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Redução do desemprego, inflação baixa e Dilma em alta

Após atingir o menor patamar em março (5%) para tal mês, a taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país manteve a tendência de queda e ficou em 4,9% em abril. É a menor taxa para o mês de abril desde o início da série histórica pesquisada pelo IBGE, em 2002.

Ao mesmo tempo, em abril, a inflação oficial registrou a menor taxa em seis meses. A queda no preço dos alimentos influenciou na desaceleração do IPCA-15, medida em maio e divulgado pelo IBGE na quarta-feira, dia 21. Dois acontecimentos notáveies para a população e o trabalhador brasileiros. Mas insuportável para a mídia golpista e o velho tucanato de sempre, que não suportam a ideia do sucesso do projeto democrático-popular do presidente Lula, reafirmado e aprofundado pela presidente Dilma seja no campo econômico, seja no social.

Imediatamente após o da queda histórica do desemprego e da inflação baixa as velhas aves agourentas do passado abriram o bico para tentar desqualificar os números estatísticos. A revista "Veja" foi a primeira a tentar desmontar a credibilidade da pesquisa apresentada pelo IBGE. Seguiram-na os jornais "Folha" e o "Estado de S. Paulo".

Estranho que não se via idêntica indignação e contra-reação desses mesmos personagens e veículos há 12 anos. Em 2002, o tucano FHC deixava aos brasileiros um legado desolador do país. O Brasil ocupava o segundo lugar no ranking mundial do desemprego em números absolutos, com 11,454 milhões de pessoas sem trabalho. Perdia apenas para a Índia, com 41,344 milhões de desempregados. Além disso, FHC presenteou o governo Lula com um cavalo de Troia inflacionário de 12,65% ao anos.

A população sabe fazer as comparações devidas. Tanto que tem mantido sua confiança na política econômica e na gestão da presidente Dilma, confiança essa expressa no percentual de 40% das intenções de voto para as eleições de outubro. A soma dos índices da oposição sequer arranham a sucessora de Lula.

Quando em recente programa eleitoral o Partido dos Trabalhadores alertou para o risco da volta ao passado, não o fez por terrorismo, como tenta vender a mídia golpista de sempre, mas para que fiquemos atentos aos ataques da oposição. Não iremos permitir a volta dos "espectros fantasmagóricos" que aterrorizaram o país no passado. O retorno da oposição ao tem o poder de promover atrasos ao país na forma de desemprego, recessão e arrocho salarial. Quem tem lado sabe que é preciso estar atento, com um olho no futuro e outro no passado. Este olho no passado é para evitar que outros e certos espectros fantasmagóricos tentem voltar com as ameaças às conquistas dos brasileiros.

A oposição já é conhecida por fazer uso de medidas impopulares, bem como reduzir direitos que o povo e a nação conquistaram. Semana passada, o próprio tucano Aécio Neves admitiu que adotará medidas impopulares desde que elas sejam favoráveis ao “desenvolvimento do Brasil”. Isso sim é uma tática terrorista do “quanto pior, melhor”. A velha força do atraso travestida de grande novidade não apresenta projeto, não apresenta saídas. Mas se concentra em tentar desconstruir o governo da presidente Dilma. Esse objetivo deles é o de quanto pior, melhor. Não podemos acreditar em gente desse tipo.

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Publicado em Artigos
Rodrigo O. Rocha

Rodrigo Oliveira Rocha é o Presidente do Sindicomerciários ES.

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