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Imprensa Sindical

Imprensa Sindical

Quarta, 05 Abril 2017 10:34

As vendas de veículos novos no Brasil em março subiram 5,5% sobre o mesmo mês de 2016, para 189.143 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Os dados são da associação que representa os concessionários, Fenabrave.

Com isso, no acumulado do primeiro trimestre, as vendas de veículos novos somaram 472.004 unidades, 1,9% menos do que nos três primeiros meses de 2015. Segundo a entidade, apesar do resultado negativo, o desempenho do primeiro trimestre indica sinais de recuperação do setor, como o crescimento da média de vendas por dia útil.

“Na comparação em dias úteis, a variação em março foi positiva em 8,53%, sinalização positiva. Apesar das incertezas políticas e econômicas do país, acreditamos que a curva de queda no acumulado deve arrefecer para que possamos ter um crescimento moderado até o fim deste ano”, disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, categoria que inclui utilitários esportivos, picapes e vans de entrega, as vendas de março tiveram alta de 6,1% sobre um ano antes. No trimestre, houve queda de 1,12%, contida pelas vendas de comerciais leves, que subiram 7,2%.

Quarta, 05 Abril 2017 10:31

Na última sexta-feira, (31/03), o golpista Michel Temer sancionou o PL 4302/98, legalizando o uso generalizado e irrestrito da terceirização e ampliando o trabalho temporário.O projeto amplia de forma ilimitada as possiblidades de precarização do trabalho no país, permitindo que os empresários façam uso da terceirização sem limites e sem nenhuma proteção para os trabalhadores.

Ele amplia o prazo e as possibilidades de utilização do trabalho temporário. Agora como lei, será o instrumento que faltava para o setor patronal reduzir significativamente o custo do trabalho e aumentar suas margens de lucro à custa de mais exploração e mais sangue da classe trabalhadora.

Na prática, trata-se de uma legislação que, no curto e médio prazo, promoverá substituição massiva dos postos de trabalho por prazo indeterminado, com todos os benefícios previstos em lei e com avanços conquistados através da organização sindical dos trabalhadores e da negociação coletiva, por postos precários, com jornada ampliada, salário e benefícios reduzidos, com alta rotatividade e insegurança permanente.

A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros viverá oprimida pela instabilidade, pela incerteza e mais expostos ao adoecimento . O resultado será a precarização generalizada das condições de trabalho, um processo de empobrecimento acelerado da classe trabalhadora, o aprofundamento da recessão econômica e o avanço da crise social no Brasil.

Ao sancionar este projeto monstruoso, ignorando a voz do povo nas ruas e dos diversos setores organizados da sociedade, Temer deixou cair definitivamente a sua máscara e o objetivo final do golpe: ampliar a desigualdade social e transferir toda a riqueza do país para as mãos de um pequeno grupo de vampiros.

O Brasil está nas mãos de um vassalo a serviço da elite econômica.

Entretanto, o ilegítimo Michel Temer está muito enganado quando pensa que pode jogar no lixo o futuro da classe trabalhadora e do país. Ele, na verdade, só está jogando o Brasil numa profunda instabilidade jurídica, pois os trabalhadores e trabalhadoras não aceitarão jamais esse roubo de direitos e vão lutar sem temor até derrubar essa lei espúria. A CUT conclama todos os brasileiros e brasileiras, do campo e da cidade, do setor privado e do setor público a construir a Greve Geral do dia 28: em Abril vamos parar o Brasil!

Terça, 28 Março 2017 19:00

A CUT e as demais centrais sindicais, reunidas na tarde desta segunda-feira (27), em São Paulo, decidiram convocar unitariamente um processo de mobilização nacional de preparação da greve geral contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a Terceirização e por nenhum direito a menos.

Na próxima sexta-feira (31/03) acontece o primeiro "esquenta" nesse calendário de lutas, que prossegue durante todo o mês de abril. Durante esse período, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção nacional da Greve Geral.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT, o único caminho para a mudança é o enfrentamento. “O que pode alterar o cenário em que vivemos atualmente é o nosso calendário de lutas, a começar pelo 31 de Março, de luta e a paralisação rumo à greve geral no dia 28 de abril contra retirada de direitos. É hora de fazer greve, de a gente conversar na fábrica, na igreja, na escola e mostrar que se não nos mobilizarmos, todos os direitos serão jogados fora. Estamos mais fortes hoje do que antes do dia 15 de março. Mas isso não é segurança para nós, o que pode nos garantir é enfrentamento”, defendeu.

Leia a seguir a nota das Centrais. Dia 28 de abril, Vamos parar o Brasil!

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarãoas propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2017.

Adilson Araújo (presidente da CTB), Antonio Neto (presidente da CSB), José Calixto Ramos (presidente da Nova Central), Paulo Pereira da Silva (presidente da Força Sindical), Ricardo Patah (presidente da UGT), Vagner Freitas (presidente da CUT), Edson Carneiro (Índio) (secretário-geral da Intersindical), Luiz Carlos Prates (Mancha) (presidente da CSP-Conlutas), Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) (Presidente da CGTB).

Calendário de lutas definido pelo Fórum das Centrais Sindicais

*31 DE MARÇO - Dia Nacional da Mobilização Rumo à Greve Geral

Durante todo o mês de Abril, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias, manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção Nacional da GREVE GERAL.

*28 DE ABRIL – DIA DE PARAR O BRASIL!

Segunda, 27 Março 2017 18:54

Foi na manhã desta segunda-feira, 27 de março, que os diretores do Sindicomerciários estiveram reunidos cuidando dos últimos detalhes antes da grande estreia do IV Campeonato Estadual de Futebol de Campo dos Comerciários do Espírito Santo.

Segundo o secretario de Esporte, cultura e lazer, Genivaldo Lopes, a reunião serviu para definir o local dos jogos, horários e mando de campo. "Conseguimos definir os primeiros confrontos, o local da maioria dos jogos e mesmo os municípios que ainda não estão com o campo fechado, pelo menos decidimos quem terá inicialmente o mando de campo", disse o dirigente.

Já o presidente, Jakson Andrade, mostrou satisfação em trazer de volta um campeonato que proporciona aos comerciários momentos de lazer, interatividade e atividade física. "Tinha um tempo que queríamos trazer de volta o nosso estadual, mas nos últimos anos acabou não acontecendo, no entanto esse ano ele vai voltar com tudo, a diretoria está apostando tudo em mais esse evento esportivo", finalizou Jakson. Todos os jogos de ida serão dia 23 de abril, às 9h.

Veja abaixo os locais definidos:

Vitória x Vila Velha – Campo do Jabour

Aracruz x Colatina – Estádio do Bambu

São Gabriel da Palha – Nova Venécia – Campo a definir

Guarapari x Cachoeiro de Itapemirim – Campo a definir

São Mateus x Linhares – Estádio do Sernamby

Não fique de fora dos eventos de seu Sindicato, venha torcer pelos atletas comerciários!

Sexta, 24 Março 2017 21:13

Edição Assembleia dos trabalhadores em Concessionárias.

Sexta, 24 Março 2017 21:04

Com a proximidade da data-base da categoria comerciária em concessionárias (9 de maio), o Sindicomerciários deflagra a Campanha Salarial 2017/2018 com o tema “Direito não se reduz, se amplia” e luta por mais e melhores condições de trabalho.

Na próxima terça-feira, 28 de março, o Sindicato irá realizar assembleias simultâneas em diversos municípios do estado para discutir e aprovar junto a categoria a pauta de reivindicações a ser encaminhada aos representantes patronais. As assembleias serão realizadas às 18h em primeira convocação e 18h30 em segunda convocação com o quórum que se fizer presente.

O presidente do Sindicato, Jakson Andrade, destaca a importância da participação e mobilização dos trabalhadores nas assembleias e nas negociações. “É muito importante que os comerciários em Concessionárias de Veículos estejam presentes, junto com o Sindicato, para assim lutarmos por mais diretos”, finalizou.

Veja abaixo os locais das assembleias:

Vitória (27) 3232-5000
Sede do Sindicato, Rua Caramuru, 38, Centro – Vitória/ES

Serra (27) 3328-0400
Sede Social do Sindimetal, Rua O, s/n, São Diogo – Serra/ES

Colatina (27) 3711-0258
Rua Geraldo Pereira, 194, sl 301, Ed. Idalina, Centro – Colatina/ES

Linhares (27) 3264-2321
Rua Capitão José Maria, 1338, sl 215, Centro – Linhares/ES

São Mateus (27) 3763-4436
Rua Dr. João Evangelista Monteiro Lobato, 436, Sernamby – São Mateus/ES

Cachoeiro de Itapemirim (28) 3522-1531
Pça Pedro Cuevas Jr., 34, sl 302, Centro – Cachoeiro/ES

São Gabriel da Palha (27) 3727-3638
Rua João Dias, 113, Apt° 101, Centro – São Gabriel/ES

Guarapari (27) 3362-2708
Rua Santana do Iapó, 31, Ed. Livorno, sl 201/202, Muquiçaba – Guarapari/ES

Aracruz (27) 3256-4219
Av. Venâncio Flores, 1301, sl 203, Centro – Aracruz/ES

Venda Nova do Imigrante (28) 3546-1433
Rua Ana Minete, 38, Ed, Curbane, sl 409, Centro – Venda Nova/ES

Quinta, 23 Março 2017 21:12

Caso já estivessem em vigor, as mudanças promovidas pela PEC 287, Proposta de Emenda à Constituição do ilegítimo Michel Temer (PMDB) que promove a reforma da Previdência, impediria a 79% dos brasileiros acessarem a aposentadoria. E isso somente em 2015.

O levantamento foi apresentado pela pesquisadora do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Patrícia Pelatieri, durante audiência pública contra o fim da aposentadoria que ocorreu nesta quarta-feira (22) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo ela, a proposta favorece a desigualdade e ataca a renda ao atingir atuais e futuros contribuintes, reduzirá os valores dos benefícios, aumentará o tempo de acesso e tratará de maneira igual brasileiros e brasileiras que convivem com condições desiguais com diferença de região, gênero, além dos segmentos urbano, rural, público e privado.

Ponto a ponto

De maneira didática, Patrícia rebateu os principais pontos da reforma e apontou os prejuízos que causam. Atualmente, é possível ter acesso ao benefício por tempo de contribuição (35 para homens e para 30 mulheres), invalidez (casos de acidente de trabalho que deixam invalidez permanente) e por idade (65 para homens e 60 para mulheres, caso dos trabalhadores urbanos, e 60 e 55 anos, respectivamente, para os rurais).

A proposta de Temer estabelece limite de 65 anos para todos os gêneros. No caso dos rurais, portanto, amplia em 10 anos. Acaba ainda com a possibilidade de aposentadoria proporcional ou por contribuição.

O problema é que, de acordo com Patrícia, a aposentadoria é a mais acessada no Brasil da rotatividade, em que os trabalhadores têm dificuldade para manter longo período de emprego formal. Essa modalidade representa mais de 50% dos benefícios, 70% no caso das mulheres e 90% no caso dos rurais.

Patrícia desmentiu também a ideia de que não há idade mínima para se aposentar no país. Após 1998, lembrou, com a reforma proposta pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), se tornou neecessário 15 anos de contribuição para aposentadoria integral. Temer aumenta para 25 anos. “Em 2015, se pegássemos todos os trabalhadores que se aposentaram por idade, 79% não teriam conseguido o benefício porque não comprovariam 25 anos de contribuição. Em média, um brasileiro contribui durante somente nove meses no ano, por não conseguir se manter ao longo do ano todo no emprego. Assim, teria que trabalhar durante 34 anos para se aposentar. Mas aí teria outro problema, porque 18 milhões de brasileiros, 20% da força de trabalho do país, não consegue contribuir direto nem durante seis meses. E esses teriam de trabalhar por mais de 50 anos”, alertou.

Outro ponto, disse a pesquisadora, é a informalidade. Há ao menos 25 milhões de pessoas sem carteira assinada. “Nem atingimos a universalidade de proteção social e já estamos desmontando aquilo que protege uma parte da população.”.

Valor dos benefícios

A PEC de Temer ataca também o valor das aposentadorias. Atualmente, para estabelecer o valor dos benefícios, somam-se todos os salários recebidos e descarta-se os 20% menores, normalmente, daqueles do início da carreira, quando ainda o trabalhador ganha pouco.

O aposentado tem direito a 70% do valor mais 1% por cada ano de contribuição. Como tem no mínimo 15 anos, chega-se ao valor de 85%.

Com o pacote do golpista, a coisa muda. A proposta do governo leva em conta a média geral, o que rebaixa o valor em 18%, na média. E o valor considera 51% dessa média mais 1% por ano de contribuição, neste caso, 25 anos. Portanto, no máximo, 76% do valor.

Funcionalismo não está salvo – Patrícia Pelatieri também falou sobre a nova medida do governo Temer que retira dos servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência. Segundo ela, o impacto sobre o funcionalismo só será adiado.

“É uma jogada que não tem efeito prático porque efetivamente esta PEC vem em consonância com a emenda constitucional do limite de teto de gastos. Os estados e os municípios estão endividados e têm uma renegociação de dívida em andamento. O fato de ter tirado desta proposta vai empurrar necessariamente para, em seguida, os estados e municípios façam reformas talvez até mais severas. Eu não tenho dúvida de que o efeito prático disso é empurrar o ônus para os estado e os municípios.”

Pode ficar ainda pior

Professor de economia da Unicamp, Eduardo Fagnani acrescentou que sequer a idade mínima para aposentadoria estaria garantida.

“A nova regra de Temer estabelece uma idade móvel. Cada vez que a expectativa de vida aumentar, aumentará um ano de contribuição. Daqui 30 anos, a idade mínima pode ser 67 e não vai precisar sequer passar pelo Congresso Nacional”, criticou.

Além dos problemas apresentados por Patrícia, Fagnani indicou que a reforma tem como um dos problemas ter como referência o sistema previdenciário de países da OCDE (Organizações para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

“Menos de 1% de cidades no Brasil tem IDH (índice de desenvolvimento humano, que leva em conta expectativa ao nascer, renda per capita e anos de estudo) semelhante ao de países europeus. Como queremos fazer uma reforma inspirada nos países europeus num quadro desses?”, questionou.

Nesse debate, destacou, falta ainda cobrar a responsabilidade do governo. “Com a Constituição de 1988, ficou definido que para financiar a seguridade haveria um sistema tripartite com contribuição de trabalhador, empregado e governo. E para que governo cumprisse sua parte, foram criadas contribuições sobre lucro e faturamento. Então, como falar em déficit se, em 2015, o Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e a contribuição sobre lucro arrecadaram R$ 250 bilhões? Só que nenhum centavo foi usado para custear o chamado déficit.”

Não seria eleito – Presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, ressaltou ainda que uma agenda com as reformas trabalhista e da Previdência e a terceirização sem limites só poderia ser conduzida por um governo sem votos e que não depende da aferição popular.

“Esse debate está sendo colocado de forma aligeirada por quem não foi eleito e não representa o povo brasileiro. O golpe tem como objetivo colocar na pauta do Brasil a retirada de direitos dos trabalhadores e o projeto da classe dominante que jamais conseguiria eleger um presidente, governador ou prefeito com uma agenda de retrocessos. Vamos continuar a mobilização, com a perspectiva de uma greve geral para abril com o objetivo de derrubar a reforma da Previdência”, disse.

Quinta, 23 Março 2017 21:07

Dia 31 o povo sairá às ruas para defender seus direitos. Direitos trabalhistas garantidos na CLT estão sendo roubados e a mídia tradicional não explica quem serão os mais prejudicados. A população vai reagir contra os ataques à classe trabalhadora.

Em 15 dias o governo do ilegítimo Michel Temer pode assinar o fim do registro de trabalho em carteira.

Com a sanção do ilegítimo Temer para o PL 4306, aprovado na Câmara dos Deputados nesta quarta (22), as empresas poderão terceirizar todas as atividades fins. Não vai mais ter trabalhadores registrados, contribuindo e garantindo direitos. Todos e todas serão contratados diretamente, serão todos terceirizados, sem registro, sen direitos,como férias, licença maternidade, aviso prévio e, muitas vezes, até sem o salário do mês, mas o PIG (Partido da Imprensa Golpista) não explica.

O trabalhador ou a trabalhadora n]ao poderão mais processsar a empresa contratante, terão que processar a terceirizada e esperar ganhar na justiça até seu próprio salário, caso a intermediadora de mão de obra feche sem avisar ninguém, muito comum hoje. A lei atual, que já precariza as relações de trabalho terceirizado, prevê a responsabilidade solidária, e isso garante que as empresas contratantes, automaticamente, paguem as dívidas da terceirizada.

A CUT, que luta pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e fez de tudo para impedir a aprovação desse ataque brutal aos direitos duramten conquistados, convocou uma paralisação no próximo dia 31 e prepara uma greve geral para Abril.

O Projeto de Lei (PL) 4302 que amplia a terceirização foi desenterrado no Congresso Nacional pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para adiantar os procedimentos de dentro da casa e colocar em prática o projeto para beneficiar os empresários.

Os defensores da terceirização dizem que essa medida facilita a contratação da mão de obra tirando o Brasil da crise.

O presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, rebate o argumento falacioso. Segundo Vagner, a aprovação do Projeto de Lei que amplia a terceirização é uma manobra para implementar o mais rápido possível uma alteração na lei trabalhista, diminuindo a responsabilidade do Estado e dos empresários aumentando seus lucros.

“Ele (Temer) viu a reação do povo nas ruas e nas redes sociais contra a reforma da Previdência no dia 15 e sabe que vai ser difícil explicar essas mudanças nas leis trabalhistas e na aposentadoria para a população. Então pegou um projeto fantasma e desenterrou e aprovou a toque de caixa a tercerização geral e irrestrita”, explica Vagner.

"O PL 4302 foi um jeito rápido de tirar direito do trabalhador, diminuir investimentos sociais do governo e das empresas", continua o dirigente que lembra o risco d ofim de outra garantia dos trabalhadores se a reforma da Previdência for aprovada. “Como alguém vai se aposentar se não vai mais contribuir com os contratos temporários? Os jovens nem vão ter a experiência de ter seus direitos garantidos”, explicou Vagner.

Quanto à falta de conhecimento do trabalhador sobre o teor das ações do Congresso Nacional e das lutas e resistência que a CUT e o movimentos sociais fazem, o secretário Nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, alerta que essas explicações sobre os acontecimentos reais da política brasileira, as ações da CUT, dos movimentos sociais e sindicais nunca serão pautas nos canais de televisão da imprensa golpista que detém grande audiência.

Segundo Roni, além da mídia golpista apoiar os empresários, ela também será beneficiada com a terceirização sem limites. “Eles já terceirizam uma grande parte dos trabalhadores de comunicação. Com a sansão desse projeto a terceirização sem limites estará assegurando a anistia para patrões que descumprem as leis trabalhistas. Assim, por interesse próprio e de seus amigos a imprensa golpista não informa a população sobre a realidade”, explica Roni.

O dirigente denuncia que no Dia Nacional de paralisação, em 15 de março, a cobertura dos golpistas foi pífia. “Mais de 1 milhão de pessoas pelo país em milhares de cidades e a população que viu e sentiu as manifestações se frustrou ao ver os noticiários golpistas. O dirigente ressalta que foi fundamental o papel das mídias alternativas, como as redes sociais da CUT, TVT, RedeBrasilAtual e Frente Brasil Popular, em que milhões de pessoas foram informadas do Brasil real do dia 15 de março.

A CUT, além de ajudar a construir os grandes atos desse mês, a entidade tem feito audiências públicas, debates, seminários, ocupações nas sedes dos INSS, ido nas portas das empresas, panfletando nos transportes públicos para denunciar a retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras impostos pelo governo ilegítimo Michel Temer.

“Fizemos uma campanha nacional contra a reforma da previdência "Sua aposentadoria vai acabar, reaja agora ou morra trabalhando"e vamos lançar outra contra a reforma trabalhista. Também fizemos o ‘aposentômetro’, uma ferramenta digital que calcula quantos anos a mais o trabalhador ou a trabalhadora vão ter que trabalhar para conseguir se aposentar”.

A Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo e outras centrais sindicais têm sido grandes parceiras da CUT em todas as ações e também estão juntos na desconstrução da narrativa de uma mídia que só defende o lado dos empresários.

“A CUT tem feito sua parte, mas também sabemos que podemos melhorar. A comunicação precisa ser ampliada pelo povo. É de boca em boca, nas praças, nas empresas, nas famílias agricultoras, no campo, na cidade, nos sindicatos e em cada comunidade que isso precisa ser feito. Temos que ir pra rua no dia 31 dizer que BASTA! Não podemos deixar que acabem com nossos direitos arduamente conquistados”, destaca Roni.

"Só com o povo nas ruas para podemos barrar esses ataques", complementa Vagner.

"Dia 31 será um dia nacional de mobilização e a CUT estará junto com os movimentos sociais em cada canto desse país e convida todas as trabalhadoras e trabalhadores para juntar-se a nós nessa luta. Fomos 1 milhão dia 15 e agora podemos ser maiores”, conclui o presidente da CUT.