enfrentada com 906 mil vagas para as universidades”. Mesmo neste ano de dificuldades, o governo federal está criando 1 milhão e 300 mil vagas no Pronatec, para trabalhadores, trabalhadoras e jovens estudantes. Além disso, a presidente Dilma mantive a política de valorização do salário mínimo até 2019.
Não é só isso. Foi criada, também, a política de proteção ao emprego, para diminuir o impacto da crise sobre os trabalhadores - a partir, aliás, de uma proposta que nos foi apresentada pela CUT. Já foram entregues 280 mil moradias (que chegarão a 360 mil, até o final do ano). Hoje, já há 18 mil médicos atendendo no Sistema Básico de Saúde. Chegamos agora a atender 63 milhões de pessoas que antes não tinham atendimento médico adequado. Hoje 8 milhões são beneficiados com remédios gratuitos de hipertensão, diabetes e asma. Cerca - e aí é um dado fundamental - cerca de 14 milhões recebem o Bolsa Família, sem um único atraso, de nenhum dia de atraso.
Por isso, por esses números, tem vários outros, por isso, é importante saber: nós não estamos parados. Nós sabemos que existem dificuldades econômicas. Se a gente não soubesse que existiria dificuldades econômicas, a gente não seria capaz de superá-las. Nós sabemos que existe e fazemos tudo para que o país volte a crescer. E é preciso que todos se empenhem nesse papel e não dêem ouvidos aos apocalípticos de plantão, que só querem demarcar território e insuflar, irresponsavelmente, o ódio e a divisão no país.