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Notícias Gerais

Notícias Gerais (472)

Sexta, Nov 24 2017

A CUT e demais centrais - Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas – decidiram realizar, no dia 5 de dezembro, uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos.

A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP) e que deve ser votada no dia 6 de dezembro, é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o desmonte da Previdência agrava ainda mais a situação dos trabalhadores que já foram duramente atacados com o desmonte da CLT. 

“A reforma Trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase impossível contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de reforma da Previdência”, diz Vagner. 

O secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, lembra que a reforma Trabalhista pode ficar ainda pior, tendo em vista as mais de 800 emendas apresentadas à MP de Temer que altera a nova lei trabalhista aprovada este ano. “Imagine somar a essa tragédia a possibilidade de trabalhar a vida inteira e não se aposentar”.

É por isso que a greve nacional deve contar com o apoio, mobilização e participação de todos/as trabalhadores/as. “Todo brasileiro independentemente da categoria tem motivo de sobra para cruzar os braços e ir às ruas no dia 5 de dezembro. Todos sofremos com o desmonte da previdência”, argumenta Sérgio.

A partir da semana que vem, diz Sérgio, vamos realizar amplas mobilizações nas bases – assembleias, atos, debates e outras atividades – para alertar, informa e mobilizar a classe trabalhadora do País sobre a importância da participação na greve que é contra a reforma da Previdência Social e pelos direitos.

Segunda, Out 30 2017

Governo derruba liminar, realiza leilão e consuma mais um ato de entrega do Pré-Sal brasileiro para multinacionais estrangeiras.

Com duas horas de atraso, o leilão foi realizado e o total arrecadado – R$ 6,15 bilhões – foi abaixo até dos R$ 7,75 bilhões que o próprio governo golpista, entreguista e ilegítimo de Michel Temer (PMDB-SP) previa.

A AGU (Advocacia Geral da União) derrubou, nesta sexta-feira (27), a liminar do Juiz Federal de Manaus, Ricardo Sales, que havia suspendido o leilão de dois lotes do Pré-Sal na noite desta quinta-feira (27), alegando, para isso, risco de prejuízo ao patrimônio público pelo lance inicial, considerado baixo. 

Para José Maria, coordenador geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), a liminar do juiz do Amazonas demonstrou que nem todo o Judiciário está omisso com relação ao futuro do país, mas, infelizmente, tem muitas autoridades coniventes com a entrega ‘completa’ do patrimônio nacional.

“É triste ver o Brasil doando o petróleo a um centavo a grandes empresas internacionais. Nossa soberania está indo para o ralo, junto com nossos empregos e o desenvolvimento do país”, falou.

O presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, também lamentou profundamente a derrubada da liminar do juiz do Amazonas e o resultado do leilão. Para ele, "a entrega do Pré-Sal, patrimônio do povo brasileiro, para grupos internacionais a um centavo o litro, é mais um crime do governo ilegítimo de Temer contra o Brasil e contra os brasileiros".

O valor pretendido com a venda pelo governo de R$ 7,75 bilhões, não alcançado no leilão, é importante ressaltar, representa pouco mais da metade do bônus de licitação do campo de Libra (entregue na primeira rodada de licitações), denuncia a FUP.  O valor de Libra foi de R$ 15 bilhões e não há, segundo o juiz que pedia a suspensão do leilão, “justificativa plausível para que os valores sejam tão baixos e tão lesivos ao patrimônio público”.

E nem o valor irrisório para tamanha riqueza, o governo conseguiu, o que para Vagner “é um acinte e só acontece porque estamos vivendo um período tenebroso de desrespeito ao Estado de direito”. 

“Ao invés de ser investigado e punido por seus crimes de corrupção, o ilegítimo continua livre para vender as nossas riquezas naturais a preço de banana, prejudicando a classe trabalhadora e os mais pobres que seriam os mais beneficiados com melhorias na saúde e na educação com milhões de reais dos royalties", completou o presidente da CUT.

O petroleiro e secretário nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, também criticou a cobertura da imprensa que a imprensa faz sobre o leilão. Segundo ele, a entrega do pré- sal é um crime que a sociedade jamais perdoará.

“É lastimável que um tema tão importante para o povo seja tratado de forma distorcida, com informações apenas sobre o bônus que as multinacionais pagarão. Por que não fazem matérias dizendo quanto a sociedade brasileira vai perder em renúncia fiscal? Estamos falando em perdas de mais de 1 trilhão de reais! ”, afirma Roni.

Fonte: Cut

Segunda, Out 23 2017

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência do Senado dedica o dia de hoje (23) à leitura do seu relatório, resultado de seis meses de audiências públicas, estudos e análises de especialistas diversos e entidades governamentais sobre o tema. A principal constatação do texto, de autoria do senador Hélio José (Pros-DF), é de que os critérios utilizados pelo Executivo são considerados equivocados pela maior parte dos estudiosos do tema e, por isso, apontam para uma situação deficitária na Previdência Social, por incluir nos seus gastos, também, despesas com a seguridade. 

O relatório apresenta a minuta de dois Projetos de Lei (PLs) e quatro Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Dentre as alterações propostas, os parlamentares pedem que sejam retiradas da contabilidade referente à Previdência as despesas com pagamentos de benefícios de aposentadoria e pensão dos servidores públicos civis e militares. 

Os PLs e as PECs propõem, ainda, a desconsideração de renúncias e desonerações diversas que impactam diretamente nas contas do setor e a extinção do Refis na sua concepção atual.

As outras recomendações feitas pelo documento são voltadas para maior apuro com fraudes e erros nos pagamentos de benefícios previdenciários, medidas como a reestruturação das auditorias fiscais, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e de serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, pede-se que seja revista a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública e o sistema que permite a decadência dos débitos originados por contribuições sociais.

“Tecnicamente, é possível afirmar com convicção que inexiste déficit da Previdência Social ou da Seguridade Social, e que o eventual resultado negativo deve ser observado sobre o prisma do conjunto agregado das contas públicas, que poderá resultar em déficit ou superávit, a depender do comportamento da arrecadação e da administração das despesas em um determinado exercício fiscal”, destaca o texto. 

“Nesta ótica, são absolutamente imprecisos, inconsistentes e alarmistas, os argumentos reunidos pelo governo federal sobre a contabilidade da Previdência Social, cujo o objetivo é aprovação da PEC 287, de 2016 – referente à Reforma da Previdência”, completa o documento da CPI.

‘Manipulação de dados’

“Não conseguimos enxergar déficit. O que conseguimos aqui, com toda a investigação feita, foi provar que não existe déficit na Previdência”, disse Hélio José (Pros-DF). O parlamentar acusou o governo de “manipular dados para forçar a aprovação da PEC que está em tramitação na Câmara. 

Já o presidente da CPI, senador Paulo Paim (PT-RS), afirmou que não há necessidade da reforma com base nos dados apurados pela comissão –, que reuniu 268 documentos de diversas entidades, 31 tabelas e 15 gráficos e ouviu 140 pessoas em audiências públicas e debates. “A recomendação que fazemos é que haja uma reformulação no sentido de aprimorar a gestão sem tirar direitos dos trabalhadores”, disse Paim.

De acordo com os senadores que integram a CPI, se os recursos que hoje são sonegados fossem recuperados, se houvesse cobrança efetiva aos grandes devedores, e passassem a ser estabelecidos outros critérios aos programas de isenção fiscal em vigor, o país teria um fundo de R$ 3 trilhões para a Previdência Social.

‘Desenvolvimento da nação’

“Considero preocupante a tendência dominante de que a Previdência Social é um problema, “quando na verdade é dela que surgem as melhores soluções para o desenvolvimento de uma nação forte economicamente”, afirmou o relator. 

Hélio José também disse que se a PEC 287 for aprovada, poderá significar “o fim da Previdência Social pública”. “Isto, em favor de um projeto privatista para o sistema, projeto este que pode levar à perda de direitos, à redução de benefícios, bem como ao desmonte definitivo do projeto de Estado de bem-estar social, em sua forma originalmente concebida pelo legislador constituinte originário”.  

Ele citou como exemplo o fato de que, entre os principais devedores da Previdência, estão empresas como a JBS, com um passivo de R$ 2,1 bilhões, a Associação Educacional Luterana do Brasil (R$ 1,8 bilhão), Marfrig Global Foods (R$ 1,1 bilhão), Caixa Econômica Federal (R$ 1,2 bilhão), Banco do Brasil (R$ 1,1 bilhão), entre outros. 

“Mesmo assim, muitas destas empresas obtiveram vultosos empréstimos do BNDES a despeito de sua sabida condição de grandes devedoras. Mais grave ainda é o fato de empresas estatais também deverem à Previdência”, observou. “Com todo esse complexo cenário, falar simplesmente de déficit da Previdência, a partir do comportamento das receitas e despesas atuais da seguridade social como um todo, é mitigar a realidade.", destacou o senador. 

Os trabalhos da comissão foram suspensos por volta do meio dia e serão retomados às 14h. Hoje está prevista apenas a leitura do relatório, que possui perto de 300 páginas. Logo após será iniciada a discussão e marcada data para a votação do documento, numa outra sessão da CPI.

Em entrevista a Marilu Cabañas e Glauco Faria na Rádio Brasil Atual, o  presidente da CPI, Paulo Paim, comentou o fato de a dívida da Previdência Social não receber o devido destaque na imprensa tradicional. "Uma boa parte da grande mídia tem entre seus clientes os grandes devedores", diz. "Chamei todos os devedores lá (na CPI), bancos, empresários, sabe o que eles dizem? Devo, não pago, estou discutindo na Justiça e renegociando um novo Refis. É um escândalo, pior que a Lava Jato."

Segunda, Out 23 2017

Para as centrais sindicais formalmente reconhecidas, a Portaria 1.129, do Ministério do Trabalho, "atende a interesses espúrios de uma pequena parcela de maus empresários, principalmente do setor ruralista e do agronegócios", em detrimento de trabalhadores vulneráveis à exploração, além de contrariar normas internacionais das quais o Brasil é signatários. Em nota, CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT repudiam a medida que dificulta o combate ao trabalho escravo no país e exigem sua revogação. 

"Esta ação unilateral e sem a promoção de qualquer tipo de diálogo com a sociedade é a mais clara demonstração de que este Governo virou as costas para os cidadãos, não se importa com os interesses do coletivo para agradar somente os representantes do lado mais perverso do capitalismo selvagem", afirmam as entidades, que citam ainda as leis 13.429 (terceirização) e 13.467 ("reforma" trabalhista), sancionadas recentemente pelo governo Temer.

Para as centrais, ao dificultar a fiscalização e a punição para a prática do trabalho escravo, e aprovando as leis, o governo "promove uma inversão no sentido do que é o direito do trabalhador para construir uma legislação de ampla proteção à empresa e ao empregador".

"As centrais sindicais brasileiras, ao longo de muitas décadas, vêm promovendo inúmeras ações pelo fortalecimento do conceito de trabalho decente, para enfrentar as práticas análogas a escravidão e o trabalho infantil, o que vinha mostrando um bom resultado graças às duras medidas que eram adotadas contra as empresas ou locais de trabalho que eram flagrados com irregularidades", acrescentam.

Os sindicalistas citam a criação dos grupos móveis de fiscalização, em 1995. Desde então, mais de 50 mil pessoas foram resgatadas da condição de trabalho análogo à escravidão, e o Brasil, assinalam, "se tornou referência mundial no combate ao trabalho escravo".

Dirigentes das centrais se reuniram nesta semana, na sede do Dieese, em São Paulo, para discutir a organização do dia nacional de protestos, marcado para 10 de novembro. A data é véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista.

Segunda, Out 09 2017

Luta contra implantação da reforma trabalhista foi foco do seminário de planejamento da direção da CNM/CUT, encerrado nesta quinta (5) em Cajamar (SP).

Foi encerrado nesta quinta-feira (5) o seminário de planejamento da direção plena da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT). A atividade foi iniciada na terça-feira (3), no Instituto Cajamar (interior de São Paulo), com debate sobre os desafios e impactos da reforma trabalhista.

Este debate contou com a participação de presidentes de Sindicatos e Federações da categoria, do secretário de Administração e Finanças da CUT, Quintino Severo, e representantes da direção e do Coletivo Jurídico do Macros setor da Indústria da CUT (MSI), que reúne entidades dos metalúrgicos, químicos e trabalhadores no vestuário, na alimentação e na construção.

O foco do debate e das ações imediatas definidas no seminário é a defesa dos direitos dos trabalhadores, para combater o retrocesso que as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) vão provocar a partir de 11 de novembro, data em que a reforma entra em vigor.

Ao final da atividade, os sindicalistas aprovaram a intensificação da campanha da CUT de coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) de anulação da reforma e a realização de plenárias estaduais para que os dirigentes e os militantes se apropriem de todas as informações necessárias para lutar contra a retirada de direitos.

“O papel da CNM/CUT é apontar o caminho da luta e é isso que fizemos neste seminário. A tarefa de cada dirigente agora é orientar o caminho para os90 sindicatos filiados, construindo a unidade de ação por nenhum direito amenos. A hora é de conduzir o enfrentamento. Resistir à reforma trabalhista é resistir ao golpe”, destacou o presidente da Confederação, Paulo Cayres, no encerramento do evento. “A reforma só será derrotada com organização e mobilização dos trabalhadores. Nossos dirigentes saíram do seminário com a compreensão de que será fundamental sua unidade com as bases sindicais para articular a resistência”, avaliou Loricardo de Oliveira, secretário geral da CNM/CUT.

Cayres ressaltou ainda a necessidade do empenho das entidades sindicais para garantir o restabelecimento da democracia e do projeto de governo defendido pelos trabalhadores na eleição de 2018. Ele assinalou também que essa luta passa pela defesa e apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não podemos esperar nada desta Justiça parcial. Não podemos esperar que ela condene o companheiro Lula. Se não agirmos, seremos cúmplices”, destacou. Propostas Loricardo explicou que, além da luta imediata contra a reforma, o seminário da direção teve o objetivo de estabelecer as ações da Confederação até o final do mandato da atual direção (que se encerra em 2019), a partir das resoluções provadas no 9º Congresso da entidade (em abril de 2015).

“O nosso Congresso aconteceu em outra conjuntura, antes do golpe. Assim, neste seminário planejamos nossa atuação para os próximos dois anos, visualizando os desafios que teremos, entre eles a eleição de 2018”, afirmou o secretário geral. No seminário, os sindicalistas lançaram propostas para a plataforma dos trabalhadores para as eleições do próximo ano, a partir do debate sobre política industrial e o desenvolvimento com inclusão social. “Agora, vamos detalhar nossas propostas com o foco na distribuição de renda, manutenção de direitos, crescimento industrial com empregos de qualidade e o estabelecimento de políticas afirmativas para combater a discriminação e o preconceito que avançaram com o golpe.

Mas o nosso olhar é o do movimento sindical, com o foco no local de trabalho”, pontuou Loricardo. Ao final do seminário, os dirigentes da CNM/CUT reafirmaram o seu apoio à campanha internacional contra a precarização no trabalho deflagrada pela IndustriALL Global Union, a federação internacional dos trabalhadores na indústria, destacando a importância da solidariedade de classe.

Quarta, Out 04 2017

Como se não bastasse o rolo compressor que o Governo Temer e seus deputados têm passado por cima de nossos direitos de aposentar, de trabalhar e até de morar; nos mesmos bastidores, bancadas conservadoras movem suas peças no campo dos costumes.

Silenciosos quando ganham, e barulhentos quando perdem espaço e diante do furacão de retrocessos, às vezes nem nos damos conta do tamanho da tragédia. São como serpentes famintas querendo engolir a diversidade, a arte e as diversas maneiras de pensar e ser.

Na semana passada, o Brasil todo acompanhou com indignação a decisão do Juiz que confrontou uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais da área de aplicarem tratamentos como o de “Reorientação Sexual”, ou seja, um tratamento psicológico para pacientes que “não se sentem confortáveis em ser gays”.

O magistrado utilizou-se da noção de liberdade de exercício de profissão dos psicólogos. Parece piada, mas às vezes dão nomes bonitos a ações perversas e utilizam palavras como liberdade. Que ironia. As redes sociais ficaram tomadas por manifestações de apoio à liberdade de orientação sexual e de gênero. Houve manifestações de artistas, intelectuais e movimentos populares. Esse fervor também tomou as ruas, espalhando-se por todo o Brasil. Ao mesmo tempo em que parcelas menores, mas não menos assanhadas, bradavam pelo fim da “ideologia de gênero”, felizes pela decisão do juiz, pois essa ação é mais uma brecha aberta para validar a violência e o preconceito.

No país que mais mata mulheres, homossexuais, transexuais e jovens negros, essa decisão não fere somente a Constituição, mas também a possibilidade de combater o vetor do problema, que é o preconceito. Esse juiz não fala por si próprio, ele fala também por vozes que têm exercido discriminação por meio de gestos, palavras e também da omissão. Ele age favorecendo a intolerância e a violência.

Assistimos as faces de um país que dia-a-dia fenece sob os mandos de uma classe política, vestida de deputados, hipócritas defensores da família, mas que fazem esbórnia com o dinheiro do trabalhador, de uma classe econômica que tem tomado paulatinamente nossos direitos e exploram cada vez mais nossos corpos e nossos desejos.

Nesse cenário, a população que mais sofre é a que nunca deixou de sofrer – a classe trabalhadora. É preciso que entendamos que liberdade e intolerância não podem dividir o mesmo espaço.

Segunda, Out 02 2017

Diversas categorias de trabalhadoras e trabalhadores, entre outras entidades, preparam uma ampla mobilização contra a privatização e o sucateamento das empresas e serviços públicos brasileiros realizados pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB).

Na próxima terça-feira, dia 3 de outubro, bancários, eletricistas, petroleiros e moedeiros são algumas das categorias que estarão reunidas na cidade do Rio de Janeiro, em manifestação contra a entrega do patrimônio público para empresas estrangeiras e em defesa da soberania nacional brasileira.

O ato acontecerá às 11h em frente ao prédio da Eletrobrás, na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade.

Também participam a Federação Única dos Petroleiros (FUB), a Frente Brasil Popular, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Plataforma Operária e Camponesa da Energia e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

De acordo com as entidades, a mobilização visa destacar a importância do Estado brasileiro na economia nacional para garantir o desenvolvimento econômico e social da população.

Para isso, o dia escolhido é simbólico: há 64 anos, no dia 3 de outubro de 1953, o presidente Getúlio Vargas criou a Petrobras através da Lei 2004, que instituía o monopólio estatal da exploração, do refino e do transporte do petróleo.

O programa do governo de Temer e sua base aliada tucana, no entanto, têm posto em prática uma ampla política de privatização do patrimônio público brasileiro sem diálogo com a população. Em agosto, o presidente golpista anunciou a privatização de 57 empresas e projetos, incluindo a Casa da Moeda e aeroportos.

A Petrobras também é alvo dessa política. O governo colocou à venda 90% da participação da empresa na gestão da Transportadora Associada de Gás. Segundo a FUP, o governo também está vendendo campos de pré-sal a empresas estrangeiras a preços rebaixados.

Segunda, Out 02 2017

Após virar alvo do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte, o presidente da Lojas Riachuelo, Flávio Rocha, passou a atacar o órgão ministerial. Em suas redes sociais, Rocha vem promovendo uma série de críticas ao trabalho do Ministério Público do Trabalho que, segundo ele, tem perseguido sua empresa e, com isso acabará com os empregos na indústria.

A ação do MPT é contra a empresa têxtil Guararapes — dona da Riachuelo — devido à terceirização das facções de costura no interior do estado. Segundo o MPT, a terceirização é legal, mas a Riachuelo deve responder quanto aos direitos trabalhistas dos trabalhadores dessas facções devido à “existência de subordinação estrutural e responsabilidade solidária”. O valor da ação é de R$ 37,7 milhões, que segundo o MPT corresponde a parte do lucro obtido com o trabalho das facções.

A notícia desta ação gerou uma reação em cadeia. Desde o presidente da Riachuelo até os empregados iniciaram uma campanha alegando que a ação não protege o trabalhador. Ao contrário, coloca em risco o trabalho deles. Nesta quinta-feira (21/9), centenas de trabalhadores foram até a sede do MPT do Rio Grande do Norte protestar contra as ações do órgão. A causa ganhou apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), que publicou vídeos desse protesto, dizendo que o MPT é contra os empregos no estado.

Pelas redes sociais, Flavio Rocha disse que a “perseguição” do Ministério Público do Trabalho contra a indústria vem desde 2008, e que por isso a empresa reduziu de 60% para 20% suas operações no Rio Grande do Norte, estado onde nasceu a empresa.

Pelo Instagram (veja ao final da notícia), junto a um vídeo de trabalhadores contrários à ação do MPT, Flávio Rocha se dirigiu diretamente à procuradora Ileana Neiva Mousinho, afirmando que ela tem prejudicado o estado, uma vez que a empresa teve que transferir suas atividades para outras localidades. Disse ainda que existem exigências absurdas que não são feitas a qualquer concorrente.

Depois, em outra rede social, ele explicou que seu objetivo não foi atingir a honra da procuradora. “Se fui enfático na críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas”, disse, ao se desculpar. Na sequência, afirmou que sua posição é “a favor de práticas trabalhistas mais modernas, já aprovadas pela recente reforma, em linha com o que se pratica na grande maioria dos países”.

Até mesmo o governador do RN,  Robinson Faira (PSD) entrou no debate para “salvar empregos”. De acordo com o portal G1, em um ato ocorrido no último dia 17 de setembro, o governador afirmou que não tem como objetivo afrontar o Ministério Público, mas que esta ação “pode gerar um enorme problema social, causando o desemprego de milhares de pessoas no interior do estado”.

De acordo com o governo do Rio Grande do Norte, um total de 62 facções, que empregam 2,6 mil pessoas em cidades do sertão potiguar, podem ser prejudicadas. Em 2016, o setor teria movimentado cerca de R$ 100 milhões na região.

Segunda, Out 02 2017

Nova edição da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope aponta que 77% da população considera o governo de Michel Temer ruim ou péssimo. A taxa de aprovação ficou em apenas 3%, que acham o governo ótimo ou bom. Segundo o levantamento, 89% não aprovam a maneira de Temer governar e 92% disseram não confiar no atual presidente da República – apenas 7% aprovam o modo Temer de governar e 6% afirmaram que confiam no presidente.

Dos entrevistados, 16% consideram o governo regular e outros 3% disseram não saber ou não responderam.

O resultado vem em momento delicado, em que Temer se prepara para enfrentar a votação da denúncia por organização criminosa e obstrução de Justiça na Câmara e enfrenta divisões na base aliada do Congresso. Revela ainda que, apesar dos discursos de recuperação da economia, o prejuízo sentido pelos brasileiros com as medidas do governo são grandes.

Em março de 2016, quando o governo de Dilma Rousseff estava em seu momento de mais forte bombardeio da imprensa e do Congresso, a presidenta que acabaria deposta tinha 10% de aprovação, e seu governo era rejeitado por 69%.

Comparações com governo Dilma

O governo Temer é pior que o de Dilma para 59% dos ouvidos pela atual pesquisa CNI/Ibope (eram 52% na pesquisa do mês de julho). Apenas 8% avaliaram que está melhor, enquanto para 31% as duas gestões são iguais e 2% não souberam ou não responderam. 

As ações do governo Temer voltadas para o meio ambiente tiveram queda de aprovação de 21% para 15% e aumento da desaprovação de 70% para 79%. Na área de educação, as políticas tiveram queda na aprovação de 22% para 17% e aumento na desaprovação de 75% para 81%.

Entre as notícias lembradas pela população que levaram ao aumento da rejeição ao presidente, foi apontada em primeiro lugar as que citam casos de corrupção (23%), seguidas das notícias relacionadas à Operação Lava Jato (11%) e da apreensão de R$ 51 milhões em apartamento ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (7%). 

As demais foram a liberação da exploração da Amazônia, junto com desmatamento na região e venda de recursos naturais do Brasil (5%). E, por fim, a possibilidade de a Procuradoria-Geral da República anular o acordo de delação da JBS (4%).

A pesquisa, a terceira realizada pelo Ibope sob encomenda da CNI divulgada este ano, tomou como base um universo de 2 mil eleitores ouvidos entre os dias 15 e 20 de setembro, em 126 municípios. 

Na última edição, divulgada em julho passado, o percentual de entrevistados que aprovava o presidente, que era de apenas 5%, conseguiu cair este mês para os 3% apontados desta vez. A rejeição aumentou de 70% em julho, para 77%

Discussão sobre Amazônia pesou

A pesquisa tem nível de confiança da ordem de 95% – levando-se em conta uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Temer pode estar, portanto, a um ponto de percentual de não ser aprovado por ninguém.

O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato Fonseca, considera que além da crise econômica e do desemprego, os dados sugerem que a discussão sobre exploração dos minérios na Amazônia ajudou a piorar a avaliação do governo.

Quarta, Set 13 2017

Empresários e sindicalistas criticaram na manhã desta terça-feira (12) a política econômica do governo durante reunião aberta no Palácio do Planalto com a presença do presidente Michel Temer e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Chamados ao palco pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, 10 líderes empresariais e sindicais apontaram problemas na condução da economia, como baixa geração de empregos, falta de crédito, ausência de investimentos, negociação de débitos tributários e burocracia, entre outros.

As reclamações foram reunidas em um documento e entregues a Temer. Os representantes das empresas e dos sindicatos almoçarão com Temer no Palácio da Alvorada.

"O BNDES precisa aplicar o máximo e temos um problema, porque há dificuldades com os agentes. Se não houver a disposição e boa vontade dos agentes, fica tudo engessado", afirmou Skaf.

O presidente da Fiesp ainda afirmou que é a favor de um "meio termo" na proposta do novo Refis, que ainda está em debate entre a equipe econômica e o Congresso.
"Nós queremos um meio-termo da proposta do Refis, nem o que o governo apresentou nem o que o relator sugeriu", afirmou.

O deputado federal e presidente da Força Sindical Paulinho da Força (Solidariedade) afirmou que a economia começa a dar "alguns sinais de crescimento". "Mas é preciso mais. Havia um período em que era possível parcelamentos em 90 meses. É necessário retomar isso", disse.
Paulinho afirmou que Meirelles "deveria se encarregar da questão dos juros". "O BC tem acertado na contínua queda dos juros, mas é preciso reduzir mais".

O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, também citou Meirelles em seu discurso. "Meirelles é meu amigo, você sabe disso, não é?", disse, provocando risadas.
Nessa hora, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, (PMDB-CE) fez gesto de mais ou menos com a mão.

RECESSÃO

O ministro da Fazenda, que falou após os empresários e sindicalistas, enfatizou que o Brasil enfrentou a pior recessão da história e reafirmou que, na avaliação da equipe econômica, o país estará crescendo a uma taxa de 3% no início de 2018.

"Não devemos nos enganar, essa recessão tem causas profundas e as consequências que estamos enfrentando são sérias", afirmou.

Meirelles disse ainda que o crescimento econômico já se dissemina por todos os setores. "Nossa previsão para o crescimento de 2017 ainda é uma média de 0,5%, mas com viés de alta", disse.

"A sociedade ja tem evidências pontuais de que a economia está crescendo. Estamos fazendo um trabalho sério, profundo, para que no futuro o país passe a crescer a taxas mais elevadas do que seria a tendência hoje, ao redor de 4%", declarou.

O ministro da Fazenda ainda destacou a importância de aprovação das reformas.
"A mensagem é: vamos trabalhar, cada um cumprindo sua função, seu dever", disse Meirelles.

Em resposta às críticas, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, presdente ao evento, disse que o banco de investimento desembolsou nos últimos seis meses, descontando projetos em infraestrutura, 60% de sua carteira de crédito para micro, pequenas e médias empresas.

Ele defendeu ainda a retomada de obras paralisadas e disse que é necessário separar as grandes empresas que cometeram irregularidades das que atuaram com padrões éticos. E que as últimas não podem ser afetadas por mal-feitos.

"Aqui os senhores falaram e tiveram resposta. E a síntese de falar e ouvir significa diálogo", disse Temer.

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