Imprensa Sindical
Em reunião com a CUT e demais centrais sindicais, presidente da Câmara aceita abrir debate com as entidades e consultar Senado sobre o projeto.
Na tarde desta segunda-feira (6), em reunião em seu gabinete com a CUT e as demais centrais sindicais, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), se comprometeu em não colocar o PL 4302 em votação nesta terça-feira, como foi ameaçado na semana passada por deputados da base aliada de Temer.
"Queríamos um tempo para amadurecer nosso diálogo interno. O Rodrigo Maia se comprometeu com esse tempo maior, inclusive ele ficou de fazer uma conversa com representantes do Senado para debater o projeto", afirmou Ari Aloraldo do Nascimento, secretário nacional de Organização e Política Sindical da CUT.
Segundo o dirigente CUTista, haverá um novo encontro das centrais sindicais e parlamentares para debater as alternativas e garantias em relação à terceirização. A Central tem manifestado que uma liberação plena da terceirização, inclusive para as atividades-fim, poderá significar na prática a destruição de grande parte dos direitos trabalhistas.
"Não haverá votação até acontecer esta reunião com as centrais e os representantes do legislativo e executivo. Em conversa com Michael Temer e Romero Jucá neste sábado, achamos melhor abrir um canal para o diálogo", declarou o deputado Rodrigo Maia.
Mulheres vão às ruas em todo o Brasil denunciar a maldade dos ataques que o governo ilegítimo de Temer quer fazer à Previdência Social e o fim do direito à aposentadoria. Mulheres urbanas e rurais cheias de indignação vão ocupar as ruas de todo o país no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Além das pautas que marcam a data, este ano as mulheres vão repudiar com força a proposta de reforma da previdência encaminhada à Câmara de Deputados pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB).
As mulheres são ainda mais atacadas nessa reforma, que amplia a sua idade mínima de contribuição para 35 anos e idade mínima para 65 anos. As trabalhadoras rurais ainda terão que contribuir com a previdência por, pelo menos, 25 anos, a fim de que possam requerer a aposentadoria. Nesse dia que deveria marcar atos como a construção de creches e leis específicas para atendimento a mulheres vítimas de violência, o governo golpista acena com corte de direitos e ataque à aposentadoria.
Além de afetar a vida e a velhice de milhões de brasileiros, essa medida também imporá um duro golpe a municípios de todo o país, que vão ver suas receitas migrarem, já que as aposentadorias são um fator importante de giro de capital nessas economias locais. O que o governo Temer propõe é praticamente o fim da aposentadoria, já que muitos poucos vão conseguir se aposentar a partir das novas regras que se quer impor.
Por isso as mulheres vão às ruas nesse 8 de março. E conclamam homens e todos os movimentos sociais comprometidos com a Justiça a se somarem às manifestações.
No Espírito Santo uma grande caminhada está sendo organizada em Vitória, saindo da Praça 8, e se dirigindo à agência central do INSS, na Avenida Beira Mar. A concentração é a partir das 8h, no dia 8 de março. Em várias cidades do interior o movimento de mulheres trabalhadoras rurais também está marcando atos durante todo o dia.
Em Cachoeiro a concentração será na praça Jerônimo Monteiro, em Defesa dos Direitos da Mulher e contra o Fim da Previdência.
Das 11h até às 14h, terá distribuição de panfletos relativos ao dia da Mulher e acolhimento de assinaturas para um abaixo-assinado pedindo a CRIAÇÃO de uma CPI, no SENADO, contra o Fim da Previdência.
Fonte: SINDICOMERCIARIOS/CUT-ES
A partir deste mês de março deixa de valer parte dos termos da cláusula 29ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2017 firmada entre o Sindicato e a Federação do Comércio e sindicatos filiados no final do ano passado.
Essa cláusula abre um precedente especialmente negociado entre as partes para que os supermercados funcionassem aos domingos nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. A regra vale, também, para os domingos do mês de julho próximo. Nos demais meses mantêm-se a proibição do trabalho aos domingos nos supermercados e etc, uma conquista histórica do Sindicomerciários e que em 2017 completa oito anos de existência.
Caso você seja obrigado a trabalhar nesse dia, fora do período previsto pela Convenção Coletiva, denuncie ao Sindicato. O setor jurídico da entidade está preparado para defendê-lo e garantir seus direitos.
Em encontro nacional, Central se organiza para lutar nas ruas contra a PEC 287. "A proposta do governo ilegítimo não é reformar a Previdência e sim acabar com ela", afirma Vagner Freitas.
Na última quinta-feira (9), em São Paulo, 23 presidentes de CUT's estaduais e representantes de 14 ramos se reuniram com a direção Executiva da entidade para a apresentação da campanha contra a Reforma da Previdência.
Sob o mote "Reaja agora ou morra trabalhando", a CUT pretende dar inicio a um movimento que deve tomar as ruas do país pela preservação de direitos históricos conquistados pela classe trabalhadora. O presidente nacional da Central, Vagner Freitas, alertou que a PEC 287 está atrelada ao golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff.
Segundo Vagner, esse governo, que não foi eleito, "precisa fazer essas reformas para pagar o preço dos que financiaram o golpe e a PEC 287 faz parte desse projeto para se adequar ao congelamento dos gastos primários por 20 anos. A proposta dos golpistas não é reformar a Previdência e sim acabar com ela, para que os bancos vendam planos de previdência privada. Estamos debatendo com as demais centrais de que não devemos emendar essa reforma (PEC 287) e sim derrotar essa reforma", afirmou Vagner Freitas.
De acordo com o dirigente CUTista, "o Temer está no governo há 9 meses e aumentou o desemprego e piorou a situação no Brasil. Diziam que bastava tirar o PT que tudo se resolveria e tudo piorou. É um golpe de destruição do Estado, destruição de uma política de direitos sociais construída lentamente desde os tempos de Getúlio Vargas", encerrou.
A campanha contra a Reforma
A estratégia para tomar as ruas dos muncípios do Brasil contra a Reforma da Previdência começa por levar à classe trabalhadora as informações sobre as regras impostas pela PEC 287. Para tanto, a CUT lançará um hot site com diversas ferramentas, entre elas, o Mapa da Previdência e uma calculadora que auxiliará o trabalhador na difícil missão de decifrar a idade com que irá se aposentar, caso as novas regras prevaleçam.
Durante o encontro, Vagner Freitas lembou que "a maioria dos munícipios brasileiros tem menos de 100 mil habitantes". Esse dado é importante, pois essas cidades terão seus orçamentos afetados, já que os aposentados são fundamentais para a composição da economia local. "Se passar, essa Reforma quebrará os munícipios", afirmou o presidente da CUT. Por isso, será decisiva a pressão feita nas ruas das cidades, sobre os prefeitos e sobre a base dos deputados e senadores que irão votar a Reforma.
Pelo país, insatisfação
Durante o encontro, os sindicalistas apresentaram as estratégias para levar à população os malefícios da Reforma da Previdência proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer e que começará a ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
A presidenta da CUT-Maranhão, Maria Adriana, afirmou que a estratégia na região será debater os prejuízos causados pela PEC 287 na vida das mulheres trabalhadoras, do campo e da cidade. "Nós estamos preparando uma grande ação para o dia 8 de março, junto com os trabalhadores rurais e a Frente Brasil Popular, com 10 manifestações espalhadas pelo estado. E durante o Carnaval, um grupo de mulheres irá divulgar nos blocos a violência contra a mulher contida nessa Reforma da Previdência", afirmou Maria Adriana.
Carlos Veras, presidente da CUT-Pernambuco, lembrou que a preocupação com o tema já é anterior à campanha e que os sindicalistas na região se ocuparam da matéria durante o período do recesso parlamentar em Brasília. "Iniciamos essa campanha no final do ano passado. Vamos fazer 185 audiências públicas no Estado e vamos criar, com representantes dos movimentos sociais, uma Comissão Permanente contra a Reforma da Previdência inseridos", encerrou o dirigente sindical.
Coordenadora da Secretaria Geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Josana de Lima, salientou o papel da comunicação na expansão da campanha, para garantir que os argumentos que combatem a PEC 287 cheguem até a classe trabalhadora que atua no campo. "O foco dos rurais é discutir nos municípios. Não acredito que a maioria dos brasileiros aceitou o golpe, quem aceitou foi a maioria dos deputados e senadores e não o povo", concluiu Josana.
A presidenta da CUT-Santa Catarina, Anna Julia, explicou que a campanha da CUT será implementada no estado em ações que já estão em andamento. "Aprovamos um calendário em dezembro e fizemos várias atividades. Em janeiro, começamos com a greve dos servidores públicos de Florianópolis. Estamos em fevereiro e a greve ainda continua".
A diretoria da CUT Espírito Santo, reunida no dia 14 de fevereiro de 2017, debateu a questão da crise na segurança pública do Espírito Santo, deliberou pela presente nota à sociedade, a partir da avaliação principal de que o momento é grave e que a segurança da população ainda está em risco.
A Central Única dos Trabalhadores do Espírito Santo acompanhou, como toda a população capixaba e do Brasil, a situação de caos e insegurança em nosso estado. Entendemos que toda situação de crise merece soluções que venham de encontro aos interesses da maioria, no caso, a população capixaba. O festival de intransigência a que se assistiu deixou perplexos cidadãos e cidadãs ilhados em suas casas, reféns do medo e da onda de violência que se espalhou pela cidade. Em toda negociação salarial ou por melhorias nas condições de trabalho, há momentos de enfrentamento e de recuo (tático ou pontual), assim como há momentos de busca de consenso e de negociação de urgência. Isso não se viu em nenhum momento no episódio da chamada greve da Polícia Militar no Espíri to Santo.
Quando um movimento paredista atinge diretamente toda uma população, a busca por sua resolução deve ser urgente e envolver a máxima boa vontade. Quando isso ameaça as vidas das pessoas, como se deu aqui, ainda é mais grave. No Espírito Santo foram contabilizadas mais de 150 mortes, consequência direta da não resolução da greve da Polícia Militar. Trata-se de um triste e nefando fim para um movimento inicialmente legítimo em suas reivindicações por dignidade salarial e condições adequadas de trabalho.
Em momento nenhum a CUT/ES deixa de reconhecer a legitimidade das reivindicações dos trabalhadores policiais militares. Como trabalhadores que são, devem intensificar a defesa de bandeiras por seu direito de organização, de sindicalização e de lutar por seus direitos sem as amarras de uma legislação draconiana, que os quer submeter à condição de não trabalhadores.
Entendemos que a grande e maior responsabilidade dos dias de terror vividos pela sociedade capixaba é do governo do Estado, que não apontou soluções e não se dispôs a uma negociação aberta com as representações dos trabalhadores policiais militares em greve. Por isso entendemos que ainda é tempo de se buscar caminhos de entendimento e a construção de uma pauta mínima de negociação. O que não se deve fazer é abrir uma corrida de perseguição a grevistas, com ameças de punições e exonerações, ao mesmo tempo em que se busca colocar uma categoria humilhada em sua tentativa de organização por melhores condições de trabalho, com a responsabilidade de zelar pela segurança de toda uma população.
Portanto, a CUT/ES traça como orientações a serem seguidas:
- Que o governo do Estado abra mão de sua política de não negociar com o funcionalismo e abandone a prática de arrocho salarial que vem se arrastando na atual gestão;
- Que as contas do governo sejam colocadas com transparência para toda a sociedade;
- Que o governo do Estado abandone a política de concessão de isenções e renúncias fiscais amplamente divulgadas para empresas;
- Que o governo do Estado estabeleça como prioridade a responsabilidade social, com preocupação prioritária para o bem estar da população, com oferta digna de serviços públicos de saúde, educação, segurança, bem como geração de emprego e renda, além de outras políticas necessárias;
- Que os trabalhadores e trabalhadoras na Policia Militar possam ter direito à livre organização sindical, com iguais direitos a campanhas salariais, data base, entre outros;
- Que as negociações avancem a partir do princípio fundamental da garantia dos direitos dos trabalhadores a uma vida digna a partir de seus salários, com reposição de perdas e ganhos reais de salários, a partir de uma proposta que garanta tal conquista;
- Que o governo do estado abandone a prática de perseguição até aqui adotada, consagrada nos discursos repetidos de punições, exonerações e outras. A demissão nunca foi solução para greves;
- Que a negociação a ser estabelecida envolva todas as categorias de servidores públicos que também penam perdas acumuladas em seus vencimentos.
Vale destacar que a agenda colocada em questão não é apenas salarial. A CUT não abre mão de defender os interesses dos trabalhadores em sua integralidade, levando-se em conta aspectos como condições de trabalho, saúde, segurança, educação e todos os demais direitos que o Estado deve, por força constitucional, prover. Por isso a CUT/ES mantém sua solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da Polícia Militar que lutam por dignidade e valorização, bem como a todas as categorias de profissionais do serviço público capixaba.
Ademais, é preocupação da Central a falsa sensação de segurança tornada pública, bem como a seletividade por regiões mais nobres da capital para a oferta de segurança, uma vez que as periferias das grandes cidades, principalmente da Grande Vitória, continuam à mercê de uma violência altíssima, que ainda continua a ceifar vidas e a impor o medo.
A CUT/ES se dispõe a participar do debate, bem como a trazer sua experiência em negociação para ajudar na evolução na busca de uma solução urgente e imediata para a dramática situação por que passa a segurança pública de nosso estado.
Central Única dos Trabalhadores do Espírito Santo
Mulheres de diversos coletivos e parlamentares protestaram ontem (1º), na Câmara dos Deputados, contra a proposta de reforma da Previdência do governo Temer. Segundo elas, as mulheres serão as mais prejudicadas com a proposta, que dentre outras medidas, pretende estabelecer idade mínima de 65 anos, para homens e mulheres, para ter acesso à aposentadoria.
"Seremos as mais prejudicas nesta reforma. Isso não é uma reforma, a previdência não está deficitária. Pelo contrário, ela tem recursos suficientes, mas eles, com essa justificativa, querem tirar direitos. Imaginem nós, mulheres, que trabalhamos em tripla jornada. Como mulher negra, quero dizer que somos as mais prejudicadas, porque sempre recebemos menos e trabalhamos mais", afirmou a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ).
O protesto ocorreu no Hall da Taquigrafia, nas dependências da Câmara, e reuniu representantes dos coletivos Marcha das Margaridas, Marcha das Mulheres, Rosas pela Democracia, CUT-Mulheres, entre outros. Também participaram as deputadas federais Benedita da Silva e Erica Kokay (PT-DF), além do candidato à presidência da Câmara pelo bloco de esquerda André Figueiredo (PDT-CE).
"Nós mulheres não queremos nenhum direito a menos. Nós estamos aqui para enfrentar esse governo ilegítimo, que tem feito com que as mulheres percam os seus direitos. Nós estamos aqui para impedi-lo, e pedindo o apoio a todos os parlamentares para que o impeçam de cometer essa violência contra nós, mulheres", destacou Benedita.
Sediada pela primeira vez no Espírito Santo, a Marcha do Orgulho Crespo vai ocupar o Centro de Vitória com identidade, resistência e a beleza dos cabelos crespos e cacheados. O evento será realizado no domingo (05), com saída da Praça Costa Pereira em caminhada ao Parque Moscoso, onde será realizada ocupação do espaço com feira empreendedora e diversas atrações.
Cada vez mais tem se falado sobre a aceitação dos cabelos naturais como meio de resgatar a identidade e autoestima da população negra, e assim combater o racismo. Motivadas por essa necessidade, nasceu a Marcha do Orgulho Crespo, na Cidade de São Paulo, que também recebeu edições em outros estados no Brasil.
Em Vitória, a primeira edição do evento acontece neste domingo (05), realizado de forma coletiva entre a Marcha do Orgulho Crespo Brasil, o Instituto Das Pretas.Org e o Espaço de Criação Raiz Forte.
O evento também conta com o apoio da Prefeitura de Vitória e o patrocínio oficial da marca Griffus cosméticos, que possui diversas linhas de produtos para cabelos crespos e cacheados. A expectativa para domingo é reunir, aproximadamente 1 mil pessoas no Centro da cidade.
Para a Presidente do Instituto Das Pretas, Priscila Gama, viver o orgulho crespo no Espírito Santo tem sido cada vez mais difícil, uma vez que o racismo e os indicies de assassinato contra mulheres e jovens negros são altíssimos.
“Nossa proposta é conhecer e somar iniciativas que tratem a questão da identidade afro-brasileira, do racismo para além da cor da pele, das formas de exclusão social a partir do cabelo crespo, além de agregar pessoas que não participam ativamente de nenhum movimento”, explica Priscila.
Marcada para começar ar 10h00, a marcha segue até o Parque Moscoso, onde será realizada ocupação com feira afroempreendedora, danças urbanas, intervenção poética, performance artística, mesas de debates, batalhas de Mc’s, discotecagem e muito mais.
A Marcha do Orgulho Crespo Brasil
A Marcha do Orgulho Crespo é um movimento nacional de valorização da estética afro-brasileira, que pauta a afirmação, o resgate da identidade, autoestima, representatividade e combate ao racismo por meio do cabelo crespo.
O evento nasceu na cidade de São Paulo, em julho de 2015, quando foi realizada a sua primeira edição. Ocupando a extensão da Avenida Paulista, a marcha reuniu mais de mil pessoas, dentre elas mulheres e homens, exaltando toda a beleza de seus cabelos crespos.
Organizado pelas blogueiras Neomisia Silvestre, do site Hot Pente, e Nanda Cury, do Blog das Cabeludas, o sucesso e a repercussão foram tão positivos, que o evento também ganhou outras edições nas cidades do Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.
Programação
10h00 – Concentração na Praça Costa Pereira
10h30 – Marcha até o Parque Moscoso
12h00 – Chegada ao Parque Moscoso
13h00 – Apresentação de Danças Urbanas
13h30 – Intervenção Poética
14h00 – Performance Artística
15h00 – Mesa1: Movimento Orgulho Crespo Brasil
15h30 – Mesa2: A Estética Negra na Arte
16h00 – Mesa3: O afroconsumo, orgulho e resistência
16h30 – Batalha Das Minas
17h00 – Discotecagem
18h00 – Show de Encerramento