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Quinta, Ago 06 2015

"Ele costumava fazer coisas para me amedrontar, pegava facão, me chutava, era soco, pontapé, tinha um machado também, que ele queria jogar na minha cabeça", revela Cássia**, hoje com 37 anos, sobre a última cena de agressão protagonizada pelo ex-marido, com quem se casou aos 17. Ele era dez anos mais velho e essa era a desculpa para que Cássia recebesse "lições", entre elas ameaças de morte com um revólver na cabeça.

A violência física começou dois meses após o casamento. "Eu fiquei [em casa] porque ele me pediu desculpa, éramos recém-casados, ele ficou chorando, falou que nunca mais ia acontecer", relata. Depois da primeira, vieram muitas, justificadas pelo ciúme. Ela acreditava que era uma forma de proteção por parte do marido.

O último episódio de violência ocorreu no dia do aniversário de Cássia, em 2012. Ela nunca havia procurado uma delegacia para denunciar, mas, nesse dia, sua vizinha de 12 anos ouviu os gritos e chamou a polícia. Levada para uma delegacia comum, ela conta que, ao dizer que estava com medo, o delegado minimizou o problema, disse que não poderia ajudar e que ela deveria fazer o que quisesse.

"Eu falei que tinha muito medo do meu marido, tinha medo de ele me matar. O delegado disse: 'ele vai te matar de qualquer jeito, ou preso ou fora da cadeia'".

Reclamações de mulheres sobre o atendimento prestado em delegacias de polícia comuns, onde geralmente eram ouvidas por homens, motivaram a criação da primeira Delegacia de Defesa da Mulher, há 30 anos, em São Paulo.

Secretário de Segurança Pública do estado à época, o vice-presidente, Michel Temer, conta que recebeu um grupo de mulheres que criticava a forma como eram tratadas nas delegacias. "Quando iam reclamar de agressão de companheiro ou de violência sexual, recebiam tratamento inadequado, do tipo 'quem sabe a culpa é sua'", relembra Temer.

Foi a partir desse encontro que a Secretaria de Segurança Pública resolveu criar a Delegacia de Defesa da Mulher, no centro da capital paulista. A ideia, explica Temer, era que a delegacia fosse integrada "por uma delegada, algumas escrivãs e muitas investigadoras para atender à mulher agredida nos seus direitos mais elementares".

A finalidade da delegacia era receber vítimas de violências físicas e sexuais cometidas por desconhecidos, com o intuito de dar um atendimento mais humanizado e acolhedor. A equipe de trabalho, entretanto, foi surpreendida por uma forte demanda: mulheres agredidas pelos próprios companheiros, como o caso de Cássia.

Pioneirismo

Primeira delegada especial para mulheres, Rosmary Corrêa conta que o equipamento foi a primeira política pública direcionada a vítimas de violência no Brasil. "A ideia era oferecer um espaço diferenciado para a mulher, que seria atendida por outras mulheres, para que ela ficasse mais à vontade para falar a respeito desse assunto", lembra. Hoje, existem nove delegacias da mulher somente na capital paulista e 130 em todo o estado.

A partir da criação da delegacia, o governo passou a ter ciência e a enxergar a violência sofrida pelas mulheres, tanto agressões físicas quanto discriminações e ofensas. Para atendê-las integralmente, criou-se um setor de assistência social, dentro da própria delegacia, além de um abrigo para mulheres que não podiam voltar para casa por medo de serem mortas pelo marido. "Tudo começou a aparecer depois que se mostrou a realidade que muitas mulheres viviam dentro de casa", afirma Rosmary.

Para ela, uma das conquistas da delegacia foi mostrar que a violência doméstica não era normal e que havia possibilidade de denúncia. "Tínhamos que mostrar para o agressor que bater na mulher, mesmo que fosse a mulher dele, era crime e como crime seria tratado".

Gislaine Doraide Ribeiro Pato, que também foi delegada da mulher no estado e hoje trabalha na coordenação de todas as delegacias, destaca que, na época, a violência doméstica era invisível, ocorria entre quatro paredes e não havia nem abertura nem impulso para que as denúncias viessem à tona. "Foi a primeira política pública desenvolvida em prol da mulher. Foi um avanço, um marco, uma ação que resplandeceu", destacou.

Gislaine explica que vários fatores impedem a mulher de denunciar o companheiro agressor. Há o receio de desaprovação da família em casos de divórcio e de perder a guarda dos filhos. Também há a fragilidade emocional e a dependência financeira, além de situações de ameaça. "São fatores que ainda preponderam para que a mulher não consiga sair dessas amarras, quebrar tudo que faz com que ela continue sendo vítima", analisa.

A tradição familiar foi o principal entrave, no caso de Cássia. "Meu pai não queria que eu me separasse, então tinha que ficar", relembra. Ela conta que, nos episódios de violência, o próprio marido chamava a família dela para uma conversa e dizia que a companheira havia feito "coisas erradas" e, por isso, tinha apanhado. "Meu pai colocava a culpa em mim toda vez e passava a mão na cabeça dele", relata.

Somente aos 34 anos, após 17 anos de casamento, ela conseguiu se libertar do ciclo de violência que vivia.

"Eu não conseguia ver solução. Comecei a ter vontade de fazer alguma coisa porque um mês antes tinham morrido duas mulheres por conta de agressão e eu chorei muito. Eu lembro, porque eu falei assim: 'Já pensou, meus filhos estarão na televisão, falando isso de mim, quem vai cuidar deles? O pai vai estar na cadeia e eu, morta'". Com a ajuda de um amigo e de um advogado, ela conseguiu que o ex-marido saísse de casa. Uma medida cautelar, que vigora até hoje, obriga que ele fique a, pelo menos, 500 metros de Cássia e da casa em que ela vive com os três filhos.

Desafios

Para o vice-presidente, Michel Temer, houve grandes avanços no combate à violência contra a mulher nos últimos 30 anos. Ele cita como exemplos a Lei Maria da Penha (2006), que cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica, e a Casa da Mulher Brasileira, que reúne em um mesmo espaço serviços de assistência às mulheres vítimas de violência, como delegacia, juizado, Defensoria Pública e apoio psicossocial.

Ele reconhece, no entanto, que há ainda desafios para mudar o quadro de violência contra a mulher. "Há deficiências? Claro que há. Mas elas vão sendo combatidas com muito mais velocidade do que eram há 30, 40 anos. É uma evolução constante."

Delegada da mulher desde 1994, Gislaine destaca os desafios a serem enfrentados. "Precisamos amparar e tentar fortalecer essas mulheres que estão fragilizadas. Eu acredito que existam leis muito boas, como a Lei Maria da Penha, previsão constitucional de que todo mundo é igual, só que na prática precisamos ainda concretizar essa igualdade e estamos caminhando para isso", diz.

Para a coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública de SP, Ana Paula Lewin, a Lei Maria da Penha, que completa nove anos na próxima sexta-feira (7), já é uma realidade. "É uma lei que hoje tem aplicabilidade. Enfrentamos ainda muitas barreiras, temos muita dificuldade, o atendimento ainda não é o melhor, mas jamais podemos deixar de reconhecer que esse é um instrumento que realmente funciona e que incentiva, inclusive, as mulheres a buscarem ajuda", declarou.

Para Ana Paula, as medidas de proteção de urgência, estabelecidas na lei, são ferramentas importantes no enfrentamento imediato à violência doméstica. As medidas incluem proteção policial, encaminhamento ao hospital e acompanhamento para a retirada dos pertences pessoais da casa que dividia com o companheiro. "Não precisamos nem discutir se a mulher vai tomar providências depois, se o processo-crime vai continuar, mas é uma medida para já encerrar o ciclo da violência e para a mulher conseguir se libertar da violência", disse.

Estatísticas

A cada duas horas, uma brasileira é morta em situação violenta. Uma em cada cinco mulheres afirma ter sofrido algum tipo de agressão por parte de um homem. Os dados fazem parte do Dossiê Violência contra as Mulheres, plataforma multimídia online lançada ontem (5) pelo Instituto Patrícia Galvão.

Na capital paulista, onde Cássia sofreu agressão, os registros de violência contra a mulher aumentaram 10,4% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 1.779 boletins de ocorrência. No estado de São Paulo houve queda de 8% no registro de boletins de ocorrência no mesmo período. Em junho de 2014 foram 10.585 registros e em 2015, 9.742.

Na capital, as denúncias mais expressivas, em junho deste ano, dizem respeito a casos de ameaça (759 registros) e lesão corporal dolosa (716). Já no estado, foram registrados 4.614 e 3.752 denúncias desse tipo, respectivamente. Juntos, os dois crimes são responsáveis por 83% dos boletins de ocorrência na capital paulista. No estado, essa proporção é ainda maior e chega a 85,9%.

* Colaborou Ana Cristina Campos, de Brasília
** Nome fictício a pedido da entrevistada

fonte: Agência Brasil

Quinta, Ago 06 2015

Entidade se reuniu com a empresa e solicita continuidade no diálogo social.

Na última segunda feira (03), a diretoria da CONTRACS representada pelo seu presidente Alci Matos e pelo Secretário de Relações Internacionais Eliezer Gomes recebeu, em sua sub sede em São Paulo, os diretores de relações sindicais e Recursos Humanos da C&A Rodrigo Navarro e Carina Feliciano, respectivamente.

Na oportunidade, foi feito um resgate das últimas negociações entre a Contracs e a C&A e em seguida houve uma discussão sobre as relações sindicais entre a companhia e os trabalhadores e seus sindicatos, tendo os representantes da C&A declarado o interesse em avançar no sentido de melhorar essas relações com diálogo e atitudes reais.

Dentre os vários pontos levantados pela Contracs, o presidente Alci falou da importância de rever os critérios atuais que norteiam o PROPAR e o Secretário de Relações Internacionais, Eliezer Gomes, sugeriu que a empresa crie uma política de portas abertas com o objetivo de dialogar e assimilar com normalidade a ação sindical em suas unidades.

Essa nova conversa com a C&A, na visão dos diretores da Contracs, foi bastante importante e abriu novos horizontes para a continuidade do diálogo social entre as partes.

Ficou definido que após o término da consulta que está sendo feita aos sindicatos da base da Contracs haverá uma nova mesa para concluir as negociações do PROPAR referente ao período 2013/2014 e 2014/2015, e em ato contínuo já se define o cronograma de discussão para o período 2015/2016.

Segunda, Ago 03 2015

Neste domingo, 02, a Sede Regional de Linhares promoveu a décima edição do Torneio de Futebol Society dos Comerciários de Linhares. O evento começou por volta das 08h30 no Clube Belo Recanto, no bairro Palmital.

Participando pela primeira vez, os atletas comerciários da Loja Dual, deram show e conquistaram o título de campeão desta edição. Os Diretores Sebastião Cuzzuol e Vanderlei Soares, destacaram a importância desses eventos organizados pelo Sindicato. "São eventos como os de hoje que aproximam a categoria de sua entidade sindical", analisou Vanderlei. Já Sebastião Cuzzuol aproveitou para agradecer aos participantes, "mais uma vez todas as equipes estão de parabéns. As partidas foram bem disputadas e a qualidade dos atletas fizeram toda diferença".

Além do time campeão as equipes, Hiper casagrande e Casagrande (BNH) faturaram o segundo e terceiro lugar respectivamente. Foram premiados também o artilheiro da competição, Erivelton Thomaz (com seis gols) e o goleiro menos vazado, Gilmar Mello.

Sempre presente, a diretoria do Sindicomerciarios foi representada pelos dirigentes, Adriano Poubel (São Mateus), Jaldo Ferreira, Jeam Cabidelle e Rodrigo Rocha da Grande Vitória, além dos diretores de Linhares, Sebastião Cuzzuol e Vanderlei Soares.

A diretoria aproveitou ainda a oportunidade e lembrou aos trabalhadores e trabalhadoras que já está quase tudo pronto para a XXIII Festa de Confraternização dos Comerciários(as), que acontece no dia 7 de setembro no Sesc, Santa Cruz/Aracruz.

Quinta, Jul 30 2015

Expectativa da Marcha das Margaridas 2015 é reunir mais de 100 mil mulheres.

“Nós Margaridas do Campo, da Floresta e das águas, seguimos incansavelmente lutando para fazer o Brasil avançar no combate à pobreza, no enfrentamento à violência contra as mulheres, na defesa da soberania alimentar e nutricional e na construção de uma sociedade sem preconceitos de gênero, de cor, de raça e de etnia, sem homofobia e sem intolerância religiosa”, afirma a Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag e Coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Alessandra Lunas.

É que nos próximos dias 11 e 12 de Agosto, em Brasília, está previsto que mais de 100 mil mulheres, irão ocupar a capital do Brasil para participar da 5º edição da Marcha das Margaridas, grande referência na luta por direitos das mulheres do campo e da cidade, e que acontece a cada três anos.

A Marcha é uma ação coordenada pela CONTAG em parceria com a CUT, outras centrais e vários movimentos sociais. O nome Margaridas é em homenagem à Margarida Maria Alves, que foi brutalmente assassinada em Agosto de 1983. Margarida foi uma das mulheres pioneira das lutas pelos direitos dos trabalhadoras e trabalhadores rurais no Brasil.

“Seguimos denunciando, reivindicando, propondo e negociando ações e políticas públicas, que contribuam na construção de um Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, que é o tema da marcha neste ano”, destaca Alessandra.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) participa da Marcha das Margaridas desde a sua primeira edição, em 2000.

Para a vice-presidenta da CUT, que também faz parte da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (CONTAG), Carmen Foro, todas as participações da Central foram decisivas no processo de mobilização e construção de toda a pauta, na estratégia e no caráter da marcha.

Quinta, Jul 30 2015

Os advogados do ex-presidente afirmam no texto que a reportagem da Veja é repugnante O ex-presidente Lula entrou nesta quarta-feira (29) com uma ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista Veja desta semana. Os jornalistas Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinaram a reportagem são alvos da ação, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.

Os advogados do ex-presidente afirmam no texto que a reportagem da Veja “é repugnante, pela forma que foi escrito e pela absoluta ausência de elementos”. Eles também destacam que a “liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade”.

Em mais uma reportagem mirabolante, Veja cita uma suposta delação premiada de José Adelmiro Pinheiro, da OAS, que o mesmo teria decidido contar ao Ministério Público "tudo o que sabe sobre a participação do ex-presidente”. O executivo José Adelmário desmentiu a reportagem da Veja.

Na mesma edição, a revista da marginal pinheiros afirma que existe uma conta bancária em nome do senador Romário (PSB-RJ) na Suíça com R$7,5 milhões, quando o parlamentar foi eleito em 2014. O senador negou a reportagem da Veja e ameaçou processar a revista.

Nesta quarta-feira (29), Romário postou uma foto de Genebra na sua página no Facebook ironizando a revista: “Chateado! Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões”.

Confira a Nota à Imprensa

São Paulo, 29 de julho de 2015,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (29) com ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista VEJA desta semana.

São alvos da ação Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinam as reportagens de capa da edição 2.436, que chegou às bancas em 25 de julho passado, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.

"O texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte", destacam os advogados de Lula na ação. A peça reafirma também que, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "a liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade".

A reportagem repete práticas comuns a VEJA: mente, faz acusações infundadas e sem provas, apresenta ilações como se fossem fatos, atribui falas e atos, não tem fontes e busca atacar, de todas as formas, a honra e a imagem do ex-presidente Lula.

Segunda, Jul 27 2015

Comerciários e comerciárias de Venda Nova do Imigrante e região mais uma vez deram um show dentro e fora de campo durante o VI Torneiro de Society realizado pelo Sindicomerciários. O evento foi domingo, 26, na Área de Lazer/Piscina Avance.

Esse ano sete equipes participaram do torneio, e mais uma vez a final foi entre os times do Betini Móveis e Pagotto Supermercados. No entanto, dessa vez quem levou a melhor foi o time do Pagotto. 2x0 na final com gols dos artilheiros, Robson (camisa 02) e Robson (camisa 11).

Logo após os jogos foi realizada a cerimônia de entrega dos troféus. Além dos times, foram premiados também os artilheiros da competição, que este ano ficou dividido entre os atletas, Robson (camisa 02) e Robson (camisa 11). E o goleiro menos vazado da competição, Wellington Barbosa. Os três atletas são do time campeão.

Terminado a entrega dos troféus, o forró ficou por conta do cantor Raian Sart’y. Mais uma vez os comerciários e comerciárias compareceram em massa e a diversão contagiou todos os presentes. A diretora da Sede Regional de Venda Nova, Josinete Fonseca, comemorou o sucesso do evento, “esse é o quarto ano que o Sindicomerciários realiza esse evento em Venda Nova, e novamente os trabalhadores comerciários deram um show na participação”.

A dirigente aproveitou ainda para lembrar aos trabalhadores da Festa de Confraternização no próximo 7 de setembro. “Agora espero contar com todo mundo na nossa Vigésima terceira festa de Confraternização dos comerciários no dia 7 de setembro no Sesc de Santa Cruz/Aracruz”.

Estiveram presentes no evento para prestigiar os atletas os diretores de Cachoeiro de Itapemirim, Agnaldo Sassá e Gerúsia Gonçalvez, de Vitória, Jaldo Ferreira, Jeam Cabidelle e Warlley Giacomim, Para finalizar o evento diversos prêmios foram sorteados aos comerciários filiados.

Sexta, Jul 24 2015

Ao analisarmos a temática da mulher negra, pesquisas realizadas nos últimos anos demonstram a gravidade da situação enfrentada: a mulher negra apresenta o menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento mínimo, em condições precárias e de informalidade; e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente necessitam se empenhar mais e abdicar de outros aspectos de suas vidas, como lazer, relacionamento, maternidade.

Esta realidade, que manifesta resquícios do período de escravidão, tem sido transformada através da luta e da organização das mulheres negras na América Latina e no Caribe. Apesar de ainda em desvantagem, mais mulheres e, mais mulheres negras estão se inserindo na universidade e no mercado de trabalho, estão conquistando espaços importantes na economia, na sociedade, na política. Essas mulheres estão lutando para transformar a realidade, superar as desigualdades e construir uma nova cultura na sociedade, de combate à opressão de gênero e ao racismo.

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, é mais do que uma data comemorativa; é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. Foi instituído, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente.

Este dia nos coloca a importância de fortalecer laços com a América Latina e Caribe, de reconstruir estas relações com as cidades latinas, por uma rede de solidariedade e constituição de acordos e políticas internacionais.

Segunda, Jul 20 2015

A premiação do I Concurso Literário de Poesia da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT) ocorreu na noite do dia 15 de julho, durante a festa comemorativa do jubileu de prata da Confederação, no Club Homs, localizado na avenida Paulista, na capital de São Paulo.

O concurso foi criado com o objetivo de conhecer os trabalhadores/as poetas de nossa confederação, para tanto, pedimos que nossas entidades filiadas divulgassem o concurso junto à sua base, para que os trabalhadores tivessem a chance de escrever sobre nossas lutas e bandeiras históricas, descrevendo por meio de versos como é trabalhar em nossos ramos.

O concurso literário contou com a participação de 15 poesias de trabalhadores/as de diversos estados. Professores de literatura e português avaliaram as poesias escritas e as classificaram por nota. Os 10 finalistas foram divulgados no site da Contracs no último dia 10.

De Colatina, o dirigente do Sindicomerciários, Joãozinho, foi um dos premiados com a poesia, “Quantas lutas nesta história há”. O diretor não escondeu a felicidade em ser um dos finalistas do concurso, “fico muito feliz em participar do concurso e mais contente ainda de ser um dos premiados, a poesia simplesmente conta sobre nossas lutas em prol da categoria, e a Confederação tem parte importante nessa luta”, comemorou Joãozinho. Os três finalistas foram trazidos de seus respectivos estados e convidados a participar da celebração dos 25 anos da Contracs.

Leia abaixo poesia premiada:

Quantas lutas nesta história há - João Batista

“...Já poderia ter tido eu,
ou ainda posso ter, várias profissões,
Más desde muito jovem,
por várias questões
de comerciário, fui trabalhar
Sempre sindicalizado,
Minha família sabe, desde meu legado
“Quantas lutas nesta história há!...

“...No Comércio Trabalhei
Nele, dias de semana e dias
de Domingos Laborei,
Em meu sindicato
sempre acreditei
Das atividades sindicais participei
Dirigente Chequei
“Quantas lutas nesta história há!...

“Imaginava eu, no inicio de meu trabalho,
Em busca de uma vida melhor
Fazer vários cursos superiores
Más entrei em uma das
Mais importantes faculdades
a do movimento sindical,
“Quantas lutas nesta história há!...

“Descobri eu, que podemos mais,
Quando representado com honestidade
Unidos a força e coragem
Junto a nossa Confederação de verdade
“Quantas lutas nesta história há!...

“...Imagino eu, se não existissem
Trabalhadores, na base,
Que confiam
Nos sindicatos de nossa Confederação
Certeza tenho de fraqueza
Nossa classe, teria mais fracassos
Mas pela nossa glória,
Eles existem de fato.
Mirando sempre alvejar
Benefícios, realizações e conquistas
“Quantas lutas nesta história há!...

“... Jamais poderia eu,
deixar essas linhas
sem homenagear
grandes guerreiros e guerreiras
que muito contribuíram e
dedicaram seu tempo e suas vidas
nas lutas, desafios,
conquistas e avanços dessa classe
“Quantas lutas nesta história há!...

Terça, Jul 14 2015

Durante a reunião da direção nacional da Contracs na manhã desta terça-feira (14), o economista Airton dos Santos destacou que o Brasil vive um momento delicado em termos econômicos para o trabalhador. Segundo ele, a alta da inflação é o principal motivo, pois o trabalhador perde seu poder aquisitivo conforme os preços aumentam.

Já o segundo motivo destacado pelo coordenador de atendimento técnico sindical do Dieese é o baixo crescimento econômico do Brasil. Do ponto de vista do trabalhador, Airton exemplificou que o não crescimento econômico quer dizer redução de emprego e de salário. “Como os salários-nominais não podem ser reduzidos, então o que as empresas fazem é demitir quem ganha mais e contratar outros por um salário bem menor e tem uma perda salarial nominal.” O exemplo de Airton ilustra a popular e temível rotatividade, que atinge especialmente o setor do comércio e seus trabalhadores/as.

Entre os fatores que contribuíram com este cenário está a queda da indústria brasileira, que passa por um momento sério de perda do tamanho e da importância da produção de riqueza no Brasil. Airton afirmou que desde 2002 os produtos primários exportados pelo País tiveram aumento de preços internacionais aumentando a receita brasileira. Para ele, o Brasil soube aproveitar este momento para melhorar o padrão de vida dos menos favorecidos e aquecendo a economia.

No entanto, o técnico do Dieese afirmou que a valorização do Real ante as moedas internacionais somado ao aumento do poder de compra da população fez com que o consumo de produtos internacionais crescesse, enfraquecendo a indústria nacional e refletindo em outros setores da economia. “Não há nenhum país no mundo que seja desenvolvido e tenha uma indústria fraca e é isso que caracteriza sua potência: uma indústria forte. A moeda nacional ficou valorizada demais neste período, mas não corresponde a uma indústria forte.” reiterou.

Com a crise internacional, no entanto, o preço dos produtos exportados pelo Brasil caiu quase pela metade gerando queda no preço das mercadorias e na competitividade da indústria brasileira no cenário internacional e nacional.

Airton pontuou que possivelmente o Governo Brasileiro se equivocou por não ver que o preço das matérias-primas em alta não duraria para sempre. “A economia capitalista não cresce indefinidamente e tem ciclos de crescimento – conforme conta a história do capitalismo que há crises e momentos que a economia cresce e depois vem uma descida e tanto.” Para ele, o Brasil não devia ter deixado o Real se valorizar tanto. O economista alerta que este foi um erro estratégico e que o importante era ter protegido a indústria para torná-la forte.

Entre outras críticas à política econômica “pré-crise”, o técnico do Dieese elencou a retenção dos preços das tarifas como energia e gasolina e a contenção do câmbio para controlar a inflação. “Embora o consumidor possa deixar de comprar produtos importados [devido à alta dos preços], a indústria depende de materiais importados e não consegue segurar, por isso, repassa o valor para os produtos nacionais que usam produtos importados.”

Segundo Airton, para conter a inflação o governo aumentou a taxa de juros favorecendo os ricos e o setor rentista e, consequentemente, diminuindo o setor produtivo, os empregos e a produção de riqueza. Para ele, o aumento dos juros deve ser feito no momento em que a economia está aquecida para reequilibrá-la. “Ao aumentar taxa de juros, o governo dá um recado para a comunidade econômica internacional e nacional de que o País está empenhado em conter o desequilíbrio econômico que estamos passando.”

Airton pontuou que os custos sociais para voltar a crescer estão sendo grandes e, talvez, possam se aprofundar caso a política do salário mínimo e os programas sociais sejam questionados. “Nós temos as nossas fragilidades econômicas que podem ser consertadas, mas os meios de comunicação e a oposição estão decretando que o País está acabado. Como consertar a economia se do ponto de vista politico estamos vivendo este caos?”

Para ajudar o trabalhador, Airton destaca o movimento sindical como uma alternativa à crise embora ressalte sua desunião. “Nós não temos esperança de que o Congresso Nacional possa mudar este cenário. Tem que ir para a rua e discordar da política econômica do governo, mas sustentar o governo e a presidenta porque a saída eventual de queda para impeachment vai jogar o País em uma situação muito pior. Precisamos reagir enquanto movimento organizado e ir para a rua toda hora dizer não à política econômica e dizer sim aos projetos sociais de inclusão e a quem foi eleito democraticamente para ser presidente da república.”

Na quarta-feira (15), a direção da Contracs receberá o jurista e docente em direito Jorge Luiz Souto Maior e o advogado de entidades sindicais Maximiliano Garcez para tratar do PLC 030 - da terceirização e encontrar possíveis caminhos para atuar no combate à precarização dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.

Terça, Jul 14 2015

Na noite desta segunda-feira, 13, foi realizado na Assembleia Legislativa uma sessão solene em que os deputados estaduais tiveram a oportunidade de homenagear com a mais alta honraria do Parlamento Capixaba, a Comenda Domingos Martins, 20 pessoas e outras 55 pessoas com o título de Cidadania Espírito-Santense.

É exclusividade da Assembleia Legislativa a concessão de títulos de cidadania a quem não nasceu no Espírito Santo, mas que de alguma foram contribuíram com o desenvolvimento do Estado. E cada deputado teve o direito de indicar alguém.

O deputado Nunes, fez questão de homenagear o presidente do Sindicomerciários, Jakson Andrade, por todo o seu histórico no movimento sindical do estado e sobretudo pelas lutas e conquistas acumuladas ao longo desses anos para uma das mais importantes categorias do Brasil, os comerciários e comerciárias.

Por sua vez, Jakson ficou agradecido pelo título e pelo reconhecimento do deputado. "Nasci em Minas, mas foi aqui no Espírito Santo que comecei minha caminhada, portanto fico muito feliz e honrado em receber esse título e espero continuar junto com a diretoria do Sindicomerciários buscando mais e melhores condições de trabalho para os comerciários", disse ele.

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