Destaques (642)
Na última sexta-feira, 31 de março, o Sindicomerciários realizou os sorteios da diária no Praia Grande Hotel, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres.
A diretora da Secretaria Especial da Mulher, Josinete Fonseca, parabenizou todas as comerciárias que participaram da promoção e em especial as sortudas. "Nós da diretoria esperamos que as vencedoras aproveitem muito a estadia no Hotel e que possam descansar bastante", finalizou Josinete.
Parabéns a todas as vencedoras, e fiquem ligados que vem promoção nova por aí.
Veja abaixo lista das sortudas.
Aracruz: Telma da Silva Lima – Loja Mercadão Moda
Baixo Guandu: Aurora Aparecida Dornellas – Polly Eletro Móveis
Barra de São Francisco: Diulia Gonçalves da Silva – Supermercado Marlim
Cachoeiro: Maria Luzia de Mattos Feu – Sprinnter Confecções
Colatina: Ana Barbosa dos Reis – Mini Super
Guarapari: Patrícia Delfino Linhares – Supermercado Santo Antônio
Guaçuí: Maria Luzia Marques Pillo – Nova Barateira
Linhares: Thayany Gomes – Pé por pé Calçados
Nova Venécia: Sandra dos Santos Cey – Supermercado Economia
São Gabriel da Palha: Cerina Raasch – Supemercado Pessin
São Mateus: Tamara Alves dos Santos – Mercearia Giacomin
Sooretama: Claudinéia Silva Almeida – Balbrio
Venda Nova do Imigrante: Laila Monteiro Stange – Bragatto e Falqueto
Terceirização tende a aumentar número de acidentes de trabalho, diz MPT
Escrito por Imprensa Sindical Publicado em DestaquesO Ministério Público do Trabalho (MPT) abre nesta quarta-feira (5), às 16h30, em evento em Brasília, a campanha Abril Verde, para lembrar das vítimas de acidentes de trabalho no mês em que se celebra o dia mundial (28) em memória dos trabalhadores. Em 2015, último dado disponível, o país registrou 612.632 acidentes, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com 2.502 mortes.
"Devemos cobrar a adoção de medidas preventivas, até porque não existe valor no mundo que possa reparar um trabalhador falecido, mutilado, física ou mentalmente, por condições de trabalho que não respeitaram as normas de saúde e segurança vigentes em nosso país", diz o coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), Leonardo Osório Mendonça. Segundo ele, a situação pode piorar com a terceirização irrestrita, como previsto em projeto aprovado há duas semanas na Câmara e sancionado na última sexta-feira (31) pelo presidente Michel Temer.
"Os números, infelizmente, tendem a aumentar", afirma o procurador. "Trabalhadores terceirizados estão sujeitos a condições de trabalho piores e mais inseguras do que aqueles contratados diretamente pelas empresas. Os dados oficiais também demonstram maior incidência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais nesta classe de trabalhadores", acrescenta. Pesquisadores apontam ainda a desregulamentação como fator de piora das condições de trabalho.
Segundo o MPT, durante todo o mês haverá atividades de conscientização, incluindo uma exposição fotográfica (Trabalhadores), com 25 imagens, exibida em todo o país, nas sedes da Procuradoria. A mostra ficará durante uma semana na Câmara dos Deputados e terá uma edição reduzida no Palácio do Planalto, na última semana de abril. Prédios do Ministério Público e entidades parceiras serão iluminados com a cor verde, além de sites e perfis em redes sociais.
Por meio de uma parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os jogos realizados no dia 26, pela Copa do Brasil, terão um minuto de silêncio.
Temer pensa que pode jogar no lixo o futuro da classe trabalhadora e do País
Escrito por Imprensa Sindical Publicado em DestaquesNa última sexta-feira, (31/03), o golpista Michel Temer sancionou o PL 4302/98, legalizando o uso generalizado e irrestrito da terceirização e ampliando o trabalho temporário.O projeto amplia de forma ilimitada as possiblidades de precarização do trabalho no país, permitindo que os empresários façam uso da terceirização sem limites e sem nenhuma proteção para os trabalhadores.
Ele amplia o prazo e as possibilidades de utilização do trabalho temporário. Agora como lei, será o instrumento que faltava para o setor patronal reduzir significativamente o custo do trabalho e aumentar suas margens de lucro à custa de mais exploração e mais sangue da classe trabalhadora.
Na prática, trata-se de uma legislação que, no curto e médio prazo, promoverá substituição massiva dos postos de trabalho por prazo indeterminado, com todos os benefícios previstos em lei e com avanços conquistados através da organização sindical dos trabalhadores e da negociação coletiva, por postos precários, com jornada ampliada, salário e benefícios reduzidos, com alta rotatividade e insegurança permanente.
A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros viverá oprimida pela instabilidade, pela incerteza e mais expostos ao adoecimento . O resultado será a precarização generalizada das condições de trabalho, um processo de empobrecimento acelerado da classe trabalhadora, o aprofundamento da recessão econômica e o avanço da crise social no Brasil.
Ao sancionar este projeto monstruoso, ignorando a voz do povo nas ruas e dos diversos setores organizados da sociedade, Temer deixou cair definitivamente a sua máscara e o objetivo final do golpe: ampliar a desigualdade social e transferir toda a riqueza do país para as mãos de um pequeno grupo de vampiros.
O Brasil está nas mãos de um vassalo a serviço da elite econômica.
Entretanto, o ilegítimo Michel Temer está muito enganado quando pensa que pode jogar no lixo o futuro da classe trabalhadora e do país. Ele, na verdade, só está jogando o Brasil numa profunda instabilidade jurídica, pois os trabalhadores e trabalhadoras não aceitarão jamais esse roubo de direitos e vão lutar sem temor até derrubar essa lei espúria. A CUT conclama todos os brasileiros e brasileiras, do campo e da cidade, do setor privado e do setor público a construir a Greve Geral do dia 28: em Abril vamos parar o Brasil!
A CUT e as demais centrais sindicais, reunidas na tarde desta segunda-feira (27), em São Paulo, decidiram convocar unitariamente um processo de mobilização nacional de preparação da greve geral contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a Terceirização e por nenhum direito a menos.
Na próxima sexta-feira (31/03) acontece o primeiro "esquenta" nesse calendário de lutas, que prossegue durante todo o mês de abril. Durante esse período, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção nacional da Greve Geral.
De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT, o único caminho para a mudança é o enfrentamento. “O que pode alterar o cenário em que vivemos atualmente é o nosso calendário de lutas, a começar pelo 31 de Março, de luta e a paralisação rumo à greve geral no dia 28 de abril contra retirada de direitos. É hora de fazer greve, de a gente conversar na fábrica, na igreja, na escola e mostrar que se não nos mobilizarmos, todos os direitos serão jogados fora. Estamos mais fortes hoje do que antes do dia 15 de março. Mas isso não é segurança para nós, o que pode nos garantir é enfrentamento”, defendeu.
Leia a seguir a nota das Centrais. Dia 28 de abril, Vamos parar o Brasil!
As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarãoas propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.
Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.
Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.
São Paulo, 27 de março de 2017.
Adilson Araújo (presidente da CTB), Antonio Neto (presidente da CSB), José Calixto Ramos (presidente da Nova Central), Paulo Pereira da Silva (presidente da Força Sindical), Ricardo Patah (presidente da UGT), Vagner Freitas (presidente da CUT), Edson Carneiro (Índio) (secretário-geral da Intersindical), Luiz Carlos Prates (Mancha) (presidente da CSP-Conlutas), Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) (Presidente da CGTB).
Calendário de lutas definido pelo Fórum das Centrais Sindicais
*31 DE MARÇO - Dia Nacional da Mobilização Rumo à Greve Geral
Durante todo o mês de Abril, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias, manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção Nacional da GREVE GERAL.
*28 DE ABRIL – DIA DE PARAR O BRASIL!
Dia 31 o povo sairá às ruas para defender seus direitos. Direitos trabalhistas garantidos na CLT estão sendo roubados e a mídia tradicional não explica quem serão os mais prejudicados. A população vai reagir contra os ataques à classe trabalhadora.
Em 15 dias o governo do ilegítimo Michel Temer pode assinar o fim do registro de trabalho em carteira.
Com a sanção do ilegítimo Temer para o PL 4306, aprovado na Câmara dos Deputados nesta quarta (22), as empresas poderão terceirizar todas as atividades fins. Não vai mais ter trabalhadores registrados, contribuindo e garantindo direitos. Todos e todas serão contratados diretamente, serão todos terceirizados, sem registro, sen direitos,como férias, licença maternidade, aviso prévio e, muitas vezes, até sem o salário do mês, mas o PIG (Partido da Imprensa Golpista) não explica.
O trabalhador ou a trabalhadora n]ao poderão mais processsar a empresa contratante, terão que processar a terceirizada e esperar ganhar na justiça até seu próprio salário, caso a intermediadora de mão de obra feche sem avisar ninguém, muito comum hoje. A lei atual, que já precariza as relações de trabalho terceirizado, prevê a responsabilidade solidária, e isso garante que as empresas contratantes, automaticamente, paguem as dívidas da terceirizada.
A CUT, que luta pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e fez de tudo para impedir a aprovação desse ataque brutal aos direitos duramten conquistados, convocou uma paralisação no próximo dia 31 e prepara uma greve geral para Abril.
O Projeto de Lei (PL) 4302 que amplia a terceirização foi desenterrado no Congresso Nacional pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para adiantar os procedimentos de dentro da casa e colocar em prática o projeto para beneficiar os empresários.
Os defensores da terceirização dizem que essa medida facilita a contratação da mão de obra tirando o Brasil da crise.
O presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, rebate o argumento falacioso. Segundo Vagner, a aprovação do Projeto de Lei que amplia a terceirização é uma manobra para implementar o mais rápido possível uma alteração na lei trabalhista, diminuindo a responsabilidade do Estado e dos empresários aumentando seus lucros.
“Ele (Temer) viu a reação do povo nas ruas e nas redes sociais contra a reforma da Previdência no dia 15 e sabe que vai ser difícil explicar essas mudanças nas leis trabalhistas e na aposentadoria para a população. Então pegou um projeto fantasma e desenterrou e aprovou a toque de caixa a tercerização geral e irrestrita”, explica Vagner.
"O PL 4302 foi um jeito rápido de tirar direito do trabalhador, diminuir investimentos sociais do governo e das empresas", continua o dirigente que lembra o risco d ofim de outra garantia dos trabalhadores se a reforma da Previdência for aprovada. “Como alguém vai se aposentar se não vai mais contribuir com os contratos temporários? Os jovens nem vão ter a experiência de ter seus direitos garantidos”, explicou Vagner.
Quanto à falta de conhecimento do trabalhador sobre o teor das ações do Congresso Nacional e das lutas e resistência que a CUT e o movimentos sociais fazem, o secretário Nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, alerta que essas explicações sobre os acontecimentos reais da política brasileira, as ações da CUT, dos movimentos sociais e sindicais nunca serão pautas nos canais de televisão da imprensa golpista que detém grande audiência.
Segundo Roni, além da mídia golpista apoiar os empresários, ela também será beneficiada com a terceirização sem limites. “Eles já terceirizam uma grande parte dos trabalhadores de comunicação. Com a sansão desse projeto a terceirização sem limites estará assegurando a anistia para patrões que descumprem as leis trabalhistas. Assim, por interesse próprio e de seus amigos a imprensa golpista não informa a população sobre a realidade”, explica Roni.
O dirigente denuncia que no Dia Nacional de paralisação, em 15 de março, a cobertura dos golpistas foi pífia. “Mais de 1 milhão de pessoas pelo país em milhares de cidades e a população que viu e sentiu as manifestações se frustrou ao ver os noticiários golpistas. O dirigente ressalta que foi fundamental o papel das mídias alternativas, como as redes sociais da CUT, TVT, RedeBrasilAtual e Frente Brasil Popular, em que milhões de pessoas foram informadas do Brasil real do dia 15 de março.
A CUT, além de ajudar a construir os grandes atos desse mês, a entidade tem feito audiências públicas, debates, seminários, ocupações nas sedes dos INSS, ido nas portas das empresas, panfletando nos transportes públicos para denunciar a retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras impostos pelo governo ilegítimo Michel Temer.
“Fizemos uma campanha nacional contra a reforma da previdência "Sua aposentadoria vai acabar, reaja agora ou morra trabalhando"e vamos lançar outra contra a reforma trabalhista. Também fizemos o ‘aposentômetro’, uma ferramenta digital que calcula quantos anos a mais o trabalhador ou a trabalhadora vão ter que trabalhar para conseguir se aposentar”.
A Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo e outras centrais sindicais têm sido grandes parceiras da CUT em todas as ações e também estão juntos na desconstrução da narrativa de uma mídia que só defende o lado dos empresários.
“A CUT tem feito sua parte, mas também sabemos que podemos melhorar. A comunicação precisa ser ampliada pelo povo. É de boca em boca, nas praças, nas empresas, nas famílias agricultoras, no campo, na cidade, nos sindicatos e em cada comunidade que isso precisa ser feito. Temos que ir pra rua no dia 31 dizer que BASTA! Não podemos deixar que acabem com nossos direitos arduamente conquistados”, destaca Roni.
"Só com o povo nas ruas para podemos barrar esses ataques", complementa Vagner.
"Dia 31 será um dia nacional de mobilização e a CUT estará junto com os movimentos sociais em cada canto desse país e convida todas as trabalhadoras e trabalhadores para juntar-se a nós nessa luta. Fomos 1 milhão dia 15 e agora podemos ser maiores”, conclui o presidente da CUT.
Na nossa Convenção Coletiva de Trabalho existe uma cláusula que isenta os trabalhadores da responsabilidade sobre as vendas pagas com cheque. O texto diz que a partir do momento em que a empresa adota instruções/normas para o recebimento de cheques, deverá ser colocado no verso dos cheques recebidos, um carimbo padronizado, onde o empregado, para sanar suas responsabilidades, deverá preencher os dados do comprador e ainda providenciar o “visto” do gerente, desta forma o empregado transfere a responsabilidade pela possível insuficiência de fundos para o proprietário da empresa.
O Texto deixa claro que uma vez que as formalidades (preenchimento do carimbo) sejam respeitadas, isto isentará o empregado, o gerente, ou outra pessoa designada pela empresa, das responsabilidades pelos cheques devolvidos. A responsabilidade criminal é apenas do cliente comprador.
Com relação as comissões, a empresa não poderá estorna os valores pagos aos empregados por motivo de insolvência do cliente.
O importante são os trabalhadores comerciários não terem seus direitos reduzidos ou negados pelos patrões. Fique atento! Se você comerciário não estiver recebendo os valores corretamente, denuncie anonimamente ao Sindicato. SINDICALIZE-SE e fortaleça seu Sindicato.
Vale lembrar ainda que o descumprimento de quaisquer cláusulas que constam na Convenção pode ser punido com indenização equivalente a 50% do salário mínimo vigente.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil) vem a público denunciar o golpe promovido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), com a votação a toque de caixa do PL 4302 que permite a terceirização de toda e qualquer atividade das empresas.
Um golpe, uma manobra espúria, pois tal PL 4302, proposto em 1998 no governo de Fernando Henrique Cardoso e que, depois de passar no Senado, ficou engavetado. O PL 4302 só foi ressuscitado agora, quando o PL 4330, aprovado na Câmara em abril de 2015, havia provocado um substitutivo global do senador Paulo Paim que proibia a terceirização das atividades-fim das empresas, tal como era o entendimento consagrado pela Justiça do Trabalho, e iria ser votado no Senado.
Rodrigo Maia, pressionado pela CUT e outras centrais sindicais, havia se comprometido em 13 de março passado a suspender a votação do PL 4302 por pelo menos 30 dias, para que o debate sobre a terceirização pudesse ser feito em toda a sua dimensão. Num verdadeiro “passa moleque”, o presidente da Câmara não honra o compromisso assumido com as centrais e submete a voto um PL que é, na prática, uma mini-reforma trabalhista regressiva que permite a terceirização de todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras, atacando todos os seus direitos como férias, 13º Salário, jornada de trabalho, garantias de convenções e acordos coletivos.
Apoiando-se numa maioria de deputados golpistas e corruptos, atendendo à pressão de empresários que querem flexibilizar direitos e precarizar as relações de trabalho para aumentar os seus lucros, como Paulo Skaf da FIESP e seu infame “pato” usado na pressão pelo golpe do impeachment contra a presidenta Dilma, a Câmara dos Deputados acaba de cometer mais um golpe contra os direitos da classe trabalhadora, na noite deste dia 22 de março. Uma vez aprovado na Câmara, o projeto de lei vai diretamente à sanção do ilegítimo presidente Michel Temer.
A CUT não reconhece qualquer legitimidade nessa votação, feita na calada da noite e a toque de caixa, da atual Câmara dos Deputados, desmoralizada diante da opinião pública nacional e internacional pelos sucessivos atropelos de sua maioria à democracia e aos direitos da classe trabalhadora.
A CUT conclama toda a classe trabalhadora, as demais centrais sindicais, todos os setores da sociedade que compreendem que os direitos trabalhistas são parte essencial dos direitos humanos, á mais ampla mobilização para derrotar, nas ruas e locais de trabalho esse golpe desferido com a aprovação da terceirização em todas as atividades das empresas, abrindo a via para transformar empregos formais e regulamentados, em “bicos” de trabalho precário, temporário e parcial , com salários e direitos rebaixados, inclusive na administração pública.
A CUT confia na capacidade de luta de nosso povo e da classe trabalhadora, demonstrada na grande jornada de 15 de março passado contra o desmonte da Previdência e os ataques aos direitos trabalhistas. Vamos combater a terceirização ilimitada, a PEC 287 (Reforma da Previdência) e o PL 6787 (Reforma Trabalhista) que rasga a CLT.
A CUT indica a realização da Greve Geral de toda a classe trabalhadora no próximo mês de abril e convoca desde já um Dia Nacional de Mobilização em 31 de março.
*Nenhum Direito a Menos*
*Abaixo o PL da Terceirização Ilimitada*
*Retirada da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista.*
*Todos Juntos na Greve Geral!*
Brasília, 22 de março de 2017
Direção Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores
Câmara rasga CLT e aprova projeto que escancara a terceirização
Escrito por Imprensa Sindical Publicado em DestaquesProposta acaba com o 13º salário, aposentadoria, FGTS ao permitir, também, a contratação de todos os trabalhadores de uma empresa como pessoa jurídica (PJ).
Categorias inteiras podem ser substituídas por empresas terceirizadas, com trabalhadores com menos direitos, menores salários e maior jornada de trabalho. É o que permite a terceirização irrestrita, inclusive nas atividades-fim, aprovada na noite de quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados. Hoje, só é permitida a terceirização na atividade-meio. Todos os empregados de uma empresa podem ser contratados como pessoas jurídicas (PJ), perdendo a garantia de direitos históricos como o 13º salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), férias e aposentadoria.
É esta a situação dramática criada pela covardia de 231 deputados federais (188 votaram contra e oito se abstiveram), que aprovaram a terceirização em todos os setores de uma empresa. Esta é a marca nefasta que o governo golpista de Temer deixará na história de sua passagem pelo poder. A proposta é antiga, de autoria do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tendo sido enviada ao Senado em 1998 e aprovada em 2002, mas arquivada pela Câmara dos Deputados, durante o governo Lula.
A votação do PL 4302 foi um golpe executado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a mando do governo Temer (PMDB). O parlamentar desarquivou o projeto, após 14 anos, depois que outra proposta de terceirização, aprovada na Câmara, foi rejeitada na totalidade das audiências públicas feitas pelo Senado, em todo o país. A Câmara dos Deputados, mais uma vez, se colocou, criminosamente, contra a população, como pretende fazer com as reformas previdenciária e trabalhista.
TRAIDORES DO POVO
O presidente do Sindicato, Jakson Andrade, defendeu que as centrais sindicais e os sindicatos e partidos de esquerda denunciem publicamente os deputados que votaram favoravelmente ao projeto de terceirização, como traidores do povo. "Este Congresso Nacional não representa o povo brasileiro e vai ter a resposta nas urnas. Eles representam os grandes empresários, os bancos e os latifundiários.
Vamos estampar cartazes com a cara destes traidores que aprovaram o PL 4302 nos muros de todo o país", afirmou Jakson.O dirigente destacou que estes parlamentares e o governo golpista de Michel Temer (PMDB) estão fazendo o jogo dos banqueiros e dos grandes empresários. "A ampliação total da terceirização está sendo feita para baratear a força de trabalho, aumentando o lucro dos financiadores das campanhas eleitorais destes elementos", afirmou. O presidente da CUT, Wagner Freitas lembrou que os ataques do governo Temer aos direitos dos trabalhadores vão continuar. E defendeu a convocação de uma greve geral em abril e de um Dia Nacional de Mobilzação em 31 de março.
ROLO COMPRESSOR
Os deputados de oposição usaram de todos os recursos para impedir a votação, como a obstrução. O governo, no entanto, tinha maioria, e usou a sua força para passar o rolo compressor. Rodrigo Maia impediu o livre acesso às galerias. Mandou a segurança da Casa distribuir apenas 20 senhas. Representantes da CUT e de vários sindicatos estavam nas galerias, mas sempre ameaçados de expulsão pelo deputado Rodrigo Maia.
Lei do deputado Nunes de proteção à mulher é regulamentada
Escrito por Imprensa Sindical Publicado em DestaquesO governador Paulo Hartung assinou na véspera do 9 de março, Dia Internacional da Mulher, decreto que regulamenta a lei 10.358/2015, de autoria do deputado estadual comerciário Nunes, e que impõe multa aos agressores de mulheres em todo o território capixaba.
Os valores variam entre R$ 1.274,60 em caso de violência física que resulte em sofrimento físico, em caso de violência psicológica e em caso de violência moral; R$ 1.593,25 se houver violência física que resulte em lesão; em R$ 3.186,50 em caso de violência sexual; ou um valor equivalente ao prejuízo causado, em casos de violência patrimonial.
Segundo o deputado Nunes, os recursos arrecadados com as multas vão ser aplicados em políticas públicas de promoção dos direitos das mulheres e do enfrentamento à violência contra as mulheres, incluindo instalação e estruturação de delegacias especializadas.
"A verba também vai apoiar campanhas educativas e formação continuada dos técnicos que atuam na área de proteção e defesa das mulheres, sob a coordenação do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher do Espírito Santo", explicou Nunes.
Para a diretora da Secretaria Especial da Mulher do Sindicomerciários, Josinete Mara, "o decreto e a lei é um avanço, um passo além da Lei Maria da Penha, e usam o lado financeiro como mais uma ferramenta para inibir a prática reiterada de violência contra mulheres".
Repúdio contra o desmonte da previdência marca dia internacional da mulher no ES
Escrito por Imprensa Sindical Publicado em DestaquesA direção do Sindicomerciários, através de sua Secretaria Especial da Mulher, e contando com os dirigentes Jaldo Ferreira, da Secretaria de Imprensa e Comunicação, e Márcia Matias, da sede regional de Aracruz, participou nesta quarta-feira, dia 8 de março, da manifestação organizada pela CUT/ES, sindicatos filiados e movimentos sociais, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
O ato, que reuniu centenas de trabalhadoras e trabalhadores urbanos e rurais, contou com passeata que se concentrou na Praça 8 e seguiu em direção à sede da Previdência Social, na Av. Beira Mar.
O eixo da manifestação deste ano, "Em defesa da vida, da dignidade e contra a violência", foi justamente protestar contra o desmonte da Previdência Social. Manifestações semelhantes, com os mais variados eixos e temas, ocorreram em todo o país. Mas os ataques do governo ilegítimo e golpista de Temer contra a Previdência Social marcou praticamente a maioria dos atos.