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Água: é preciso usar com responsabilidade

A questão da água potável constitui um dos maiores problemas da humanidade, tão grave quanto o aquecimento global. O problema nem chega a ser de fato a escassez de água, mas sua má gestão para atender as demandas humanas e dos outros seres vivos da natureza. O Brasil é a potência natural das águas, com 13% de toda água doce do Planeta perfazendo 5,4 trilhões de metros cúbicos. Apesar da abundância, 46% dela é desperdiçada, o que daria para abastecer toda a França, a Bélgica, Suíça e o Norte da Itália.

Sem água de boa qualidade não existe futuro para os núcleos sociais, sejam eles rurais ou urbanos. Como a água é um elemento fundamental para a vida, não é possível argumentar sobre qualidade de vida quando os recursos hídricos estão comprometidos. Se quisermos projetar um futuro melhor para as próximas gerações, precisamos necessariamente priorizar o tema “água” — no contexto social, econômico ou político. Aqui no Estado a cada dia sem chuva a situação tem piorado. Estamos vivenciando a pior seca dos últimos 40 anos, já são mais de 50 dias sem chuva, e a previsão não é das melhores.

Se não voltar a chover, e, logo, podemos enfrentar um drama muito maior. Velhos hábitos estão em processo de mudança há pelo menos duas semanas, quando a população capixaba descobriu estar imersa numa crise hídrica sem precedentes. Em tempos de estiagem e altas temperaturas, usar e abusar da água tornou-se inconcebível. Diante do drama do racionamento que já bate à porta, vale tudo, desde simples atitudes, como diminuir o tempo debaixo do chuveiro, até ações mais sofisticadas, como instalar equipamentos inteligentes e econômicos em vasos sanitários e torneiras.

A consciência fala mais alto, pois não é mais possível desperdiçar o líquido mais precioso do momento. Por ser um bem cada vez mais raro, ela é objeto da cobiça daqueles que querem fazer dinheiro com ela. Por isso nota-se uma corrida mundial para a privatização da água. E então surge o dilema: a água é fonte de vida ou fonte de lucro? É um bem natural, vital insubstituível ou um bem econômico e uma mercadoria? Os que apenas visam lucro, tratam a água como mercadoria e no máximo como recurso hídrico.

Os que dão centralidade à vida, como a maior criação do universo e o supremo dom de Deus, a vêem como bem essencial aos seres humanos e a todos os organismos vivos. A água tem imenso valor mas não tem preço. Por ser desigualmente distribuída na natureza, o direito de todos à água demanda um ética da solidariedade na sua distribuição.

E para que não haja desperdício precisamos de uma ética da responsabilidade; o que jogamos fora fará falta a outros. Se houver cuidado, solidariedade e responsabilidade a Terra será generosa e garantirá água abundante para todos e de qualidade

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Publicado em Artigos
Jaldo Ferreira Gomes

Jaldo Ferreira Gomes é diretor do Sindicomerciários/ES

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